“
O
Seminário visou a divulgação de
estudos sobre a empregabilidade de diplomados e o retorno económico da formação
académica e, segundo a Vice-reitora para a Qualidade e Avaliação,
Graciete Dias que esteve na sessão de abertura do evento foi objetivo deste a “partilha de resultados”. A responsável sublinhou a importância do estudo e do
Seminário, visto conterem informações “importantes para os estudantes e para as
instituições” no sentido de traçarem os seus caminhos.
Este foi o terceiro seminário
promovido pelo ObservatóriUM, sendo que os dois anteriores foram focados “nas
transições do acesso ao ensino superior” como referiu a Ana Paula Marques do
ObservatóriUM. Neste, o estudo foi focado “nas transições” à saída,
pretendendo-se conhecer as trajetórias após o ensino superior, realçando o
objetivo deste “pensar no futuro, nas profissões que estão a acontecer” disse.
No fecho do Seminário, Miguel Cabrita disse acreditar que “a prazo há sempre
retorno do investimento feito na qualificação e na educação”, sublinhando que é
preciso “adequar a oferta educativa e formativa às pretensões das empresas”,
afirmando que o mercado de trabalho tem tido nos últimos anos “mudanças
radicais em alguns sectores”, como o caso do têxtil e do calçado, transmitindo
que “a modernização não é suficiente para receber a mão-de-obra jovem
qualificada, a mais qualificada que alguma vez Portugal teve”.
Sobre
a inserção no mercado de trabalho, o governante destacou “as competências
transversais” como fundamentais e fatores de diferenciação para os
empregadores, sublinhando que também “os empregadores têm que se adaptar”, bem
como as entidades educativas e formativas, referindo que é para responder ao
presente e ao futuro do mercado de trabalho, que já está aí a economia digital
e a indústria 4.0.
Texto:
Ana Marques
Fotografia:
Nuno Gonçalves
(Pub.
Jun/2017)
(Pub. Jun/2017)
“