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Judo: AAUMinho vai ao tapete e ganha medalha de bronze








Liderando uma equipa de cerca de dez atletas, Paulo Pereira, o capitão, acredita que os resultados poderiam ter sido melhores caso os treinos fossem mais regulares: “Não há nada a fazer quando não se treina. Fez-se o que se pôde dentro dos possíveis”. Queixando-se do desnível que existe entre a equipa da UM e as restantes, Paulo aponta para o facto de os atletas das outras equipas (Coimbra e Lisboa) treinam nos seus clubes diariamente, pelo que se a Universidade quisesse mais medalhas no judo, teria de ter um modelo semelhante ao adoptado pelo Taekwondo (os atletas pertencem ao ABC e treinam na UMinho diariamente).


 


Por outro lado, André Moreira, treinador da equipa judoca da Universidade do Minho, admite que o problema é “mais vasto do que só na UM”, lamentando a falta de investimento por parte da Federação Nacional de Judo, em regiões fora de Lisboa e Coimbra: “A Associação de Judo de Braga é praticamente inexistente”. Explicando que “no Judo só se evolui lutando”, o ex-campeão nacional universitário comenta o alto nível competitivo do Judo em eventos como os CNU’s, exprimindo a sua vontade de “aproveitar este torneio para ganhar um pouco mais de experiência”.


 


Também André Santos, cinturão verde e elemento da equipa, admite que, apesar de não ter muita experiência, tem como objectivo aprender e divertir-se. Já Paulo Lopes, cinturão laranja, declara que apesar de “faltar prática a toda equipa no geral”, tem-se feito um “saldo positivo na modalidade”, lamentando a “falta de atletas para treinar”.


 


“Não há adversários, há colegas”


 


Expondo o estado embrionário da equipa, André Moreira declara que “apenas três ou quatro dos dez atletas que possuímos são graduados, os restantes são cinturões brancos”. O treinador acredita ainda que o principal desafio nesta modalidade é a “psiché dos combatentes”, afirmando que a equipa está “relaxada” pois: “Para nós não há adversários, há colegas”.


 


Judo no feminino


 


Com uma grande presença feminina no Judo, Paulo Lopes confessa que nas provas internacionais “o que se tem destacado mais tem sido o Judo feminino, tendo mais medalhas do que o masculino”. Assim, a vencedora da categoria -52kg foi Ana Sousa da Associação Académica de Coimbra (AAC), Sara Jorge da Associação de Estudantes do instituto Superior de Economia e Gestão (AEISEG) foi a campeã nos -57kg e Ana Cachola da Universidade Nova de Lisboa arrecadou a medalha de ouro em +70kg.


 


No panorama masculino, Phillipe Reis da AAC saiu vitorioso na categoria -66kg, assim como Jorge Fernandes, também da AAC nos -73kg. Ryan Melo, da Universidade de Lisboa levou consigo a medalha dourada nos -81kg e Miguel Medeiros da AEISEG na categoria dos -90kg. Por fim, Diogo Silva subiu ao pódio para mais uma medalha de ouro para a Universidade Nova de Lisboa nos +90kg.


 


Texto: Rita Vilaça


 



(Pub. Mar/2011)


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