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PERCURSOS…

Eduardo Fernandes nasceu e vive em Guimarães há 45 anos. Casado e pai de uma menina (Rita), desempenha funções nos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) há 13 anos. Atualmente, faz parte do DDC, uma equipa com cerca de 20 trabalhadores.

Nesta entrevista, o trabalhador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM), fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, considerando-se “otimista por natureza”.

Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?

Atualmente exerço funções de secretariado/receção no Complexo Desportivo do campus de Azurém, em Guimarães, onde faço atendimento ao público, ajudo na organização diária do espaço e na organização de eventos e recursos. O necessário para o melhor funcionamento da instalação/serviço.

Gosta do que faz?

Gosto, pois além de ser num espaço informal, de prática desportiva, que me permite crescer como indivíduo, gosto de lidar com pessoas. Esta função permite-me ainda, desenvolver competências na gestão de recursos e resolução de problemas, na organização de eventos, e, especialmente, gosto pelo harmonioso ambiente da organização.

O que mais o motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho? Como caracteriza o trabalho que é feito no Departamento de Desporto e Cultura, em particular na sua área?

A motivação é diária, porque lidas com pessoas, com situações que não são estanques e isso possibilita um desafio constante. Motiva-me o fato de saber que onde trabalhas, promove a saúde, a boa disposição, ajuda a aliviar o stress, e claro está, ser treinador de andebol da equipa da Associação Académica (AAUMinho) também ajuda.

Lidar com pessoas é bom, mas também pode ser muito desafiador e trazer algumas dificuldades, pois, as pessoas não são todas iguais e há dias e dias!

Para além das suas funções diárias na receção do complexo desportivo, é também o treinador da equipa de andebol universitário da AAUM/Universidade do Minho? O que significa para si poder aliar o trabalho com a paixão pelo andebol?

É muito gratificante para mim ser treinador da AAUMinho, posso dizer que o andebol me deu muito, até a esposa (risos). É um desporto por quem sou apaixonado e permite sentir adrenalina da competição, criar amizades para a vida, representar a tua academia por Portugal e pelo mundo, criar memórias e partilhar momentos inesquecíveis com pessoas que se juntam para atingir um objetivo em comum, e isso é indescritível. Nunca conseguirei retribuir o que me deu o andebol. 

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?

Como melhores memórias diria que são aquelas vividas em equipa, pois o que é bom tem que ser partilhado, onde os objetivos foram atingidos, onde partilhamos sucessos e insucessos, onde crescemos todos como equipa, ver o crescimento do DDC enquanto organização e o reconhecimento interno e externo disso mesmo, mas se fosse a escolher uma, no que concerne ao trabalho, diria a conquista da Paraíba Handebol Cup. Piores memorias, nada digno de registo.

É também, atualmente, treinador da equipa sénior masculina de andebol do Vitória Sport Clube. O que significa para si o andebol e como viu este regresso ao VSC?

Sim, atualmente sou o treinador de andebol do VSC, é um desafio muito exigente, um clube muito exigente, com adeptos muito peculiares, mas que abracei de corpo e alma, porque é o meu clube, foi onde iniciei e até fui campeão nacional de juvenis. Estou orgulhoso por representar o VSC, mas ciente que a responsabilidade também é muita, mas darei o melhor de mim com otimismo.

Como olha para o futuro?

Eu sou um otimista por natureza, e continuo a acreditar nas pessoas, na educação, na bondade, na delicadeza e respeito pelo próximo, mesmo que às vezes seja difícil, acredito num futuro risonho, onde as pessoas boas prevalecerão.

Se te referes ao meu futuro, só quero a felicidade dos meus, especialmente que a minha filha possa dizer, um dia mais tarde, que viveu feliz. Era o que mais gostava de saber no futuro.

Curiosidades

O que o marcou? O nascimento da minha filha.

O que ainda não fez? Não fiz tanta coisa, mas gostava de ser pai outra vez.

Ainda tem um grande sonho? Sonho felicidade dos meus.

Livro? O carteiro de Pablo Neruda.

Filme? Bom rebelde.

Uma música e/ou um músico? We are the champions (Queen).

Vício? Andebol.

Um lugar? Las Vegas.

A Universidade do Minho? Orgulho.

 

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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