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Todos fizeram questão de estar presentes no 10º aniversário e participar da alegria de ver “cumprido um sonho”, tal como referiu a Presidenta da Escola a Professora Cecília Leão.
O dia da Escola começou pelas 11h00, com a Cerimónia de Graduação dos alunos do Curso de Medicina com Mestrado Integrado; Entrega de prémios escolares aos alunos – prémio Professor Joaquim Pinto Machado e prémio Almedina; Entrega do prémio Incentivo à docência, cerimónia durante a qual intervieram a Professora Cecília Leão, Firmino Machado, Presidente do NEMUM, Pedro Morgado, Presidente do ALUMNI- o qual exigiu a alteração do actual modelo de exames de acesso às especialidades médicas. Intervieram ainda, António Cunha, Reitor da UMinho, encerrando para almoço com uma mensagem aos alunos graduados proferida por Joana Palha, Vice-presidente da ECS.
Durante a tarde, pelas 14h30 deu-se inicio à Cerimónia Comemorativa do 10º Aniversário com um momento musical, após o qual decorreram as diversas intervenções que tiveram um discurso coerente, destacando a excelência pedagógica e científica da Escola e o carácter inovador do curso de medicina da ECS.
Cecília Leão, Presidente da ECS agradeceu a todos os que “participaram e participam nesta caminhada… com mérito ajudaram a cumprir um sonho”.
Tendo como lema: a convicção consciente e paciente de gerar e partilhar o conhecimento, Cecília Leão afirma que a ECS “tem cumprido de forma responsável e consciente a sua missão” os nossos graduados têm agora competência para serem médicos. Sirvam o doente com critério, com rigor, com paixão”.
Para a Presidente, a obra feita prova que “somos uma escola e um instituto com reconhecimento internacional”. Prevendo um futuro risonho para a “sua” Escola afirma, “apostem em nós, nós prestaremos contas”, contas que os dirigentes exibiram neste dia, com resultados exemplares a vários níveis. Cecília Leão afirma ainda que “tenho a certeza que estamos no caminho certo”.
Com 47 investigadores doutorados, 91 estudantes de doutoramento, 37 estudantes de mestrado e 32 bolseiros de investigação, o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) atingiu, em apenas oito anos, “o patamar para vir a ser Laboratório Associado”, quem o disse foi Jorge Pedrosa, director do ICVS. O carácter clínico e transnacional da investigação realizada nos laboratórios do ICVS é a razão apresentada pelo director para a candidatura a Laboratório Associado.
A obtenção deste estatuto abriria ao ICVS novas oportunidades de financiamento. Para Jorge Pedrosa, o momento actual “representa uma oportunidade única para dar um importante passo em frente, numa estratégia que oferece elevado potencial para gerar valor através de produtos e serviços altamente inovadores, com impacto da rede nacional de investigação e desenvolvimento e no tecido empresarial”. O ICVS tem obtido o reconhecimento da comunidade científica internacional, afirmando o Director que “o ICVS tem claramente como propósito situar-se a um nível internacional de excelência no domínio das Ciências da Vida e Saúde”.
Na sua intervenção, o Reitor da UMinho começou por relembrar o passado e o projecto da ECS, um desígnio com 36 anos, mas que “apenas há 10 anos foi possível graças à perseverança de muitos”.
Manuel Pizarro, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde referiu-se à ECS como “uma representação do que Portugal é, e do Portugal futuro”. Para o Secretário de Estado “se há uma área onde o governo não pode deixar de investir é na área da investigação e da qualificação”. Aqui respira-se a ideia de “afirmação pela qualificação profissional”, dizendo que o país conta com “esta escola” para o futuro.
UMinho e futuro Hospital de Braga criam Centro Clínico Académico
A comunicação foi feita durante a Cerimónia Comemorativa do 10º Aniversário da ECS, tendo sido assinado o protocolo que consolida o projecto entre a UMinho e a administração do Hospital de Braga – Escala Braga.
O Centro Clínico Académico (CCA) é mais um projecto inovador a nível nacional, sendo um grande passo para a qualidade do ensino e da formação médica em Braga. O CCA será uma mais-valia para todas as instituições envolvidas, pois vai tornar prioritárias no novo hospital, a investigação médica e a dimensão universitária, permitindo ao ICVS consolidar, nos próximos anos, a vertente clínica de investigação que vem desenvolvendo. O CCA deverá captar projectos em áreas hospitalares fortes, acolher ensaios clínicos e desenvolver protocolos com outras entidades de saúde, associações e fundações científicas.
O CCA terá um perfil de auto-sustentabilidade, não obstante ser financiado de início pela UMinho e pelo Hospital de Braga, que estão a elencar áreas prioritárias de investigação e recursos humanos e físicos. Para o Reitor, o CCA será pioneiro, “existe uma expectativa muito positiva”.
A valência funcionará numa área de cuidados assistenciais e num espaço laboratorial, sediados no Hospital de Braga e no ICVS, respectivamente.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Out/2010)