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350 alunos vieram à UMinho ouvir e falar de Inteligência Artificial e Sustentabilidade

Os temas são um foco cada vez mais interessante para os jovens, e a 2.ª edição do Congresso Inteligência Artificial & Sustentabilidade (IAS) foi prova disso. Decorrido no passado dia 12 de abril, a iniciativa juntou na Universidade do Minho (UMinho) cerca de 350 alunos do 9.º ao 12.º ano, desafiando-os a pensar o futuro.

Visando promover a Ciência e a Investigação da UMinho nas escolas secundárias do distrito de Braga, o evento integrou comunicações, produções artísticas, workshops e palestras com especialistas. Os estudantes participantes apresentaram os seus projetos, realizados em estreita colaboração com professores e investigadores da UMinho, dedicados ao tema da Inteligência Artificial & Sustentabilidade aplicada a diferentes contextos e setores. Houve uma mostra de posters e produções artísticas dos alunos, e, este ano, pela primeira vez, o programa integrou workshops sobre a criação de NFTs.

“O congresso visa estimular a curiosidade, o espírito científico e o gosto pela investigação em alunos pré-universitários”, começou por dizer Sandra Paiva, pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, na sessão de abertura do evento. Acreditando que, tal como a 1.ª edição, esta também seria um “sucesso”, uma oportunidade “privilegiada de partilha de conhecimentos, experiências e práticas” entre estudantes, professores e investigadores do ensino secundário e ensino superior.

A atividade visou ainda uma aproximação entre os municípios apoiantes (Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães), as escolas e empresas do Norte de Portugal, “esta aproximação é valiosa e trará seguramente muitos benefícios para todos”, sublinhou Sandra Paiva.

O Projeto de Inteligência Artificial & Sustentabilidade (IAS), surgiu com o objetivo de “levar mais ciência às Escolas e promover uma relação mais aprofundada entre o trabalho que faz a UMinho no domínio da investigação e o trabalho e o ensino feito nas escolas”, referiu a pró-reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão. Uma ambição que foi bem acolhida no seio da Universidade e das Escolas, e resultou neste Congresso que já vai na sua segunda edição. A iniciativa é ainda uma oportunidade para “dar conta da oferta formativa da Universidade”, sublinhou, transmitindo a todos os presentes algumas informações sobre iniciativas direcionadas aos públicos das Escolas, como a UPA e o Verão no Campus, “espero ter-vos por cá”, disse.

Rui Baptista, professor e coordenador dos embaixadores do projeto, transmitiu a todos os presentes que a IA “está a tornar-se uma coisa poderosa em todas as esferas da nossa vida”, apelando aos jovens que “tomem consciência que o futuro também passa por vós”, uma vez que serão a próxima geração de líderes e inovadores. Salientando que nos países mais tecnológicos, “há uma previsão que 60% dos empregos serão afetados pela IA, por isso, em 10 presentes, 6 terão, forçosamente, que dominar a IA para estarem no mundo do tralhado”, disse.

O coordenador dos embaixadores apontou ainda que este grande poder que a humanidade acaba de receber nas mãos, “também traz responsabilidade”, portanto, “devemos todos garantir que a IA deve ser usada para bem da humanidade e pelo progresso do trabalho”, patenteou.

A sessão de entrega dos prémios e encerramento decorreu pelas 16h00.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

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