PERCURSOS…
Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso académico e profissional?
Terminei a Licenciatura em Engenharia do Vestuário em 2004, mais tarde, em 2012, tirei uma especialização em Engenharia Humana, ambas na Universidade do Minho. Após ter terminado a minha ligação com a empresa onde fiz um estágio profissional, surgiu a hipótese, em 2005, de poder colaborar com os SASUM, inicialmente como prestador de serviços, tendo, posteriormente, integrado o Quadro de Pessoal como Técnico Superior. Durante estes anos, estive a maioria deles afeto ao Gabinete do Administrador, em 2019, com a alteração do Regulamento Orgânico dos SASUM, mudei para o DAS.
Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?
Estou há 17 anos nestes Serviços, neste momento afeto à Divisão de Apoio ao Bem-Estar do Estudante do DAS. As principais funções nas Residências Universitárias passam por assegurar a conservação dos espaços e equipamentos e interagir com os estudantes e trabalhadores, visando manter uma boa organização e convivência entre todos. No âmbito do Apoio Clínico, outro dos serviços ao qual estou ligado, as principais funções são de apoio à gestão e organização interna do serviço.
Gosta do que faz?
Globalmente posso dizer que sim, mas como em tudo, a rotina acaba por tirar um pouco de entusiasmo ao que fazemos.
O que mais o motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?
A maior motivação é saber que grande parte do nosso trabalho ajuda os estudantes de uma forma direta e podermos ver essa satisfação no rosto de muitos, variadas vezes. As maiores dificuldades passam pela falta de recursos ou pela burocracia inerente aos processos de aquisição, que, muitas vezes, não nos permitem dar a resposta rápida que desejaríamos.
Como caracteriza o trabalho feito no DAS, em particular na sua área?
Exatamente como o próprio nome do departamento indica, um trabalho de apoio ao estudante em várias vertentes, desde a económica à social, passando pelo próprio bem-estar físico e psicológico de cada estudante.
Quais são as melhores/piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?
As melhores memórias são sempre as pessoas e os momentos de convívio, sejam eles colegas de trabalho ou estudantes. Pior memória, abrir a porta de um quarto a uma mãe, que veio recolher os pertences da filha falecida dias antes.
Como foi passar pela pandemia, pessoal e profissionalmente?
Foi complicado como para a maioria. Pessoalmente porque o isolamento nos privou de muitos momentos com a família e amigos. Profissionalmente foi desafiante, porque as Residências Universitárias sempre mantiveram a atividade, num período com demasiadas regras sanitárias e num ambiente com pessoas das mais variadas origens e nacionalidades, que era necessário proteger e apoiar quando necessário.
Como olha para o futuro?
Com um otimismo prudente.
Curiosidades
O que o marcou?
Um cliché, mas é o que é, o nascimento do meu filho.
O que ainda não fez?
Salto de paraquedas.
Ainda tem um grande sonho?
Uma viagem aos confins do mundo.
Livro?
“A sangue frio” de Truman Capote.
Filme?
“O caçador” do realizador Michael Cimino.
Uma música e/ou um músico?
“Generation Sex” dos The Divine Comedy.
O que gosta de fazer nos tempos livres?
Andar de mota.
Vício?
Ver as capas dos jornais diariamente.
Um lugar?
São Leonardo de Galafura.
A Universidade do Minho?
Mais de metade dos meus anos de vida.
Texto: Ana Marques
Fotos: Nuno Gonçalves