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Com início pelas 15h00, a sessão de acolhimento aos novos “residentes” da UMinho contou
com as intervenções do Reitor e do presidente da Associação Académica (AAUM),
Bruno Alcaide, além de várias atividades e das atuações do Coro Académico e dos
Bomboémia.
Sublinhando
a importância da sessão de boas-vindas e do evento ser assinalado
condignamente, António Cunha lembrou que a ligação que estes estudantes têm a
partir de agora com a UMinho “tem de ser forte, já que nos próximos anos todos estaremos comprometidos com a vossa formação superior inicial. Uma ligação que queremos duradoura, seja na formação
pós-graduada, seja na formação ao longo da vida, seja em diferentes projetos
que vos manterão ligados à UMinho”.
Revelando
alguns números, o Reitor garantiu que a Universidade “continua a crescer”, ultrapassando em breve os
20.000 estudantes e abarcando
cerca de 2.000 alunos estrangeiros, a qual tem alargado a sua oferta formativa,
criando novos cursos e desenvolvendo o ensino à distância que conta já com mais
de 1.500 alunos. Sublinhando que a Academia Minhota “é referência em investigação”,
a qual tem vindo a investir no seu futuro “com novas e importantes infraestruturas” para investigar e estudar.
Uma Universidade com “impacto na sociedade” e que faz parte dos “principais rankings
internacionais”.
Mas
a UMinho é, também grande, em muitas outras áreas asseverou, no desporto “Uma
Universidade que soma prémios no
desporto nacional e europeu”, na
consciência social “tudo tem
feito para garantir que nenhum
dos seus estudantes abandona o respetivo percurso académico por dificuldades
financeiras”, uma Universidade que distingue o mérito “Premiando os seus melhores alunos”, que aposta na cultura e no desenvolvimento sustentável. “A Universidade é um lugar único. Onde o conhecimento, o saber e o mérito devem ser, sempre, primordiais” disse.
O
Reitor terminou fazendo dois pedidos: O primeiro que “Acreditem na Universidade do Minho” referindo que esta tem feito um percurso “notável” e afirmando que “Não queremos ser, apenas, uma das melhores
universidades portuguesas. Também não queremos ser a maior. Queremos, sim, ser aquela com uma identidade mais forte, com mais impacto no desenvolvimento
socioeconómico, com mais relevância no
futuro de todos os que nela estudam e investigam. Com a ajuda da vossa força, vamos consegui-lo!”. O segundo pedido foi que “Respeitem os valores da Universidade do Minho”, deixando implícito um não às
praxes, transmitindo que “Nesta Casa, do Conhecimento e da Razão, há
lugar para o trabalho, no estudo
e na investigação que vos farão compreender melhor o mundo e a vida e descobrir
novas dimensões dos saberes e de vós próprios. Há lugar para o convívio, a camaradagem e o lazer;
há lugar para o desporto e a cultura; há lugar para manifestarem as
vossas ideias e os vossos modos de ver e sentir o mundo; há
lugar para a solidariedade; há
lugar para saber dizer Não!
Nesta Casa, do Conhecimento e da Razão, Não
há lugar para a humilhação; Não,
não há lugar para o insulto e para a violência; Não, não há lugar para perturbar as atividades dos demais membros
desta comunidade. Assim, peço-vos, porque disso depende também o vosso
desenvolvimento pessoal e como cidadãos, que olhem o futuro de frente, olhem para o céu e para o
horizonte, que devem ser os vossos limites. Não deixem que ninguém, que ninguém
mesmo, vos obrigue a olhar para chão. Mas, e acima de tudo, Não queiram olhar para o chão! Façam da vossa passagem pela UMinho um
tempo de descoberta, um tempo memorável” disse.
Já o presidente da AAUM
dirigiu-se ao “colegas” com uma saudação: “sejam bem-vindos à Universidade do Minho,
bem-vindos à melhor academia do país!”. O dirigente estudantil começou por
realçar a etapa “fantástica” que os novos estudantes têm agora pela frente,
desafiando-os “a sonharem, brilharem, a serem ousados, a enfrentarem os medos,
e a aproveitarem cada centímetro cúbico de sorte. Todos os dias a UMinho
oferece-vos pequenas oportunidades. O vosso destino está, em última instância,
determinado pela forma como reagem a estas oportunidades”. Afirmando que “Este
conhecimento é melhor do que qualquer qualificação que terão”. Continuando,
garantiu que “Na Universidade do Minho terão a oportunidade de crescer em
conhecimento, enquanto futuros profissionais, mas sobretudo como pessoas e
cidadãos responsáveis, que ajudarão a construir uma sociedade melhor através da
maneira que votam, vivem, protestam e influenciam o governo”.
Sobre a situação atual do ensino superior, o
Alcaide alertou, afirmando que “a educação superior em Portugal enfrenta
pressões extraordinárias às quais a UMinho não é imune”. Apesar de tudo
garantiu que a AAUM estará cá para os apoiar, incentivando-os para que “Participem ativamente na Academia, envolvam-se nas mais diferentes atividades
e façam desta etapa que começa agora, a melhor das vossas vidas!”.
Esta sessão repetiu-se às 18h30 para os novos alunos dos cursos
em regime pós-laboral, no anfiteatro A1, à qual se seguiu um jantar de convívio
na cantina. Pelas 21h30, na Praça dos Peões, junto ao campus de Gualtar,
realizou-se um sarau com grupos culturais da UMinho.
Texto: Ana Marques
(Pub. Set/2016)
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