A iniciativa inseriu-se na estratégia de organização dos espaços naturais e verdes e na valorização do campus de Gualtar, contando com o apoio do Município de Braga e do programa “Florestar Braga 2024”.

Comprometida com a sustentabilidade e a gestão responsável dos seus espaços naturais e verdes, a Universidade do Minho (UMinho) promoveu, no dia 27 de novembro, a plantação de 100 árvores, mais especificamente, 100 sobreiros. A ação teve como objetivo preservar o equilíbrio ambiental, funcionando como uma medida de compensação ambiental, uma vez que visou “substituir árvores que estavam doentes e outras que caíram”, como explicou o Pró-reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi, Miguel Bandeira. Este sublinhou que a plantação surgiu da “necessidade de renovar e manter saudável esta mancha verde de Gualtar”.

O Pró-reitor destacou ainda a importância da valorização dos campi, frisando que, ao tornar os espaços mais verdes, contribui-se não só para a compensação ambiental e para a melhoria da qualidade de vida nos campi, mas também para o desenvolvimento de um projeto de ordenamento que permita que estes espaços sejam usufruídos nos tempos de lazer. “É importante criar condições para valorizar o facto de termos pessoas a passar nestes espaços verdes”, afirmou.

Reafirmando o compromisso da Universidade com a sustentabilidade e a biodiversidade, o responsável destacou a colaboração com o Município de Braga, que considerou ser uma interação “própria de uma Universidade sem muros”.

A ação teve também uma forte carga simbólica, como referiu o Pró-reitor. “É através deste simbolismo que conseguimos acelerar os processos de transição que temos de desenvolver nos campi universitários”, sublinhou.

Miguel Bandeira anunciou ainda que Guimarães foi recentemente eleita Capital Verde Europeia 2026, o que o levou a afirmar que “hoje é um dia feliz para a UMinho”, destacando as boas relações da Universidade com as autarquias.

Da parte do Município de Braga, marcou presença o Vereador Altino Bessa, que agradeceu à Universidade por ter aderido ao programa, que já plantou mais de 3.000 árvores no concelho durante esta semana, principalmente em zonas ardidas. “Sentir que todos, inclusive a Universidade do Minho, aderem a estes desafios é motivo de grande satisfação”, afirmou.

Campus de Gualtar com futura sementeira

Foi no passado mês de outubro que, no campus de Gualtar, se iniciou a criação de um espaço com diversas espécies de trevo, que simboliza o compromisso da instituição com a promoção da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida da comunidade académica. A futura sementeira será concluída em outubro de 2025 e irá estar implementada no espaço verde entre a Escola de Economia e Gestão e Escola de Direito, incorporando espécies que contribuem para a regeneração do solo e que são resilientes ao pisoteio, garantindo a sustentabilidade deste espaço a longo prazo. A iniciativa contou com a colaboração de professores e investigadores do Departamento de Biologia da Escola de Ciências.

Esta ação resulta na criação de um espaço vivo e funcional, onde a natureza e a comunidade possam coexistir de forma harmoniosa e diversa. A mesma será replicada no campus de Azurém, reforçando, dessa forma, o compromisso transversal da UMinho na promoção de boas práticas ecológicas em ambos os campi.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves