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UMinho garante Final4







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A AAUMinho, uma das academias com maior tradição nesta modalidade (falam por si os três títulos nacionais conquistados), apresentou-se neste II Open com o objectivo de assegurar a passagem à tão ambicionada Final4.

 

Colocada no Grupo B conjuntamente com a forte formação do Instituto Politécnico do Porto (IPP) e da acessível Faculdade de Motricidade Humana (FMH), tudo apontava para que o objectivo inicialmente apontado pelo técnico minhoto Ricardo Almeida fosse alcançado de forma tranquila.

 

No Grupo A, das quatro equipas em disputa pelos dois lugares de acesso às meias-finais, a UPorto perfilava-se como a favorita à vitória nesta fase, surgindo Instituto Superior da Maia (ISMAI) e Instituto Superior Técnico (IST) como dois galos a lutar por um poleiro. A frágil equipa da Universidade de Aveiro (UAv) surgia como o quarto elemento e com muito poucas hipóteses de ombrear com as restantes equipam.

 






 

Fase de Grupos

 

No primeiro jogo da Fase de Grupos, a AAUMinho defrontou a teoricamente mais forte formação do IPP. Na prática, o favoritismo dos homens da Invicta acabou por se confirmar. Numa partida em que o IPP teve quase sempre a iniciativa de jogo, os minhotos tiveram no início da segunda parte o seu melhor período, com rápidas trocas de bola, tendo apontado ai os seus três tentos. O resultado final foi um 5-3 favorável aos tripeiros.  

 

Frente ao FMH, o IPP tornou a deixar vincado o seu favoritismo e venceu os lisboetas por um claro 6-0.

 

Com uma partida por disputar no Grupo B, esta seria a do tudo ou nada. Enquanto que à AAUMinho bastava passar às meias-finais para praticamente (o ISMAI não poderia vencer o Open) garantir a presença na Final4, a FMH tinha de obrigatoriamente vencer o Open.

 






A UPorto acabou por ser a grande vencedora deste Open, indo agora defrontar a UMinho nos 1º jogo da Final4

 

Este embate no entanto apenas se veio a realizar no segundo dia da competição, devido a quase falta de comparência (45 minutos de atraso) por parte da equipa da UAv no seu confronto com a UPorto.

 

Apesar da vitória por 7-5 e consequente passagem às meias-finais, no final da partida, o técnico da AAUMinho, Ricardo Almeida mostrou-se bastante para critico para com a organização:

 

“Mais uma vez o representante da FADU permitiu que fossem as equipas a decidir se há ou não falta comparência da equipa A ou B, quando o que está no regulamento é que, não existindo uma justificação plausível, a tolerância é de 5 minutos. Resultado, nós fomos eliminados, em 2006/2007, no jogo com Aveiro, por chegar 5 minutos atrasados, mesmo depois de telefonarmos a dizer que nos tinha ocorrido um imprevisto, enquanto que neste Open a UPorto esperou 45 minutos por Aveiro, acabando por nos prejudicar (mais uma vez), pois vamos ter de realizar 3 jogos no 2º dia, em vez de dois tal como estava previsto no calendário de jogos, devido ao atraso provocado pela decisão acima referida.”

 

No grupo A, correu tudo como previsto, tendo a UPorto contado por vitórias as suas três partidas. Em segundo lugar classificou-se o ISMAI que no jogo do tudo ou nada bateu por 4-1 os alfacinhas do IST.

 






 

Meias-Finais, Final e 3º e 4º lugares

 

Nas meias-finais, e como seria de esperar, as equipas do grande Porto prevaleceram. UPorto e IPP bateram respectivamente AAUMinho e ISMAI em duas partidas de excelente nível técnico e com emoção ao último segundo.

 

A UPorto venceu a AAUMinho por 2-0, numa partida equilibrada e na qual o banco acabou por ser um factor decisivo (os tripeiros tinham mais soluções). Na outra meia-final, após um empate a três bolas, só nas grandes penalidades é que a contenda ficou resolvida, tendo o IPP vencido por 4-3.

 

Na final, IPP e UPorto protagonizaram um bom espectáculo de hóquei patins, com alguns momentos de grande emoção? e alguma dureza. No final do tempo regulamentar, o empate a duas bolas obrigou a um prolongamento de onde haveria de sair vitoriosa (3-2) a equipa da UPorto.

 






Olhos sempre na bola por parte do guardião da UMinho, que frente ao ISMAI se cotou como um dos melhores em campo

 

O jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares ficou marcado acima de tudo por pela boa disposição e alegria demonstrada por ambas as equipas, e acima de tudo, pelo desgaste físico apresentado pelos minhotos (três partidas no espaço de meio-dia).

 

Com o soar do apito final do árbitro, os atletas de ambas as equipas cumprimentaram-se de forma alegre, com o sentimento de dever cumprido: os da AAUMinho por terem assegurado o seu lugar (e diga-se, justamente) na Final4, e os do ISMAI por terem vencido a partida – 4-2 foi o resultado final.  

 

Quem se mostrava mais sorridente agora era Ricardo Almeida, que quando interrogado acerca do balanço que fazia da prestação dos seus atletas neste Open e das expectativas para a Final4, respondeu:

 






Ricardo Almeida, o grande mentor do hóquei na UMinho

 

“O balanço da participação é positivo. O objectivo principal foi atingido: estamos apurados para a fase final do CNU 2007/2008. O nível do torneio tem vindo a subir de há 2 anos a esta parte. O IPP (para mim a melhor equipa nos dois Opens), a UPorto e o ISMAI (embora um degrau abaixo) são equipas que apresentam jogadores de 2ª e 3ª divisão, rotinados e, portanto com um nível de hóquei muito bom. Assim, penso que fizemos o que estava ao nosso alcance. A equipe da AAUM está de parabéns.”

 

“No que refere às expectativas para a Final4, penso que a equipa, para passar além do 3º lugar, terá de se reforçar. Há algumas hipóteses de isso vir a acontecer. Caso tal reforço não seja possível, teremos de contar com a inspiração dos nossos jogadores (o que não seria caso inédito).”

 






Vilas Boas, mais um atleta da UMinho onde assenta bem a braçadeira de capitão

 

Ricardo Vilas Boas, capitão de equipa, respondeu também ele de forma confiante e afirmativa às mesmas questões, augurando boas perspectivas para a Final4:

 

“Para a Final4 só há um resultado que nos interessa: é vencer. Promover o regresso de um ou dois jogadores à equipa e a vinda de um novo elemento…”

 

“O tempo é curto até ao CNU, temos 3 semanas pela frente para organizarmos uma equipa forte para vencer, mas depois do que passei nestes 2 Opens, a Final4 está claramente ao nosso alcance!”

 

Texto e Fotografia: Nuno Gonçalves

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