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Professores e grupo de alunos da Escola de Medicina vencem Arqus Teaching Excellence Award

Os professores Margarida Correia Neves e Jorge Hernâni Eusébio, da Escola de Medicina da Universidade do Minho, a par dos (ex-)alunos Beatriz Costa, Carolina Lopes, Carolina Martins, Célia Araújo, Duarte Baptista e Nuno Madureira, receberam o Teaching Excellence Award da Aliança Europeia Arqus. Trata-se de um prémio que reconhece projetos de ensino inovadores, entre propostas submetidas pelos 9 parceiros da Arqus.
 
O reconhecimento coube às inovações desenvolvidas na unidade curricular (UC) de Medicina Humanitária do curso de Medicina da UMinho. O prémio foi atribuído na categoria “Ensino Baseado na Investigação”, materializa-se em 5000 euros para aplicar no ensino e foi entregue ontem na Conferência Anual da Arqus, em Graz, Áustria. 
 

“Os estudantes sentem necessidade de estar expostos a certas experiências e de desenvolverem estratégias para lidar no futuro com a diversidade humana enquanto profissionais de saúde”, explica Margarida Correia Neves. “Esta distinção reforça a relevância de dar mais oportunidades aos estudantes de contribuírem na sua formação e dos colegas, visto que esta disciplina foi desenvolvida quase inteiramente por (ex-)estudantes e o meu papel foi acreditar neles e no seu trabalho”, acrescenta. A disciplina tem o lema “Por uma medicina mais humanitária” e deriva em parte da associação de voluntariado Porta Nova, criada por aqueles alunos em 2017. Os conteúdos abordam desde cuidados de saúde para trabalhadores do sexo, reclusos, toxicodependentes ou refugiados até à comunicação com minorias étnicas e religiosas ou a aulas de economia social, explica Jorge Hernâni Eusébio. 

UMinho recebe Conferência em 2024 

A Conferência Anual da Arqus juntou a semana passada cerca de 250 stakeholders, dirigentes, profissionais e estudantes das nove universidades parceiras, incluindo uma comitiva da UMinho. Na segunda-feira houve reuniões do Conselho de Reitores, workshops de planeamento estratégico e uma receção do governo da Áustria. A abertura oficial contou na terça-feira com o ministro austríaco da Educação, Ciência e Investigação, Martin Polaschek, entre outros. O programa incluiu depois uma mesa redonda alusiva aos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o tema central do evento, além de sessões sobre os progressos nas várias linhas de ação da Aliança e com diversas intervenções da UMinho, fortalecendo a colaboração em investigação, educação, inclusão, multilinguismo e interação com a sociedade. Foi a primeira conferência do Plano de Trabalhos Arqus 2022-26 e com a Universidade de Maynooth, que se juntou recentemente. 

“Esta é uma excelente oportunidade para continuarmos a construir a comunidade para um progresso ideal rumo à verdadeira integração das nossas universidades. É o espaço para olharmos para os objetivos e necessidades imediatos da Aliança e, em simultâneo, discutirmos numa perspetiva ampla como enfrentarmos juntos os grandes desafios na Europa e no mundo”, segundo a coordenadora da Arqus, a professora Dorothy Kelly. Na sessão de encerramento, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, anunciou que a IV Conferência Anual da Arqus vai realizar-se na UMinho, em finais de junho ou inícios de julho de 2024: “A Arqus tornou-se um projeto central na nossa estratégia institucional e estamos muito contentes em integrar este evento nas comemorações dos 50 anos da UMinho, todos serão muito bem-vindos”.

Financiada pelo Programa Erasmus+ e pelo Programa Horizonte 2020 da UE desde 2018, a Arqus é coordenada pela Universidade de Granada (Espanha) e inclui as universidades de Bergen (Noruega), Graz (Áustria), Leipzig (Alemanha), Lyon (França), Maynooth (Irlanda), Minho (Portugal), Pádua (Itália), Vilnius (Lituânia) e Wroclaw (Polónia).

O site oficial é: www.arqus-alliance.eu.

Fonte: GCI

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