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Nova presidência da EEG promete estar “à altura do legado deixado”

Luís Aguiar-Conraria é o novo presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG) para o triénio 2024/26. Na tomada de posse da nova direção, que decorreu no passado dia 5 de janeiro, o presidente empossado declarou querer dar continuidade ao trabalho feito pela direção anterior, prometendo estar “à altura do legado deixado”. Foram ainda empossados, como vice-presidentes, Carlos Menezes, Miguel Ângelo Rodrigues e Rita Sousa.

Na cerimónia, decorrida no auditório dst da EEG, no campus de Gualtar, em Braga, Luís Aguiar-Conraria afirmou que a investigação é “trave-mestra” da Escola, indicando que a EEG faz dela o seu “pilar” e uma “vantagem comparativa” relativamente a outras escolas da mesma área no país. Uma reputação alicerçada na qualidade da sua investigação científica que afirmou “possibilita manter e obter as acreditações internacionais”, e através destas, a EEG tem conseguido “reter e atrair, para todos os ciclos de ensino, os melhores alunos da região e alunos internacionais”, disse. Sublinhando ainda que é o reconhecimento da qualidade da investigação que permite à Escola “apostar na consultoria de qualidade” e “vai continuar a permitir desenvolver a UMinhoExec e a sua interação com a sociedade”, apontou.

Posto isto, o presidente empossado promete que o reforço da internacionalização será uma das apostas, nomeadamente, conquistar as “três joias da coroa” no que toca à acreditação de cursos a nível internacional.

Asseverando que a sua Escola é a “melhor em diversos domínios”, indicou que o que mais a distingue das outras escolas e faculdades de Economia e Gestão do país, é o facto de ter nos seus quadros especialistas em geopolítica e resolução de conflitos internacionais, “uma vantagem competitiva que devemos explorar”, patenteou. Destacando ainda a Administração Pública, área que se tem destacado ao nível da formação de quadros do Estado, a qual indicou “pretendemos aprofundar”.

Luís Aguiar-Conraria aproveitou a oportunidade, apesar de ter afirmado que não queria zangas, pelo menos para já, com o Reitor, para se queixar, referindo que “é penoso ver os nossos colegas ganhar concursos de outras universidades”, sublinhando que a UMinho tem perdido e continuará a perder professores para outras universidades por falta de oportunidades. “Se queremos um futuro risonho e se queremos cumprir o nosso potencial, temos de estancar esta hemorragia”, declarou.

O novo presidente deixou ainda um desafio às outras escolas da UMinho e entidades presentes, “mais colaboração”, afirmando a necessidade de se “encontrar mais formas de colaborar e trabalharmos juntos”.

Sobre a UMinhoExec, apesar do seu crescimento e afirmação no mercado, “falta dar um passo”, pedindo à reitoria e às entidades presentes um edifício próprio, “o nosso público-alvo não é compatível com as salas de aula dos nossos complexos pedagógicos, é um público diferenciado”, expôs.

Rui Vieira de Castro deixou algumas preocupações e objetivos que devem orientar a nova equipa da presidência, sublinhando que a EEG tem “um papel muito particular” no quadro das unidades orgânicas da UMinho, um papel que tem sido de crescimento, incentivando a nova direção a “prosseguir o esforço de acreditação internacional”.

Quanto à questão dos recursos humanos, e em particular dos docentes, o Reitor apontou que a UMinho “nunca esteve numa posição de grande debilidade”, apesar do esforço grande que tem feito para abrir concursos de promoção, sendo que pelo menos metade dos seus docentes são catedráticos e associados. Para fazer face ao problema da saída de professores, apontou a possibilidade de firmar um contrato-programa com a EEG, com foco nos recursos humanos, que explane os “compromissos da Escola relativamente ao seu desempenho”, disse.

O responsável máximo da UMinho disse ainda que a EEG tem espaço para crescimento, não estando a ser aproveitado “eficientemente aquilo que é o nosso potencial, nomeadamente na Administração Pública”. Apontado ainda que a EEG deve apostar na formação não conferente de grau, “o futuro das universidades vai passar obrigatoriamente por aí”, disse. Aconselhando também a EEG a clarificar a natureza do projeto da UMinhoExec.

Para terminar, assegurou que a Escola atingiu um nível muito bom, mas tem condições para ir mais longe. “Não podemos, no ensino superior, repousar sobre os louros”, rematou.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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