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A sexta edição do “Lethes”, organizado pela Hinoportuna, Tuna Académica de Viana do Castelo, levou ao palco do Teatro Municipal Sá de Miranda, no fim-de-semana de 6 e 7 de Abril, um conjunto de tunas que não deixou os créditos afirmados por música alheia. A Azeituna foi uma dessas tunas. Azuis quanto baste, este grupo de trovadores da Universidade do Minho prima pelo facto de aliar a música a uma forma de estar única. Divertidos, sempre prontos para fazer uma serenata, e, acima de tudo, um espírito tunal que contagia que os vê, são impossíveis de passar despercebidos. O júri do “VI Lethes” também não ficou indiferente e na hora de decidir qual seria a “tuna mais tuna” esta decisão só poderia dar o nome…Azeituna.
No que concerne às restantes tunas deste certame tunal, destaque para a Tuna Académica de Lisboa. Soube gerir os vinte e cinco minutos de actuação jogando com aquilo que melhor sabem fazer. Sabendo que são uma tuna pouco alegre, empenharam-se na música. Os arranjos musicais com excertos bem conhecidos do público vianense, maravilharam a sala e o júri atribuía a esta tuna o prémio de melhor tuna do certame. Os lisboetas venceram ainda o prémio de melhor solista.
As restantes tunas que tiveram a concurso, que contribuíram para um festival de boa qualidade em Viana do Castelo, obtiveram por parte do júri vários prémios. A Tuna Universitária de Aveiro, uma das boas tunas nacionais, venceu o prémio de segunda melhor tuna. A Tuna de Engenharia da Universidade do Porto arrebatou os prémios de melhor instrumental e bandeira. Para a tuna da Caparica, a Antúnia, foram os prémios de melhor pandeireta e melhor tema original. Este grupo tunal ainda venceu o torneio de bowling.
Para terminar o Teatro estremeceu com um estrondoso “arrebenta” levado a cabo pela Hinoportuna. Seguiu-se uma actuação coroada por muitas palmas com o público a cantar muitas das músicas em coro. Note-se a homenagem levada a cabo ao Dr. Francisco Sampaio, presidente da Região de Turismo do Alto Minho, que foi um dos grandes impulsionadores da vida académica em Viana do Castelo e impulsionador da criação da Hinoportuna à mais de uma década.
Pela noite dentro soltaram-se até o sol raiar, serenatas e brindes académicos pelas artérias da Princesa do Lima, com muita alegria e cumplicidade entre as tunas participantes… ficou a promessa, por parte da Hinoportuna, de para o ano voltarem a encantar a “princesa” do Lima.
Nuno Cerqueira
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