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A realizar-se na Sérvia, uma das grandes potências do futsal mundial, este Mundial contou com a presença de 16 equipas na vertente masculinas e seis na feminina.
No feminino, e devido ao reduzido número de equipas inscritas, a organização optou por criar um grupo único onde todas as equipas iriam jogar entre si, saindo vencedor o conjunto com mais pontos arrecadados.
Brasil, Campeã em título, e Portugal, Vice-Campeã em titulo, eram as grandes favoritas à luta pelo ceptro. Como seria de esperar, ambas as Selecções desembaraçaram-se sem grandes dificuldades das suas adversárias.
As comandadas de Jorge Brás começaram por bater por 7-3 a França, seguindo-se a Rússia, Sérvia e Grã-Bretanha, pelos parciais de 4-0, 18-1 e 7-0.
No jogo que decidiria a nova Campeã do Mundo, as brasileiras voltaram a demonstrar que ainda estão num patamar superior a Portugal, tendo batido por 9-1 as portuguesas.
No masculino, o quadro competitivo ficou organizado em quatro grupos de quatro equipas, tendo Portugal sido colocado conjuntamente com a Polónia, Montenegro e Uruguai no Grupo B.
Portugal estreou-se com um empate a duas bolas frente à Polónia, tendo posteriormente batido por 3-1 Montenegro e 2-1 o Uruguai. Apesar destes bons resultados, a Polónia haveria de classificar-se em 1º lugar do grupo devido ao “goal-average”, o que ditou nos quartos-de-final um escaldante Portugal x Rússia.
Neste embate entre Campeões do Mundo, os atletas da antiga ?cortina de ferro? levaram a melhor sobre os lusitanos e acabaram desta forma com os sonhos de revalidação do título mundial para as hostes de Portugal. O resultado final foi de 1-0 favorável aos russos.
A Selecção comanda pelo novo Seleccionador Nacional Universitário, Jorge Braz, haveria de terminar esta prova em 7º lugar, após bater Israel por 2-1 no jogo de atribuição dos 7º e 8º lugares.
Eduardo Rodrigues, aluno da Licenciatura em Filosofia, foi o único atleta da equipa de futsal da UMinho, que se sagrou Vice-Campeã da Europa em futsal, a estar presente neste Mundial.
Texto: Nuno Gonçalves
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