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Portugueses não passaram no primeiro teste, enquanto os Polacos passaram com distinção



O xadrez é um jogo de natureza estratégica que
exige extrema concentração por parte dos atletas, bem visível no decorrer do
dia. O objetivo do jogo é simples: jogar de forma a tomar o rei do adversário.
Esta situação pode ser concretizada de várias formas e o jogo termina quando um
dos reis não tem mais jogadas possíveis que não resultem na derrota do mesmo. A
esse acontecimento é dado o nome de xeque-mate.

A primeira ronda do torneio
decorreu ontem, durante toda a manhã. Durante este período destacaram-se duas
nações, a Polónia com 8 vitórias de entre os 8 membros da equipa e a Mongólia
com 4 vitórias num total de 6 participantes deste país. Já os 7 portugueses que
participam neste evento, Joana Ribeiro, Marta Martins, Susana Ferreira, António
Vasques, André Viela, Lucas Silva, Pedro Rodrigues não conseguiram a vitória
para infelicidade lusitana e do técnico da equipa, Vitorino Ferreira. Durante a
tarde foi realizada a segunda ronda, que contou com um duelo de atletas lusitanos
e ainda dois confrontos femininos de países com a mesma língua. Separados agora
por um tabuleiro ao invés de um oceano, Portugal e Brasil.

O
emparceiramento das próximas rondas

Esta segunda-feira, as
vitórias, empates e derrotas conseguidos na primeira ronda atribuem os
adversários da próxima, e assim consecutivamente.

A cada vitória é atribuído 1
ponto, a cada empate ½ ponto e às derrotas 0 pontos. Na ronda seguinte, os
confrontos serão realizados entre jogadores com a mesma pontuação e, na eventualidade
de o número de jogadores com o mesmo número de pontos ser ímpar, um deles
jogará contra um jogador de pontuação mais próxima, logo após a sua. Nas rondas
seguintes o processo de seleção dos integrantes de cada partida será o mesmo, com
uma variedade maior de pontuações

“Queremos
tornar o evento maior, melhor e com mais participantes”

Em entrevista, Geoffrey Borg, Chefe Executivo
da Federação Mundial de Xadrez (FIDE) realçou a importância da parceria com a
Federação Internacional de Desporto Universitário (FISU) “num evento tão
importante como este”. “O aspeto mais positivo desta prova é a construção de
boas relações, principalmente com a FISU”, acrescenta Geoffrey Borg.

Quando questionado sobre a dificuldade de
organizar uma competição como o Mundial Universitário de Xadrez, o chefe
Executivo da FIDE admite que “não é fácil porque existe uma grande variedade de
processos e sistemas a cumprir”. Geoffrey Borg considera também um trabalho
complexo “controlar e supervisionar o trabalho de todas as pessoas
colaboradoras na competição”.

No que diz respeito à importância do
Campeonato Mundial Universitário (CMU), Geoffrey Borg considera que ?os
estudantes universitários são o reflexo da educação de cada país e por isso a
FIDE tem vários programas inseridos nas instituições de ensino superior de todo
o Mundo?. Por essa razão, “em termos técnicos, a FIDE quer promover o CMU em
associação com a FISU para tornar o evento maior, melhor e com mais
participantes”.

O representante da FISU admite ainda que o
xadrez é um desporto mais popular em países como a Rússia, a China e a Ucrânia,
comparando com o oeste da Europa. Como tal, diz Geoffrey Borg, “a promoção do
evento por parte dos órgãos de comunicação social é essencial”.

No próximo CMU, a FIDE e a FISU planeiam
fazer algumas alterações, entre as quais se destaca a redução do tempo de cada
jogo.

Para finalizar, Geoffrey Borg elogiou a
cidade de Guimarães ?pela beleza e história? que a compõem.

 

Texto: Com.
Mundial


(Pub. Ago/2012)

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