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Este ano procurou-se criar um fórum de discussão entre especialistas e a comunidade académica relativamente à “Primavera Árabe”, analisando e discutindo o fenómeno das revoltas do Médio Oriente que começaram em dezembro de 2010, na Tunísia.
Pelas 09:30 de terça-feira decorreu a cerimónia de abertura, que contou a presença de ilustres figuras do panorama académico minhoto, entre as quais o reitor da UMinho, Professor Doutor António Cunha, a directora do curso e mestrado de Relações Internacionais, Professora Doutora Maria do Céu Pinto, e ainda o presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG), o Professor Doutor Rocha Armada.
Ao longo dos dois dias realizaram-se inúmeros painéis subordinados a diferentes temáticas, como “A Religião e o Estado: Liberdade Religiosa e Actores Religiosos no Pós-Revolução”, havendo ainda espaço para se debater a revolução da Internet e das Redes Sociais, que assumiram agora um estatuto de voz do povo. Por conseguinte, estiveram presentes personalidades como Cândida Pinto, jornalista da SIC, Raúl Braga Pires, Professor na Universidade de Rabat, ou até mesmo Armando Borlido – Vice-presidente da Direcção da Amnistia Internacional – Portugal.
“É do equilibro entre a sua experiência e a nossa irreverência, entre a sua prudência e a nossa insistência que se explica o sucesso dos Colóquios de Relações Internacionais”, foram estas as palavras que Carlos Alberto Videira usou para justificar a mediatização tradicional desta actividade do respectivo núcleo.
Texto: José Maria Mateus Pinheiro
(Pub. Mar/2012)
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