“
A
obra teve como objetivo situar os casais ao longo dos processos históricos,
atentando nas várias transformações ocorridas, principalmente
após a Segunda Guerra Mundial. A análise qualitativa apontou outras alterações
na forma de viver e de olhar para a união conjugal: “Os casais contemporâneos
convivem com outras verdades, nomeadamente no que diz respeito às diferenças de
género, e mostram maior abertura para a mudança, soltando-se de determinadas
rotinas que outrora eram imutáveis”, explica a investigadora. Além disso, o
estudo mostra que a família já não tem a decisão final quanto à escolha dos
cônjuges, ao contrário daquilo que acontecia antigamente.
Maria
Quinteiro nasceu na aldeia de Castelo Branco, no distrito de Bragança,
Portugal. Luso-brasileira emigrante em São Paulo, estudou Ciências Sociais na
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
(USP), onde defendeu o mestrado e o doutoramento na área de Sociologia. Foi
ainda investigadora externa no Center for Cross Cultural Research on Women da
Universidade de Oxford, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa e na Universidade Aberta (Lisboa). Maria Quinteiro faz parte do Núcleo
de Pesquisa em Relações Internacionais da USP, onde coordena o grupo de estudos
Género, Mulheres e Temas Transnacionais (GEMMTRA).
A
sessão de apresentação é organizada pelo CICS, através do grupo de investigação
Organizações, Território e Desenvolvimento, e por Carlos Veiga, professor do
Departamento de Sociologia, que estará presente para comentar o livro.
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do Minho
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(Pub. Set/2012)
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