Publicado em Deixe um comentário

Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho celebrou 36 anos


Foi com um conto que o contador de histórias Tim Bowley deu início à cerimónia, resultado das XII Jornadas Internacionais do Conto que o ILCH promove, e que segundo a presidente do Instituto “espelham a atividade do ILCH cujo ensino, investigação e extensão são partilháveis com toda a Universidade, independentemente das escolas, áreas científicas e especialidades”.
Na sua intervenção Maria Eduarda Keating, recordou, que as artes, as letras e ciências humanas, apesar de serem “aparentemente áreas tão descartáveis em tempos de crise, são muito importantes e têm um papel fundamental no processo educativo dos cidadãos”, conferindo aos jovens competências como as de criação, imaginação, pensamento crítico, entre outros. 
A presidente do Instituto afirmava ainda que “apesar da instabilidade dos últimos anos, o Instituto tem conseguido responder aos desafios que se têm colocado à Universidade e às humanidades em particular”. Reiterando ainda que “O ILCH tem sido capaz de desmentir na prática a visão redutora sobre as humanidades, embora a, tarefa esteja a ser mais difícil do que se esperava”. Eduarda Keating finalizou prometendo, entusiasmo, empenhamento e espirito de sacrifico, que disse serem “a imagem de marca do Instituto”. 
Já o presidente da Associação Industrial do Minho, António Marques, falou sobre “As Humanidades no Mundo Empresarial”. Para quem as Humanidades fornecem capacidades e conhecimentos ímpares, que segundo este “fazem a diferença no mundo empresarial”. Para António Marques os estudantes devem falar e praticar coisas de como ser empreendedor, sendo que o presidente da AIMinho não acredita em saídas profissionais, mas em entradas profissionais e alerta os estudantes das Humanidades que “esta área obriga a quem sai, refletir muito, inquietá-los e a ter um grande número de incertezas”, mas segundo o mesmo “nunca antes como hoje precisamos tanto das humanidades” falando no caso da internacionalização e as novas formas de fazer negócios e as novas línguas necessárias aos negócios.
Na sua intervenção, António Cunha, afirmava que o ILCH, no contexto atual de mudança “deve ser capaz de encontrar formas de suprir as dificuldades”. O reitor falou ainda da situação difícil que a Universidade atravessa e em particular a área das Humanidades, onde os impactos têm sido mais profundos, referindo que “o ILCH tem procurado estar ao nível dos desafios”. 
Durante a cerimónia, foram ainda entregues as cartas de curso aos alunos graduados e as bolsas de estudo por mérito, e o público presente pode ainda assistir a um momento musical. 
Texto: Ana Marques 
anac@sas.uminho.pt
(Pub. Mai/2012)



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *