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Open Access Week



  




As comemorações da Semana Internacional do Acesso Livre decorreram a nível nacional e internacional de 18 a 24 de Outubro, em centenas de universidades e instituições científicas em todo o mundo. Na UMinho para além de outras iniciativas, o evento teve como principal ocorrência a sessão pública onde foi apresentada e debatida a nova política de acesso livre na UMinho.


 


Na sua intervenção, o Reitor da UMinho apresentou aquela que tem sido “A política de Acesso Livre ao Conhecimento na estratégia global da UM”. A UMinho foi desde 2003, uma das instituições pioneiras no domínio do acesso livre à sua produção científica, tendo sido a sua estratégia assegurada através do RepositóriUM e de uma política institucional de auto-arquivo. Tal como referiu o Reitor “estamos num contexto de mudança no paradigma das bibliotecas, esta passou a servir a UMinho no seu objectivo de afirmação como Universidade de Investigação”, pois os Serviços de Documentação passaram, através do RepositóriUM a contribuir para o aumento da visibilidade da Universidade e da sua investigação “a Universidade é uma instituição reconhecida pelas boas práticas nesta área” refere António Cunha.


 


A UMinho é uma Universidade com uma experiência bastante vasta nesta área “estamos a meio do percurso, fomos aprendendo as vantagens e desvantagens” explica o Reitor. Actualmente o número de publicações é diferente, e em crescente, o que tem acarretado efeitos, tais como o estabelecimento de políticas reguladoras do acesso livre, “haverá certamente nuances, mas ninguém terá dúvidas que é um caminho que vamos percorrendo e construindo” afirma.






 


A publicação é hoje algo “normal” para a comunidade académica, promove a visibilidade da investigação feita e dos seus investigadores, promove a troca de conhecimentos e é alvo de um conjunto de estratégias de grupos e pessoas. O papel de alguns “actores”, tal como editores vai ser alterado cada vez mais, o caminho está a “evoluir cada vez mais para as edições on-line e a UMInho não pode ficar de fora”.


 


O futuro da UMinho e de todas as instituições que não queiram perder esta “caminhada” é aliar-se a ela. O Acesso Livre das publicações científicas e de dados da investigação é cada vez maior em todo o mundo, por isso a UMinho tem promovido junto da sua comunidade científica esta política, pois é “algo essencial ao progresso da investigação”, afirma António Cunha.


 


Eloy Rodrigues, Director dos Serviços de Documentação da UMinho apresentou  “A evolução recente do Open Access e a experiência da UM”. Na UMinho a experiência começou a concretizar-se em 2003 com a candidatura ao Programa e-UCampus Virtual, sendo decidida a constituição do RepositóriUM, que teve como objectivo reunir num único sítio todas as publicações científicas da UMinho, para um maior impacto das publicações através da facilidade na sua acessibilidade. Segundo o Dr. Eloy Rodrigues, “o Open Access é a forma mais eficiente de promover o progresso científico e de rentabilizar o investimento na área”.


 






Para o Director dos Serviços de Documentação da UMinho o Acesso Livre tem vindo a generalizar-se nos últimos anos, sendo que uma das causas é que “os artigos auto-arquivados em repositórios institucionais são mais citados do que aqueles que o foram”.




Hoje em dia a publicação dos trabalhos científicos no RepositóriUM é generalizada, sendo que quase 100% é efectivamente publicado para acesso livre ou restrito.


 


A sessão terminou com um debate entre os presentes, sendo esta área ainda algo “nebulosa” as dúvidas postas aos oradores foram muitas.





Texto: Ana Coimbra

anac@sas.uminho.pt



Fotografia: Nuno Gonçalves

nunog@sas.uminho.pt



(Pub. Out/2010)


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