SASUM

Navegar para a página inicial

PERCURSOS…

Luís Nuno Bravo nasceu em Moçambique há 52 anos. Desempenha funções nos Serviços de Acção Social (SASUM) há 25 anos, onde integra o Departamento Contabilístico e Financeiro (DCF), uma equipa com cerca de 20 trabalhadores.

Luís Bravo é casado e pai de duas filhas, de 17 e 13 anos. Veio para Portugal com dois anos, em 1974, atualmente reside em Lamaçães. Nesta entrevista, o trabalhador, adstrito ao DCF, fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, expondo que gostava de experimentar fazer algo de diferente.

Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso profissional?

Quando viemos de Moçambique, fomos viver um ano para Castelo Branco e depois viemos para Braga. No final da escola obrigatória não quis estudar mais e fui trabalhar com o meu pai, entretanto, tirei o 12.º ano. Depois de uns anos tomei a decisão de querer mudar de trabalho. Por intermédio da mãe de uma colega, soube da oportunidade aqui nos SASUM, uma vaga que tinha surgido no armazém, que na altura estava ainda localizado em S. Tecla. Concorri e fiquei. Entretanto, o armazém passou aqui para o campus de Gualtar, onde estou até hoje.

Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?

Estou nos Serviços desde 2 de novembro de 1999, vai fazer agora 25 anos. Estando afeto à Divisão de Aprovisionamento e Gestão de Stocks do DCF, as minhas funções incluem a distribuição de produtos e correio a todas as unidades dos SASUM no campus de Gualtar, S. Tecla e Congregados. As encomendas/ pedidos chegam ao armazém, processado o pedido, é feita o guia de transporte e faço a entrega no local de destino.

Gosta do que faz?

Gosto. Apesar de tudo, depois de tantos anos, gostava de experimentar fazer algo de diferente. É uma função que me permite não estar fixo num lugar, permite-me alguma dinâmica, ando por vários locais e interajo com muitas pessoas, claro que há dias que tenho de apanhar chuva ou sol, o normal para quem transporta produtos de um lado para o outro. Apesar de gostar, já se torna um pouco repetitivo, desde que entrei para os SASUM faço sempre o mesmo, de longe a longe faço uma ou outra coisa diferente, mas por norma é sempre igual. Ainda recentemente saiu uma colega e passei a fazer algumas das funções dela, neste caso, passei a fazer guias de transporte que me acompanham na distribuição dos produtos. Gosto do que faço, mas gostava e até já tentei mudar de setor/serviço, mas não chegou a acontecer.

O que mais o motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?

Não tenho propriamente dificuldades em fazer o meu trabalho, já estou muito habituado. Apesar disso, o peso de algumas mercadorias é bastante prejudicial para a coluna. Já sugeri que deveriam ser duas pessoas a fazer este serviço, até para bem dos SASUM, que na minha falta teriam sempre alguém que saberia exatamente o que fazer.

Como caracteriza o trabalho feito no Departamento Contabilístico e Financeiro, em particular na sua área, na Divisão de Aprovisionamento e Gestão de Stocks?

A nossa Divisão tem como função a gestão económica e eficiente das mercadorias, sendo o objetivo principal, fornecer às unidades dos SASUM os bens necessários ao seu funcionamento, para que consigam prestar um bom serviço e para que nada falte aos alunos e restante comunidade académica.

É fácil conciliar a vida profissional com a vida familiar?

Sim, nunca tive problemas. Criamos rotinas de forma a que seja fácil conciliar as duas vertentes, é tudo uma questão de organização. A minha estratégia é tentar não levar os problemas profissionais para casa, mas nem sempre consigo!

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?

As melhores memórias, foi o facto de a minha vinda me ter permitido alargar horizontes. O facto de estar num ambiente universitário, de estar sempre a conhecer pessoas novas, travar conhecimentos, é algo que recordo como positivo. A melhor memória de todas, foi o facto de ter conhecido a minha mulher nos jogos de matraquilhos na Residência de S. Tecla, na altura que funcionava lá o armazém. No intervalo para almoço e no final da tarde havia sempre jogos de matraquilhos, os dois gostávamos de participar e foi nessa altura que nos conhecemos… momentos que mudaram a minha vida para sempre.

Como olha para o futuro?

Olho o futuro com bastante otimismo.

Curiosidades 

O que o marcou?

O nascimento das minhas filhas.

Ainda tem um grande sonho?

Fazer uma viagem pelos Estados Unidos da América.

Uma música e/ou um músico?

Gosto de música portuguesa em geral, particularmente sou um grande fã dos Xutos.

O que gosta de fazer nos tempos livres? 

Jogar ténis. Sou sócio do Clube de Ténis de Braga, jogo desde os 5 anos.

Vício?

Colecionar merchandising (pins, fitas, etc.) e carrinhos de coleção (modelismo).

Um lugar?

Esposende e Mira.

A Universidade do Minho?

O meu local de trabalho, uma segunda casa.

 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

PT
Skip to content