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“Estou estupefacto com a proliferação de um novo desporto nos países nórdicos, nos EUA, em Inglaterra, etc… especialmente ao nível secundário e universitário… é o Disc Golf” estas palavras são de Rui Ferreira, docente da Licenciatura em Eng. Civil que recentemente esteve na Finlândia e pode observar de perto o “boom” que este desporto está a ter nesta zona do globo.
Ainda desconhecida por terras lusitanas, esta “variante” do Golf tem, segundo a PDGA (Professional Disc Golf Association), o seu primeiro registo em Vancouver (Canadá), no ano de 1926.
Um grupo de jovens estudantes do ensino secundário começou a jogar com tampas de latas, nos recreios da escola, dando-lhe então o nome de “Tin Lid Golf”. Com o decorrer do tempo e ao iniciarem a pratica escolar de outros desportos, gradualmente o “Tin Lid Golf” desapareceu de cena.
O Disc Golf “renasce” em definitivo no inicio da década de 70 (apesar de haverem diversos relatos isolados da prática durante as décadas de 30, 40, 50 e 60) em Rochester, Nova Iorque. Em 1974 um grupo de praticantes oriundos desta localidade decidem organizar um grande torneio nacional (American Flying Disc Open), atribuindo como prémio um automóvel de forma a atrair o maior número possível de participantes.
Hoje, e já com uma associação profissional, torneios organizados um pouco por todo o mundo, um ranking mundial e 18 Campeonatos Mundiais realizados, o Disc Golf começas a perfilar-se como um caso de sucesso entre a geração dos “novos desportos”.
O responsável pelo Departamento Desportivo e Cultural dos SASUM, o Prof. Fernando Parente, quando interrogado acerca de uma possível introdução deste desporto na Universidade respondeu-nos que “estava a ser estudada, a título experimental, uma possível introdução do mesmo num futuro próximo”.
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Texto: Nuno Gonçalves
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