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O 25 de abril foi mote para as comemorações do 47.º aniversário do ICS

O Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade do Minho assinalou no passado dia 8 de novembro, o seu 47.º aniversário. A comemoração foi submetida ao tema do 25 de abril de 1974, deixando no ar a questão: “Qual é a tua revolução?”

Neste âmbito teve lugar uma “Conversa com Estudantes” sobre o significado da efeméride para cada um e quais são as “revoluções” de cada um, foram ainda plantadas árvores no “Bosque” cedido ao ICS e inaugurado o “Mural da Revolução”.

A sessão de comemoração, decorrida na sala de atos do Instituto, contou com as intervenções da presidente do ICS, Paula Remoaldo, que deixou patente a importância e foco do seu trabalho em prol da comunidade da unidade orgânica, “ambicionamos continuar a cuidar”, disse, referindo-se aos docentes, investigadores e técnicos administrativos e de gestão, admitindo estarem “particularmente focados nos estudantes”. Desta forma, a Escola está a direcionar, neste segundo ano de mandato, a sua atenção para “a reforma da oferta educativa, para o abandono escolar, para a inserção no mercado de trabalho e também para um refresh da imagem do ICS”.

A responsável assinalou que a “sua pequena revolução” como presidente do ICS, é “continuar a caminhar usando a verdade e a transparência como alicerces”, afirmou.

Em representação do Reitor da UMinho, a vice-reitora para a Cultura e Território, Joana Aguiar e Silva, disse que o ICS é uma unidade “seminal” da Academia, não só pela data da sua criação, mas porque “nela se assume o projeto mais significativo da nossa Universidade”, no sentido de universidade completa.

Destacando o trabalho e contributo do Instituto em prol do projeto da UMinho, nos seus múltiplos projetos de investigação, numa atividade científica reconhecida interna e externamente (neste momento tem 19 projetos financiados), nos cursos que promove nos três ciclos de ensino e também nos cursos não conferentes de grau, bem como na interação com a sociedade.

A vice-reitora mostrou-se preocupada com a situação atual, resultado da demissão de António Costa. Lembrando os vários anos de subfinanciamento a que a UMinho esteve sujeita, realçando que quando se avistava uma luz ao fundo do túnel, com novos mecanismos que iriam beneficiar o financiamento da instituição, o que permitia à Academia minhota “encarar os anos vindouros com algum otimismo, a incerteza do presente impõe-nos agora muitas reservas”, disse.

Apesar das incertezas, Joana Aguiar e Silva afirmou que “os recursos humanos merecerão uma particular atenção e um especial cuidado”, aos quais se procurará dar resposta através dos mecanismos disponíveis. 

Outras das preocupações apontadas é o envelhecimento geral da população, apontando-o como “um perigo real para as nossas instituições”, no sentido da redução da procura da formação oferecida, “há que encontrar novas formas de atrair novos públicos, diferentes mercados, renovando e diversificando a oferta formativa para que a mesma vá ao encontro de novos contextos económicos, culturais e societários”, expôs.

Para fazer face aos múltiplos obstáculos, aponta como recursos os programas impulsos do PRR, os programas de combate ao abandono escolar, o reforço da ligação aos alumni e a adoção de novas metodologias de ensino e formação dos docentes.

A vice-reitora terminou, evidenciando que o ICS tem respondido a todos os desafios com “presteza, empenho e com sentido de responsabilidade, mostrando-se comprometido com os interesses e missão da Universidade”.

A cerimónia incluiu ainda uma homenagem aos professores catedráticos Manuela Martins e Moisés de Lemos Martins, bem como ao colaborador já aposentado Fernando Antunes.

Texto: Ana Marques

Foto: ICS

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