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Aposta em mestrados e doutoramento são os grandes desafios da ESE para o futuro

A Escola Superior de Enfermagem (ESE) celebrou ontem 111 anos, a cerimónia de aniversário da única Escola politécnica da Universidade do Minho (UMinho), ficou marcada pela evocação da sua longa história, pelo olhar sobre o presente e pela projeção do seu futuro.

O programa contou com os discursos do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, da presidente da ESE, Esperança do Gago, e da presidente da Associação de Estudantes da ESE, Francisca Felgueiras. Foi ainda proferida a conferência “Investigação Clínica da Academia e Instituições de Saúde”, por Pedro Guimarães Cunha, coordenador do Centro Académico e de Formação do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães.

A ESE foi integrada na UMinho em 2004, sendo um projeto “único”, como referiu Reitor da UMinho, uma vez é uma Escola “politécnica e centenária integrada numa Universidade relativamente jovem”, disse.

Para a presidente da ESE, este foi “um dia especial”, um dia de festa para a comunidade da Escola, realçando no seu discurso, a importância dos enfermeiros, “são uma parte essencial da equipa de saúde e desempenham um papel vital na promoção da saúde e no atendimento aos cidadãos”, afirmou.

Assumindo o “forte compromisso e responsabilidade social” da unidade orgânica na formação de enfermeiros comprometidos com a melhoria da saúde e bem-estar da comunidade em que estão inseridos, Esperança do Gago aponta os enfermeiros como, “agentes transformadores na sociedade”.

Sobre o futuro da oferta educativa da Escola, que já incluiu licenciatura, mestrados, pós-licenciaturas e cursos breves, a presidente indica que a ESE irá lançar, nos próximos dois anos, quatro novos mestrados. Estando previsto, já no segundo semestre deste ano, o arranque dos mestrados em Saúde Infantil e Enfermeiro de Cuidados Familiares, perspetivando-se para 2025/2026, o lançamento dos mestrados em Médico Cirúrgica na Pessoa em Situação Crítica e Enfermagem de Reabilitação.

Sobre isto, Rui Vieira de Castro, refere que “este dado significa a criação de novas responsabilidades para a Escola”, sublinhando que “era uma área com algumas fragilidades”, pelo que estes cursos vêm “criar uma circunstância nova que requer um grande cuidado em torno de projetos que podem ser diferenciadores da própria Escola”, assumindo este como, “o desafio maior com que a ESE se confronta”, declarou.

O Reitor aconselhou ainda a Escola a perspetivar novas modalidades de intervenção no plano da educação e da formação, explorando, sobretudo, possibilidades que estão abertas no quadro da iniciativa da Aliança de Pós-graduação de formação não conferente de grau, “o setor da saúde oferece aqui oportunidades, tem necessidades que obrigatoriamente a Escola e a Universidade têm de ser capazes de responder”, expôs.

Para o responsável máximo da instituição, a recente alteração aprovada pelo Parlamento, no sentido de possibilitar a atribuição de doutoramentos pelos Institutos Politécnicos, embora ainda não regulamentada, veio criar espaço para uma vontade já manifestada pela ESE de explorar a formação doutoral. Apesar disso, o Reitor diz que esta nova possibilidade, por si só, “não resolve as condições a que a UMinho e a ESE têm de responder para ter uma formação doutoral de qualidade”. Indicando que a questão da organização e desenvolvimento da investigação dentro da Escola “é absolutamente crítico, é uma condição que é necessário assegurar para que se possa pensar em bases sólidas no desenvolvimento da formação doutoral na área da Enfermagem”.

Sobre o problema das infraestruturas, Rui Vieira de Castro assinalou que estão em execução programas que podem suportar intervenções de natureza mais pontual, mas que permitem contribuir para que, paulatinamente, se vá melhorando as condições que são oferecidas pela Escola.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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