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Alunos da UMinho aderem ao Dia Mundial da Alimentação



 




Uma organização do Departamento Alimentar dos SASUM, Escola Superior de Enfermagem (ESE), Núcleo de Estudantes de Medicina da UM (NEMUM), Empresa Biotempo; AAUM e ParafarmaciasUM, com o apoio da Abbott e do Banco Alimentar de Braga.




Durante a tarde fizeram-se rastreios, medições, distribuíram-se águas nas cantinas da UM e recolheram-se alimentos. O UMdicas esteve à conversa com a Eng. Celeste Pereira, Directora do Departamento Alimentar da academia para saber o porquê desta iniciativa, “vamos levando acabo durante o ano várias iniciativas relacionadas com a temática da alimentação e principalmente com a sensibilização para a alimentação saudável” elucida.


 


Quando questionada acerca do objectivo da iniciativa, a Eng. explica: “O objectivo é, em primeiro lugar, sensibilizar as pessoas para o seu estado de saúde e fazer com que venham fazer o rastreio, seja num dos aspectos ou em todos, para que pensem um pouco no seu estado de saúde e se preocuparem com isso”.


 


Com uma adesão “simpática”, como rotulou a responsável, alunos, docentes e funcionários deslocaram-se, durante a tarde de segunda-feira, até ao átrio do CP1 para poderem medir a sua tensão arterial, o seu índice de massa muscular (IMC), glicemia capilar e o perímetro abdominal. “Como temos colegas em outros pontos da universidade a medir o perímetro abdominal, eles alertam para a nossa presença aqui. Os alunos que estão cá no CP1, como vêem que há algo diferente, aproximam-se e têm sempre curiosidade de saber mais sobre o assunto” explica Joana Costa, aluna do 4º ano de Enfermagem e colaboradora nesta actividade.






 


A futura enfermeira confessa existir uma necessidade, no mundo académico minhoto, de uma maior prática de exercício físico, “em termos de funcionários verifica-se o excesso de peso e a pouca prática de exercício físico, mas mostram-se dispostos a mudar os seus hábitos alimentares e são conhecedores da sua condição física. De resto, quanto à população estudantil, verifica-se que também há um défice na actividade física, e aqueles que o fazem utilizam muito o ginásio da universidade. De resto há um caso ou outro de excesso de peso” conclui a estudante.


 


“Acho que é sempre importante fazer estas actividades. As pessoas precisam de saber qual o seu estado de saúde. O nosso corpo é a nossa máquina, se estiver um pouco “avariado”, não funcionamos em condições” afirma Aires Coelho, aluno do 3º ano de Engenharia Biológica que foi um, entre muitos outros universitários minhotos, que sentiram curiosidade de fazer esta espécie de “check-up”.


 


Com hábitos de alimentação pouco saudáveis em geral, os estudantes universitários têm cada vez mais necessidade de actividades como esta, para que possam aprender a comer. Alguns culpam a escassez de tempo e a falta de habilidade na cozinha, como Flávia Alves, aluna do 3º ano de Educação Básica que explica: “Não tenho muito tempo nem habilidade para cozinhar, também sofro de muito stress, por isso é que não tenho uma alimentação tão cuidada como aquilo que é suposto”. Outros culpam-se, dizendo que são “bons garfos”, como afirma o aluno de Engenharia Biológica: “Eu gosto de comer bastante. Nota-se aqui um bocadinho no IMC, mas pensei que ia estar pior?. Tecendo alguns elogios à cantina da UM, o aluno continua, “Acho que a nossa cantina funciona bem. Tem bastante variedade!”.


 


Celeste Pereira ilustra algumas actividades que o Departamento Alimentar desenvolve ao longo do período escolar: “Todos os anos levamos a cabo várias acções a que damos o nome de “Semanas Temáticas”: semana da lasanha, do cachorro, do hambúrguer, da francesinha, semana light etc. Estas são semanas temáticas que obviamente têm sempre uma preocupação alimentar mas também criativa e lúdica, no intuito de chamar mais clientes às nossas cantinas, de os atrair a um prato que lhes é sugestivo e que percebam que a nossa cantina funciona bem e que pode ser alternativa para o dia-a-dia, para fazerem as suas refeições da forma mais barata e equilibrada”.


 


Um tanto ou quanto contraditório com toda esta publicidade à alimentação saudável, mostrou-se o facto de, durante a semana em questão, se desenrolar a “Semana da Francesinha”. “De facto houve uma infelicidade no timming. É verdade. Não foi o correcto mas também não achamos que é assim tão crítico pois, se todos os dias os nossos alunos vierem almoçar e jantar às nossas cantinas, estão a fazer uma refeição equilibrada. Portanto se durante uma semana quiserem comer francesinha, três ou quarto dias, de certeza que não desequilibra as suas dietas” justificou a responsável.



Texto: Rita Vilaça



Fotografia: Nuno Gonçalves





(Pub. Out/2010) 

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