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Música popular reinventou-se e foi solidária





 



Nascido em 1992, o FUMP atingiu este ano a “maior idade” e nada melhor do que uma festa repleta de música, cor e alegria para celebrar este marcante evento da cultura universitária minhota.


 


Organizado pela Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho (ARCUM), o FUMP este ano reavivou, como tanto a ARCUM anunciou “as mais enraizadas tradições culturais, sem nunca descurar as do passado”.


 


A primeira prova de como se pode inovar sem esquecer as origens, foi dada pelo grupo Arrefole, que com uma portentosa actuação, arrebatou o público presente no PEB.


 


Gaitas de fole, violino, guitarras, muita percussão e uma melodiosa voz feminina, foram os responsáveis por um inicio de noite que certamente perdurará na mente daqueles que fizeram questão de se associar a esta autêntica celebração musical.






 


Quem se seguiu não deixou o seu crédito por mãos alheias. O Grupo de Musica Popular da UMinho, envergando os tradicionais trajes minhotos, encheu o palco… em número e música! Os seus quase 30 elementos brindaram a plateia com diversas músicas bem ilustrativas da cultura da região que o acolhe.


 


O terceiro grupo em palco fez jus à célebre frase “tamanho não é documento”, imortalizada por um dos nomes mais mediáticos da música popular portuguesa, Quim Barreiros.


 


Os Tocá Rufar apresentaram-se com apenas oito elementos, quatro rapazes e quatro raparigas, todos muito jovens, mas cheios de energia e ritmo. Dando um excelente espectáculo de percussão, os “miúdos de vermelho” arrancaram por diversas vezes durante a sua actuação inúmeras salvas de palmas.








 


Numa toada mais “dançante”, seguiu-se a Orquestra Típica e Rancho da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra. Com os seus trajes tradicionais e saias a rodar ao som das características vozes femininas dos ranchos, os de Coimbra bailaram sem parar em pleno coração do Minho.


 


Os senhores que se seguiram voltaram a fazer “tremer” a plateia com os seus bombos, batuques, caixotes do lixo, mecos da estrada, enfim, tudo o que pudesse ser usado para marcar ritmos vigorosos e acelerados.


 


Primeiro os Percutunes e depois os Bomboémia, uns de verde, outros de laranja, “mandaram pesado” e com muita imaginação na percussão. Os Bomboémia tiveram ainda uma convidada especial em palco: Isilda Miranda (ex-concorrente da Operação Triunfo).






 


Após a percussão, e com o FUMP quase a chegar ao fim, actuaram os Pauliteiros de Miranda do Orfeão do Porto que impressionaram pela sua destreza e coragem ao realizarem um número acrobático que incluía algum risco.


 


Para finalizar com chave de ouro, nada melhor que uma grande “performance” do Grupo Folclórico da UMinho, que com as tradicionais danças do Minho encerram uma noite mágica onde se mostrou que a musica popular está bem viva e de boa saúde!


 


Texto: Nuno Gonçalves



Fotografia: Rendra Ardyansah





(Pub. Dez/2010)


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