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Fórum UMinho: Reitor da UMinho reuniu com professores e investigadores



O encontro entre os diferentes
corpos da Universidade contou com a presença, para além do reitor, do
Vice-reitor Rui Reis, da Vice-reitora Graciete Dias e do Administrador da
UMinho, Eng. José Fernandes.

Sobre a investigação na UMinho pós-avaliação
da Fundação para a Ciência e Tecnologia 2013/14, o sentimento na academia minhota é de alguma
insatisfação pelos resultados obtidos por alguns centros de investigação, que
segundo os responsáveis obtiveram classificações injustas. Apesar de tudo, o Reitor
referiu que “A Universidade sai deste processo melhor do que do anterior pois
obteve mais centros com melhor classificação”.

Quanto ao futuro, e de forma a
minimizar o problema causado pela cl
assificação
menos boa de alguns centros, o que veio por em causa o seu financiamento,
António Cunha diz que “o futuro vai ser um processo contínuo entre a reitoria e
as unidades orgânicas a que pertencem estes centos”, visando a procura de
outras opções de financiamento que não seja a FCT. O
reitor disse ainda que a estratégia dos centros de investigação deve ser “ter
um mix de financiamento”.

No
mesmo sentido, também Rui Reis transmitiu que os centros que tiveram
classificações negativas têm de procurar outros tipos de financiamento. “Para
além da FCT há 400 outras formas de financiamento”disse. Sublinhando ainda que
os centros não podem estar exclusivamente dependentes do financiamento da FCT,
por isso “demarcar da FCT deve ser uma estratégia para quando estas situações
acontecem” afirmou.

Tanto o
Reitor como o Vice-reitor defenderam que as unidades orgânicas, os seus centros
e os seus investigadores têm que ser pró-ativos, seja na procura de
financiamento, de projetos de sucesso que levem a ele, ou até outras opções
como por exemplo outros organismos “enveredar por outras estratégia será sempre
uma opção de vida” afirmou Rui Reis.
 

Sobre a avaliação
de pessoal docente e referente às questões colocadas, Graciete Dias, disse que “não
existem quotas para a classificação dos docentes”, o que não acontece depois
quanto às promoções. Quanto a esta avaliação, a vice-reitora mencionou que há
várias unidades orgânicas que estão a fazer alteração dos seus regulamentos no
que se refere a esta área, resultado da avaliação 2004-2011. Sobre isto,
António Cunha referiu que não é por umas ou outras escolas serem mais generosas
na atribuição das classificações que vão ter mais verbas para remunerações pois
estas “são atribuídas pelo peso de cada Escola” afirmou.


Texto: Ana Marques 

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Jul/2015)

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