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Entrevista ao Presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa

O Presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, Armando Osório, foi o nosso entrevistado da edição de dezembro. Durante a entrevista, o dirigente revela a motivação e que o levou a abraçar o desafio de liderar o movimento, responsável pelo trabalho humanitário junto dos mais vulneráveis e que abrange diversas valências, asseguradas por cerca de 170 assalariados com o apoio de mais de 250 voluntários.
 
Cidadão nascido em Braga, Armando Osório iniciou a sua vida profissional em 1971 na cidade da Beira, em Moçambique, como Delegado do Instituto do Trabalho, Previdência e Ação Social, tendo regressado em 1975 para ingressar na Universidade do Minho (UMinho), para ajudar a criar os Serviços Sociais, hoje designados Serviços de Ação Social. Permaneceu nesta grande Instituição até outubro de 2003, data em que se aposentou.
 

Após uma breve passagem pela atividade privada, dedicou-se, a partir de 2008, a fazer voluntariado na Cruz Vermelha Portuguesa na sua Delegação de Braga. Decorridos três anos, foi eleito presidente da direção da Delegação. 

Como surgiu a sua ligação à Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa e quais foram as suas motivações para assumir este desafio?

A motivação principal foi fazer o que eu sempre mais gostei de fazer, ajudar as pessoas. A ação social sempre foi uma paixão. A Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, com enorme responsabilidade nesta área, reunia todas as condições para poder desenvolver aquilo que mais gostava de fazer.

Durante 29 anos, fi-lo na UMinho, junto dos alunos. Tenho a grata memória de ter ajudado muitos jovens. Muitos deles são hoje empresários de sucesso que muito me têm ajudado nesta missão que abracei há 12 anos.

Fundada em 1870, a Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição com mais de 150 anos de história ao serviço da comunidade. Enquanto atual presidente, que balanço faz deste caminho?

A Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é uma das 162 Estruturas Locais da Cruz Vermelha Portuguesa em território nacional.

Fundada a 30 de outubro de 1870, a Delegação de Braga desenvolve a sua missão em obediência aos Estatutos da Cruz Vermelha Portuguesa e age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário. As nossas diretrizes são focadas em garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, em favorecer a paz, em minimizar os efeitos negativos dos conflitos e em proteger a vida e a saúde das populações. A nossa atividade é desenvolvida em autonomia face ao Estado e de acordo com os 7 Princípios Fundamentais: Imparcialidade, Neutralidade, Independência, Voluntariado, Unidade e Universalidade.

A nossa Missão “Prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana”.

A nossa Visão “Inspirar, estimular, facilitar e promover continuamente todas as formas de atividades humanitárias, com vista a prevenir e aliviar o sofrimento humano, e assim contribuir para a manutenção e promoção da dignidade humana e paz no mundo”

Os nossos Valores: Pessoas; Integridade; Diversidade; Liderança; Inovação; e Sustentabilidade.

A Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa realiza o seu trabalho humanitário junto dos mais vulneráveis, das famílias, das minorias étnicas, dos idosos, das crianças e jovens e das pessoas em situação de sem-abrigo e/ou com comportamentos aditivos, e de todos os que precisam de auxílio, prestando um apoio qualificado, com profissionais e voluntários comprometidos com a dignidade humana. Intervém ativamente em situações pandémicas, de emergência e transporte de doentes.  A Cruz Vermelha é constituída por colaboradores e por uma grande equipa de Voluntários, ambos comprometidos em estimular e mobilizar a sociedade para responder às novas necessidades sociais; melhorar a qualidade e vida das pessoas mais vulneráveis; promover a inclusão social e uma cultura de não violência e paz; promover uma vida saudável e segura.

Também dinamiza e desenvolve a área de formação, nomeadamente de primeiros socorros/emergência/saúde com certificação internacional e nacional; de Covid-19 – como limitar o impacto da Covid-19 no contexto profissional; em matéria de Migração e formação em Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais. 

No passado mês de maio, o trabalho da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa foi enaltecido por Ana Jorge, que a distinguiu com um galardão, a nível nacional, relativamente à ação desenvolvida pela estrutura bracarense. Como viu esse reconhecimento?

Normal. Nunca nenhum presidente teve, desde 2011, quando assumi a direção, a curiosidade de nos vir visitar. A Dr.ª Ana Jorge teve a curiosidade de vir ver e, o que viu, agradou-lhe. Viu de facto uma estrutura com um conjunto de profissionais e voluntários muito competentes, uma direção empenhada em ajudar e, sobretudo, uma cidade que acarinha a Delegação. Trouxe essa condecoração, que achamos justa e registamos a atenção desta Presidente que em tão pouco tempo em funções conseguiu ver o que outros não conseguiram em vários mandatos. Não deixa de ser um estímulo e um reconhecimento que muito nos agradou.

É uma das delegações da Cruz Vermelha Portuguesa com maior dinamismo. Como é constituída (profissionais, voluntários, equipamentos, infraestruturas, projetos…) a Delegação de Braga da Cruz Vermelha?

Temos diversas valências, tais como uma Estrutura de Emergência Operacional (Transporte de Doentes e Crianças com Necessidades Educativas Especiais), uma Creche na freguesia de  São Vítor e a gestão da Creche do INL,  o Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Alojamento Temporário, a Equipa de Intervenção  Social Direta, a Equipa de Rua “Aproximar +”, o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social e o Centro Comunitário, uma Cantina Social, um Centro de Acolhimento de Emergência Social e uma Casa de Acolhimento Especializada para Menores Estrangeiros não Acompanhados.   

O voluntariado é a essência da organização. Não queremos voluntários para a estatística, queremos ter voluntários empenhados, voluntários que façam um trabalho profissional. Por isso, quem quer ser voluntário, primeiro tem que fazer uma formação básica para saber o que é a instituição e com que valores trabalha. Depois, só nos interessa um voluntário que tenha competências para trabalhar dentro dos serviços que temos, ou seja, queremos que a pessoa venha pôr ao serviço dos outros as suas competências.

A Delegação tem tido, ao longo dos últimos 30 anos, um voluntariado jovem significativo e, hoje, a coordenação nacional da Juventude CVP está sediada em Braga.

A Juventude da Cruz Vermelha é o motor da organização. Dedica-se ao trabalho de jovens, com jovens e para jovens. Temos na juventude um grupo de jovens criativos, irreverentes, interventivos e preocupados com a comunidade. São estes jovens que vão inspirar outros jovens a querer entrar na organização e a querer que a sua comunidade se torne mais justa e mais fraterna.

Temos projetos que atuam na prevenção de comportamentos aditivos e dependências em escolas e instituições de acolhimento de crianças; temos um projeto que trabalha as questões da igualdade e identidade de género em contexto escolar; temos uma loja social; temos projetos que trabalham com as crianças e jovens ciganas dos bairros de Sta. Tecla; temos projetos que envolvem a comunidade ucraniana; etc. São muitos os projetos que trabalham diariamente. E se algum jovem estiver a ler esta notícia e estiver interessado em se envolver, que se junte à organização mandando uma mensagem no Instagram da JCV_Braga ou que venha apresentar uma ideia de um projeto diferente. Precisamos de mais jovens ativos! A Juventude Cruz Vermelha pode ser uma porta para que um jovem ponha a sua marca no mundo.

Em termos de infraestruturas, temos um problema grave, pois a maioria delas são antigas e a precisar de obras.  A nossa atividade não gere receitas capazes de custear a manutenção que, muitas vezes, é precisa nos edifícios onde se desenvolvem as nossas atividades, muitas delas 365 dias por ano, e o Estado não tem nenhuma forma de financiar este problema. É, de facto, um problema grave que vamos tentando ultrapassar, mas que não deixa de ser, em alguns casos, problemas graves a curto e médio prazo.

Quais são as maiores limitações à ação da Delegação atualmente?

Como disse anteriormente, o problema do edificado é uma das nossas preocupações, mas em nada se compara com a preocupação que, nesta casa, todos temos com as pessoas que necessitam de ser ajudadas.

A missão da Cruz Vermelha acaba quando houver igualdade e quando não houver pessoas a precisar de ajuda. Infelizmente, a realidade diz-nos que os números estão a aumentar.  As nossas limitações são a falta de meios para que todas as pessoas em Braga tenham um teto e ninguém passe um dia sem, pelo menos, uma refeição quente.

Quais são os projetos mais relevantes da organização, neste momento, e que novos projetos têm para o futuro?

Um projeto que felizmente está a concluir-se é a sede da Delegação. Era uma moradia unifamiliar, adquirida em 1979, que estava num estado de pré-ruína e a necessitar de uma intervenção urgente. Como queremos ter uma sede para receber bem as pessoas e para dar boas condições de trabalho aos nossos assalariados e voluntários, recorremos ao programa IFRRU (Instrumento Financeiro para Reabilitação e Revitalização Urbanas) para reconstruir o edifício. Infelizmente, esta obra foi apanhada, primeiro pela epidemia COVID-19 e depois pela invasão da Ucrânia que fez atrasar o normal desenvolvimento da empreitada, veio debilitar muitas empresas, não permitindo que conseguíssemos as ajudas que perspetivamos angariar.   Para além deste projeto, pretendemos, a curto prazo, intervencionar o edifício da antiga escola primária de Nogueira, cedida pelo município, para aí instalar o Centro de Acolhimento de Emergência Social e ampliar a nossa creche de São Vítor, de modo a dar resposta à muita procura que esta valência tem.

Pretendemos ainda o alargamento da Creche. Temos uma unidade de excelência. Este ano, tivemos 4 candidatos por cada vaga. Vemos o que a sociedade quer, e por isso, vamos ampliar a Creche. Além disso, temos uma empresa que já nos pediu para gerirmos uma Creche que querem abrir.

Por isso, os nossos grandes projetos são aprimorar o trabalho que fazemos com estas três ou quatro camadas da população que nos preocupam muito.

Qual a expressão da Cruz Vermelha Portuguesa em Braga, em termos de associados e também do público apoiado pelos projetos, pelos serviços, pelas ações que desenvolvem?

A instituição em números, isto referentes a 2021, foram os seguintes: servimos 65 347 refeições, apoiamos 490 pessoas em situação de sem-abrigo, recolhemos 10 104 seringas e distribuímos 9 532  seringas, prestamos 70 330 serviços de emergência, apoiamos 2 884 crianças/jovens, apoiamos 1 210 famílias, distribuímos mais de 5 818 peças de roupa/calçado e 333 cobertores, reciclamos 15 820 kg de roupa, trabalhamos com 233 voluntários, fizemos 43 rastreios de saúde oral e cancro oral à população em situação de sem-abrigo, realizamos 1 194 ações de promoção e educação para a saúde, realizamos 2 262 cuidados de enfermagem e saúde, distribuímos 5 051 produtos de higiene, apoiamos 197 pessoas visando a sua inserção socioprofissional, apoiamos 768 famílias com géneros alimentares, apoiamos 107 pessoas diariamente com refeições na cantina social, foram servidas 22 235 refeições, fizemos 5 542 transportes de emergência, e durante a pandemia fizemos 47 300 testes à COVID. Estes foram os nossos grandes números, sempre no intuito de abraçar a nossa missão de proteção e promoção da vida, saúde e dignidade humana.

Em termos de associados, temos cerca de 2 500, o que é muito pouco. Precisávamos de aumentar o número de associados, não tanto pelos 2 euros mensais, mas, sobretudo, para nos sentirmos mais apoiados e podermos fazer chegar mais informação daquilo que diariamente fazemos. Imagine o que era Braga se as cerca de 90 pessoas que acolhemos todos os dias do ano estivessem na rua? Criariam, com certeza, problemas graves na paz social que todos pretendemos. Felizmente temos em Braga pessoas e um tecido empresarial solidário que muito nos tem ajudado para que isso não aconteça. 

Qual o orçamento da Delegação de Braga? Como é gerida a sua sustentabilidade? De onde provêm as suas receitas?

Hoje, ronda os 4 milhões. Há um orçamento que temos de cumprir. Fazemos ações de angariação de fundos, mas também temos o cuidado de não fazer despesas sem ter a certeza que teremos cobertura. Desde que estou cá, desde 2011, nunca fechei um orçamento negativo, sendo que são normalmente saldos residuais. 

As nossas receitas vêm essencialmente dos projetos que temos assinado com a Segurança Social e do Ministério da Saúde. Fazemos aquilo que é obrigação do Estado. Fazemos até melhor, porque somos fiscalizados pelo Estado e fazemos mais barato.

Para além destas receitas, temos donativos, através do nosso jantar humanitário, por ações de venda de rua, instituições que fazem peditórios para nós, entre outros. 

Que expressão teve a pandemia provocada pela COVI-19 na CVP/DB? Obrigou a reestruturações/reajustamentos na gestão das atividades e dos recursos da instituição?

Já foi dito, quer pela Câmara Municipal de Braga e Proteção Civil, quer pela Segurança Social, que fomos um parceiro exemplar. No início, éramos a única entidade que transportava pessoas com COVID-19. Tivemos uma ação muito relevante e muito ativa contra a pandemia.

O conflito armado a acontecer na Europa atualmente e a consequente crise migratória têm convocado a CVP-DB a dar respostas neste âmbito? Quais as maiores necessidades detetadas?

Tivemos uma ação importante na receção aos primeiros refugiados que vieram, em parceria com as câmaras e empresas, para além de articularmos com o SEF a sua legalização para que pudessem começar a trabalhar. Hoje, continuamos a acompanhar muitas pessoas e famílias ucranianas, poderemos eleger como principal necessidade a falta de habitações.

Como avalia a nossa região em termos de situação humanitária, sobretudo depois de uma pandemia e, agora, com a guerra e todos os seus impactos?

Quero ser otimista. Acho que vamos ter resiliência para vencer as dificuldades que existem. A vida não está fácil. Basta ver as pessoas que diariamente nos procuram, mas acho que vamos conseguir sair de mais esta crise.  

Contudo, creio que as alterações climáticas, bem como os efeitos junto da população, deveriam deixar-nos a todos alerta.

Assumiu a presidência da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa após um longo trajeto à frente dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM). Que recordações tem desse período?

Gostei particularmente dos 29 anos que estive ao serviço dos SASUM. Tenho gratas recordações dos Reitores com quem trabalhei, em particular com aqueles que tive o privilégio de ter sido mandatário quando das suas candidaturas a reitores, dos colegas de trabalho que me ajudaram a construir uns Serviços reconhecidos como eficientes pelos estudantes, e, sobretudo, pela ajuda que me deram no seu funcionamento diário. Trabalhei com associações muito reivindicativas e muito competentes. Muito aprendi com elas.

O passado é passado, se calhar os vindouros não tiveram as mesmas condições que eu, mas tive uma equipa de pessoal extraordinária.

Há uma coisa que me marcou muito. Foi a atribuição da primeira medalha de ouro da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) em 2004, aquando da comemoração dos seus 25 anos, quando já estava na situação de aposentado.  Foi-me atribuída por uma direção liderada por um dos presidentes mais interventivos e criativos com quem trabalhei e que hoje faz um trabalho excelente na Rádio Universitária.

Realço aqui também que sou sócio honorário da quase totalidade dos grupos culturais da Universidade, o que me deixa muito feliz.

Em que é que o seu trajeto anterior o ajudou no papel/função que assumiu na Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa?

A vida é uma aprendizagem contínua. Estou com quase 80 anos e aprendo todos os dias. No meu trajeto nos SASUM, aprendi muito. Tive a felicidade de trabalhar com gente nova com boas ideias e, por isso, trouxe uma boa bagagem.

Os SASUM têm sido parceiros da Delegação de Braga da Cruz Vermelha em diversas situações. Como vê o papel dos SASUM na Universidade e na própria região?

Se a Universidade vive para os alunos, tem de ter um serviço para tratar e para apoiar os alunos. Os SASUM são fundamentais na Universidade e a sua autonomia é fundamental.  É o bem-estar dos alunos que está aqui em causa e os alunos são a essência da Universidade. As pessoas que lá trabalham têm que ter em mente de que o seu posto de trabalho só existe porque há alunos.

O que é preciso para se fazer voluntariado na Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa?

Primeiro, é preciso ter disponibilidade, querer dar, querer trabalhar, querer ajudar. Depois, querer integrar-se num dos projetos que temos. A primeira coisa que faz quem chega até nós para fazer voluntariado na Cruz Vermelha é preencher um formulário, bem como anexar os documentos necessários. A seguir, têm uma entrevista com um técnico de voluntariado, para podermos dizer o que temos e para que o candidato nos diga quais as suas competências e onde as quer por ao serviço do outro.

Qual a situação da reconstrução e ampliação da sede da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa?

Estamos a finalizar a obra e esperamos inaugurá-la na Páscoa do próximo ano.

Que Delegação, que cenário esperaria deixar quando terminar a sua função de presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa?

Tive a preocupação de criar uma estrutura administrativa e de gestão muito forte, porque, venha quem vier, terá uma estrutura implementada que tem tido muito bons resultados. Há uma gestão e há uma direção, com funções bem segmentadas. Em toda a minha vida profissional, sempre procurei uma separação de funções entre quem prepara e quem executa. Não vi motivos para alterar estes procedimentos nesta minha passagem por esta grande instituição humanitária. Sempre tive a preocupação com desenvolver processos que privilegiassem a transparência.

Nesta quadra tão especial de Natal, que mensagem gostaria de deixar à comunidade UMinho em particular e à população em geral?

Em relação à Universidade do Minho, quero dizer a todos os dirigentes, a todos os funcionários e todos os alunos, que têm uma responsabilidade enorme perante a história brilhante desta Universidade. Por isso, têm a responsabilidade de manter esse brilhantismo.

À população em geral, é que não se deixem guiar por más informações que geram preconceitos. Somos todos homens e somos todos iguais. A discriminação é das coisas piores que uma sociedade pode ter.

Aproveito igualmente para desejar a todos umas Boas Festas!

Texto: Ana Marques

Fotos: Nuno Gonçalves 

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