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Dádivas de Sangue na UMinho







                                      As fotos da Dádiva de Sangue já estão on-line na Galeria Big

O Complexo Desportivo Universitário da UMinho em Gualtar foi hoje o ”coração” de mais uma acção de solidariedade. 452 Dádivas de Sangue e 118 Recolhas de Sangue para Análise de Medula foram o contributo da academia minhota no caminho promissor que tem vindo a ser traçado pelo Instituto Português do Sangue em direcção à auto-suficiência de Portugal.


A Universidade do Minho (UMinho) através dos Serviços de Acção Social da UMinho (SASUM) e a Associação Académica da Universidade do Minho, em cooperação com o Instituto Português do Sangue e Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, levaram a cabo pelo sexto ano consecutivo esta acção na UMinho, a organização pretendeu sensibilizar novos dadores de sangue, sendo um desses exemplos, Odete Silva (Aluna de Administração Publica)é a primeira vez que faço a doação, é uma excelente iniciativa por parte da Universidade do Minho”. Outro dos objectivos foi promover a fidelização dos que já participaram nas edições anteriores, um desses reincidentes foi Joana Sousa ”já dei sangue 6 vezes aqui na UMinho” e a resposta não poderia ter sido mais positiva.

 






Um sorriso pela vida…

 

Em 2005 e nesta primeira fase, a campanha registou a participação de 409 dadores inscritos e 180 dádivas para análise de medula, barreira ultrapassada hoje com as 452 Dádivas de Sangue, demonstrativo da grande abertura de alunos e funcionários da UMinho às questões da Responsabilidade Social e ajuda ao próximo.

 

Hoje em dia, dar sangue é cada vez mais importante. A necessidade é cada vez maior. O sangue é um bem escasso, fabricado apenas pelo ser humano, por isso quem dele precisa, depende do gesto de cada um nós. Como referiu Joana Sousa (ex-aluna do Curso de Direito) ”Não me custa nada, se posso ajudar é com prazer que contribuo”.

 

Os alunos da UMinho já conhecidos pelas brigadas que se deslocam à academia, como tendo uma mentalidade diferente, e como nos disse um dos responsáveis das brigadas ”as pessoas aqui estão muito bem informadas e não vêm com qualquer receio, mesmo em relação a poderem vir a ser dadores de medula”. Como referiu Odete Silva ” é muito importante e bom poder ajudar outras pessoas. É também um desafio para mim”.

 





 60% dos dadores da UMinho são sexo feminino, mas eles estão a procurar equilibrar os números…

 

A opinião era unânime entre os alunos, salvar vidas é o principal objectivo que leva os estudantes da UMinho a dar sangue. Segundo uma das responsáveis do IPSangue, ”a procura das instituições de ensino superior para fazer as nossas colheitas, é que estes são locais privilegiados, pois para além da grande maioria da população ser jovem, são pessoas muito receptivas a estas acções, muito generosas, e são locais onde poderemos incutir e criar hábitos de doação que sustentarão o futuro das dádivas no nosso país ”.

 

A UMinho, desde 2001 incitadora destas acções, tem sido uma notável anfitriã, cedendo as suas instalações desportivas e figurando como um excelente ”pulmão” de ar para estas causas, contribuindo com o melhor de si, sangue jovem, saudável, activando no seu público sentimentos por vezes adormecidos, procurando criar hábitos de doação da comunidade em que está inserida.

 






Uma dádiva, uma segurança para o futuro de alguém…

 

A aliança entre as várias instituições e associações inseridas tem já um longo historial, inicialmente apenas dirigidas para as Dádivas de Sangue, em 2003 foi introduzida a Recolha de Sangue para Análise de Medula, unindo-se em volta de um mesmo objectivo, ajudar os outros. Um compromisso social que tem sido reforçado de ano para ano com sucesso redobrado, sendo exemplo disso os números alcançados hoje.

 

Em 2006/07 a meta a atingir são as 1500 dádivas, para isso já conta com o grande contributo de hoje e para o qual contribuirá a iniciativa que vai decorrer no próximo dia 8 de Novembro no Complexo Desportivo da UMinho em Azurém, para o que contamos com aqueles que não tiveram a oportunidade hoje, de podem fazer a sua dádiva.

 

Ana Marques

                                            “

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