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UMinho reconheceu o mérito e premiou os melhores estudantes



Este ano foram 174 as
bolsas atribuídas, um número que tem vindo a crescer de ano para ano, tendo
iniciado em 2012 com 39 bolsas de excelência, 71 em 2013, 110 em 2014 e 165 em
2015, um aumento que se deve ao facto do projeto ter vindo a ser alargado ao
longo dos anos. Na primeira edição apenas foram consagrados os melhores alunos
que ingressaram nesse ano na UMinho, alargando-se no ano seguinte aos melhores que
concluíram o 1º ano, em 2014 aos melhores que concluíram o 2º ano, em 2015 aos
melhores que concluíram o 3º ano e este ano, aos melhores que concluíram o 4º
ano. Para o próximo serão reconhecidos também, os melhores que concluírem o 5º
ano e em 2018 serão apenas os melhores do Mestrado Integrado em Medicina que
terminem o 6º. Todos os estudantes premiados recebem para além da bolsa de
excelência que é equivalente ao valor
da propina anual, o diploma que atesta o
desempenho do estudante.

Este prémio é atribuído conjuntamente pela
Reitoria da Universidade e pelas Escolas e Institutos, o que para o vice-reitor
Rui Vieira de Castro “não foi e continua a não ser uma decisão fácil”, visto
serem tempos de escassez de recursos, afirmando que estas bolsas “implicam a
utilização de receitas próprias da Universidade, mas a UMinho entende que vale
apena este esforço pelo que representa”, seja a nível de estímulo para um
melhor desempenho académico, bem como, mostrando a importância que a Academia
dá a uma educação superior de alto nível e reconhecimento do papel do
conhecimento científico.

A cerimónia solene de entrega destas Bolsas de
Excelência decorrida no salão medieval da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga,
contou com a presença, para além dos homenageados, do reitor António Cunha, presidentes
das Escolas/Institutos, diretores de curso e responsáveis de escolas
secundárias, familiares e amigos de muitos dos premiados, entre outros.

Para Rui Vieira de Castro, estas bolsas são “o
reconhecimento da qualidade intelectual destes estudantes, do seu esforço e do
seu compromisso com o aprofundamento dos seus saberes”, sublinhando que para a
Academia, esta cerimónia “é um momento de grande significado”. O vice-reitor
não esqueceu as escolas secundárias de onde procederam estes estudantes, deixando-lhe
palavras de reconhecimento e valorizando o seu importante papel na formação
inicial de qualidade, que fez com que sejam agora os melhores da UMinho.
 


Também o Reitor começou a sua intervenção
destacando o papel da família e das escolas secundárias na formação de
qualidade com que estes estudantes chegam à UMinho. “Hoje honramos 174
estudantes que tiveram um desempenho de exceção e que é extensível a familiares
e professores das escolas secundárias, que foram cúmplices desses sucessos”.

Para António Cunha, este foi o momento em que a
UMinho reconhece o mérito e premeia os melhores da sua comunidade. Um momento
que classifica como “marcante” na agenda da Universidade, a par do aniversário
da UMinho em fevereiro e a celebração dos Alumni em setembro.

Falando sobre o trajeto da academia e do que
tem sido feito nos últimos tempos, o Reitor salienta que a UMinho “tem feito
muito e tem conseguido bons resultados apesar das adversidades externas”, obra
que diz ser do “coletivo” e da qual toda a comunidade se deve orgulhar.

Voltando aos premiados, o líder da Academia
declara que “a Universidade é rejuvenescida todos os anos pelo talento,
energia, vontade e audácia dos seus novos estudantes que impedem o seu
envelhecimento e confrontam a Instituição com novos projetos e desafios”.
Continuando, declara que “A Universidade depende do seu corpo docente e das
suas infraestruturas, mas depende igualmente da qualidade dos seus estudantes”.

Terminando, o Reitor refere ser um “privilégio” ter estudantes assim, asseverando contar com estes para a construção da
Universidade, para continuar a acreditar na Educação e no Conhecimento, “para
acreditar no futuro que juntos vamos continuar a construir” afirmou.

Os cinco melhores estudantes este ano, com as
melhores médias obtidas nas diversas categorias foram: Teresa Martins (ingresso
em Medicina, 19.65 valores vinda da
Escola Secundária
Carlos Amarante
),
João Carlos Pereira (1º ano de Engenharia Informática, 18.83), Alexandre
Belsley (2º ano de Engenharia Física, 18.96), José Martins (3º ano de
Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, 18.05) e Carlos Ferreira (4º
ano de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, 18.33).

 

Texto: Ana Marques 

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Mai/2016)

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