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“A nível da gestão financeira, os últimos anos têm sido feitas verdadeiras ações de terrorismo às Universidades”



 

Quem é o
Administrador dos SASUM?

Carlos Duarte
Oliveira e Silva é uma pessoa que ingressou na UMinho após ter uma formação
militar de alguns anos em várias das forças armadas em Portugal, com particular
incidência nas forças especiais. Ingressei na Universidade mais tarde do que
seria normal com 22 anos.

 

Foram anos muito
interessantes, quer do ponto de vista do estudo, quer de lazer, associado aquilo
que é a vivência nas universidades. A única diferença é que enquanto estudava,
tinha que trabalhar para pagar os meus estudos, porque nunca concorri a bolsa
de estudo, e nos últimos anos foi também presidente da Associação Académica (93
e 94). Como Presidente da AAUM tive a oportunidade de conhecer bem as
estruturas de gestão da UMinho e depois de acabar o curso de Engenharia e
Sistemas de Informática (curso que em termos de curriculum me deu muitas bases
para aquilo que faço hoje), passado um ano concorri a um concurso para a Escola
de Engenharia em Guimarães (em 96) e acabei por ficar na UMinho a trabalhar.

 

Já como trabalhador na
UMinho, acabei por ter alguns trabalhos muitos interessantes: fui secretário da
Escola de Engenharia, mais tarde tive oportunidade também, já com o Prof.
Guimarães Rodrigues de criar a estrutura de gestão dos Sistemas de Informação,
que se chamava Gabinete de Sistemas de Informação e ainda com ele, em outubro
de 2003, foi-me colocado o desafio para vir para a área da ação social, por
reforma do anterior Administrador naquela data.

 

Embora não fosse uma
área que conhecesse a fundo, conhecia parte, pois em Guimarães acabei por lidar
de perto na gestão destas áreas, o que me forneceu um vasto conhecimento desta
estrutura. Tem sido um desafio muito interessante, não vou dizer que foi ou é
simples, sabia que ia encontrar muitas dificuldades….

 

É Administrador dos
Serviços de Ação Social da Universidade do Minho há 9 anos. Que balanço faz da sua atividade na Instituição ao longo destes
anos?

Parece que foi ontem (risos). Dizemos que quando se trabalha por gosto, o
tempo corre depressa. E sem dúvida quando se gosta, o trabalho não cansa! O
balanço é muito positivo. Aquilo que os SASUM eram há uns anos atrás, e o que
somos hoje, podemos dizer que estamos num patamar de excelência em termos de
organização administrativa em quase todas as áreas, ou em todas. Somos uma
referência dos Serviços em Portugal, quer seja no setor financeiro, alimentar,
desportivo, mesmo no setor social, somos um serviço diferente dos SAS em
Portugal, e logicamente isto é devido não só ao trabalho do Administrador, mas
sem duvida de toda a equipa que ele constituiu desde 2004. Grande parte das
pessoas que estão nas estruturas dirigentes dos SASUM são pessoas relativamente
jovens, umas que já cá estavam, e outras que vieram depois, todos ajudaram no
incremento e melhoria qualidade dos SASUM. Sem dúvida foi esta magnífica equipa
que levou os Serviços até à fase em que estamos hoje.

 

Em termos de atividade, não diria que partimos do zero, esta estrutura já
tinha um conjunto de serviços implementados. A evolução dos SASUM foi feita em
duas vertentes: uma delas foi melhorar o desempenho da estrutura em relação ao
que são os seus recursos, ou seja, fazer mais com os mesmos recursos, isto tem
sempre um impacto direto na arrecadação de receitas dos Serviços. Atualmente,
quase duplicamos a receita que tínhamos em 2004, mas a vertente mais importante
da gestão dos Serviços foi o incremento de qualidade dos serviços que
fornecemos.

 

O facto de conseguirmos implementar um plano estratégico nos SAS e
conseguirmos atingir o patamar da certificação na ISO 9001 e na ISO 22000, foi
sem dúvida algo de mágico nos nossos objetivos, já que percorremos um longo
caminho, que envolveu todos os recursos, sendo um percurso de aprendizagem para
todos. Sinto muito orgulho nisso, sinto que toda a estrutura está envolvida na
gestão dos Serviços, cada um com o seu nível de responsabilidade, mas é sempre
importante para que os SASUM possam atingir os seus objetivos.

 

Atualmente os SASUM
são o Serviço que idealizou?

Quase! pois não temos
o Serviço perfeito! É nosso objetivo atingir a satisfação máxima das pessoas a
quem nós fornecemos serviços, se sentíssemos que as pessoas estavam
perfeitamente satisfeitas aí podíamos dizer que os SASUM estavam num nível
perfeito…mas faltará pouco em algumas áreas, que já têm um nível de
satisfação elevado.

 

Este processo é um
caminho contínuo, tentamos sempre servir as pessoas o melhor possível em todas
as áreas, é esse o nosso objetivo, é isso que nos motiva, termos níveis de
satisfação elevados em toda a estrutura, quer para as pessoas que servimos,
quer do ponto de vista interno. Sem uma estrutura motivada, sem uma estrutura
envolvida nos objetivos, por muito que o responsável máximo do Serviços queira,
o importante é que toda a estrutura responda ao objetivo.



 

De que forma os SASUM
conseguem motivar a sua equipa?

Em primeiro lugar,
todos os trabalhadores que cá temos têm de ter excelentes relações de trabalho
e um espírito de inter-relação pessoal que não crie o conflito, e isso é algo
que nós cultivamos. Também têm de ter excelentes condições materiais de
trabalho porque, se passamos grande parte da nossa vida no ambiente de
trabalho, este tempo tem de ser bem passado e quando sentimos que o tempo voa é
muito bom sinal. Todo o bom ambiente e envolvente que se vive nos Serviços
ajuda também a que os objetivos sejam mais facilmente cumpridos.

 

Quais os desafios inerentes ao cargo que exerce?

O desafio maior é
conseguir que toda a estrutura em uníssono responda aos desafios que nos são
criados. Manter uma estrutura que tem um nível de desempenho elevado não é
fácil. Quando detetamos que um conjunto de trabalhadores tem tarefas
repetitivas que acabam por ser desmotivantes, tentamos introduzir inovação nos
processos, quer seja pela introdução de novas tecnologias, pela forma como
fazemos as coisas, quer seja na forma como alteramos o atendimento. Envolvemos
as pessoas nos processos e procuramos que isso seja rapidamente superado e
melhorado para que o trabalho não seja monótono. O grande desafio do
Administrador é conseguir que toda a estrutura faça isto de forma
sistematizada, que todos os departamentos respondam a este tipo de desafios.
Isto obriga a uma relação próxima das pessoas, seja qual for o processo todas
as pessoas são envolvidas. Sistematicamente temos reuniões de trabalho,
encaramos o nosso dia-a-dia com profissionalismo, e a forma mais fácil é
resolvermos os problemas, é envolvermos todos na procura da resolução ou melhoria.
Quando um responsável tem um problema, costumamos dizer que o resolvemos em
conjunto, todos discutimos o problema e todos tentamos encontrar uma solução.
Desta forma, todos os níveis de responsabilidade sabem o que se passa na
estrutura, aqui a comunicação é uma questão crucial.

 

Aqui todos sabem o
que está a ser feito nos Serviços, seja qual for a área. Isto acaba por ser
interessante, pois temos 240 pessoas, mas toda a gente sabe o que se passa. Sem
dúvida o trabalho mais motivante é envolver as pessoas, levá-las a que todos
cumpram os objetivos, ajuda-los a resolver os problemas, motiva-los.

 

Quais as principais inquietações de um Administrador, no seu dia-a-dia?

O meu dia-a-dia, como
o de qualquer pessoa tem um conjunto de
tarefas cíclicas que temos de repetir todos os anos, e essas são logicamente
aquelas que nos retiram menos tempo/trabalho pois já as conhecemos. A grande inquietação
é quando temos algum processo e não o dominamos, ou seja, que não depende de
nós. Durante o nosso período de trabalho temos um conjunto de inquietações que
têm exatamente a ver com isto, quando não temos o domínio de uma determinada
situação é complicado pois o resultado poderia ser catastrófico.

 

Por exemplo se no dia 1 de outubro os alunos não tivessem a residência de
Sta
Tecla (Bloco D) pronta para poderem instalar seria muito
complicado para os Serviços. Estas é que são as piores inquietações.

 

No entanto o meu principal trabalho é monitorizar a estrutura e os seus
processos e motivar as pessoas, acompanha-las, tentar ajudá-las. Costumo dizer
que o coaching faz parte da nossa rotina.

 

Na sua opinião o que
define um bom Administrador?

O Administrador não pode ser uma figura que está numa determinada
posição, e que está lá apenas para decidir. O Administrador tem que ser alguém
presente, no sentido de ser mais uma pessoa desta equipa, que ajuda nas áreas
que conhece melhor. Temos de estar sempre que possível e sempre que as pessoas
precisem, a formar as pessoas da estrutura, isso faz parte do nosso trabalho.
No meu dia-a-dia não reúno só com dirigentes, reúno com qualquer pessoa ou
qualquer setor da estrutura que necessite de apoio.

 

Como caracteriza os SASUM?

Os SASUM são uma estrutura Departamental, com uma organização segmentada
em áreas. Temos um departamento (gabinete do administrador) que se preocupa com
a gestão interna, onde temos os sectores de recursos humanos, informática e
manutenção.

 

Depois temos os departamentos que dizem respeito às áreas de gestão dos
serviços, departamento de apoio social, onde estão as bolsas, alojamento, apoio
clínico, temos o departamento desportivo e cultural que compreende as
atividades físicas e desportivas e para finalizar o departamento alimentar que
faz a gestão das unidades alimentares, cantinas, bares e snacks. É uma
estrutura departamental, composta por 5 departamentos e que no fundo
corresponde à estrutura de gestão dos SASUM.



 

Qual é o orçamento dos
SASUM?

Em 2011, tal como
está expresso no nosso Relatório de atividades e contas do ano económico de
2011, o Estado contribuiu com 22% para o orçamento dos SASUM, sendo este de
cerca de 8.500.000. O restante valor foram receitas da nossa atividade, geradas
através dos nossos serviços.

 

Quais são os objetivos e políticas dos SASUM para
2013?

Ao nível dos grandes objetivos do Quadro de
Avaliação e Responsabilização

(QUAR2013), gostaríamos de: Renovar as Certificações ISO 9001:2008 e 22000:2005;
Incrementar a Qualidade dos Serviços e das Infraestruturas; incrementar a
qualificar dos Recursos Humanos; Desenvolver parcerias público-privadas para
construção de novas infraestruturas; incrementar a segurança das nossas infraestruturas
(planos de segurança e incêndios); aumentar a receita; diminuir custos
(eficiência energética, redução de custos funcionamento ? água, eletricidade,
gás e outros custos.

 

Ao nível das políticas gostaríamos de nos envolver
ainda mais no apoio aos Estudantes, pois temos consciência que 2013, será um
dos anos mais complicados desta década.

 

Quais as metas que pretendem alcançar em 2013?

As grandes metas para 2013, para além daquelas que
fazem parte do nosso plano de atividades são: manter os níveis de satisfação
dos serviços elevados. Manter o elevado nível de requalificação nas
residências, grande parte delas foram requalificadas, faltava-nos apenas um
bloco

(Bloco D, em Sta Tecla).

 

Em 2013 gostávamos de fechar o processo de
requalificação das infraestruturas de residências, embora esta vertente dependa
muito dos aspetos financeiros e assim é muito difícil para os Serviços, sem
financiamento próprio reabilitar estas estruturas.

 

É muito difícil inserirmos o financiamento no nosso
contexto de gestão, ou seja, todos os anos temos que garantir que uma parte da
nossa “rentabilidade” é alocada na melhoria das condições de vida para os
estudantes. Isto é feito, quer na oferta dos serviços desportivos, oferta
alimentar, mas também na vertente da requalificação das infraestruturas.

 

Este ano de 2012 estamos a terminar até final desta
semana a requalificação do bloco D da Residência em Stª Tecla, a qual, (
está a ser concluída,
com receitas próprias. Estas áreas do complexo residencial foram requalificadas
nos exteriores e interiores, bem como mudança de equipamentos, nomeadamente:
camas/estrados/colchões. mesas, cadeiras, cortinas, sistema de deteção de incêndios,
roupeiros e acumuladores. A reabilitação em si custou 190.000 euros + iva, ao
que adicionamos os equipamentos que rondaram os 97.500 euros + iva.).

 

No próximo ano, espero ter alguma folga
financeira que permita fazer novas intervenções em termos de requalificação.
Porque é necessário que os estudantes tenham o mesmo nível de qualidade e
oferta de serviço seja qual for o espaço e seja qual for o local onde se
encontrem. Portanto, sem dúvida que as grandes apostas são fechar o ciclo de
requalificação dos espaços e manter o nível de qualidade da oferta dos serviços
que temos, logicamente ao custo mais baixo, não fosse esta uma área de ação
social.

 

Procuramos sempre que se apoiem todos os estudantes
na medida do possível, naquilo que são os serviços transversais e que todos os
estudantes se sintam satisfeitos com os serviços que são oferecidos pelos
SASUM.

 

Em
traços gerais, o que é que os SASUM têm para oferecer aos alunos?

Isto tem basicamente a ver com a nossa missão. Nós
oferecemos serviços em grandes áreas: na alimentação, em cantinas, bares,
restaurante, grill, snacks; no desporto, temos duas ofertas, naquilo que nós
definimos como serviço, que é algo para toda a comunidade (serviços de
musculação, cardiofitness, sauna, banho turco), temos também um conjunto de
atividades muito direcionadas para os estudantes, desporto de recreação e
competição. Qualquer estudante pode praticar qualquer modalidade de cerca de 60
atividades, ou seja, temos uma lógica de desporto enquanto serviço para a
comunidade em geral, e numa lógica de competição/recreação para os estudantes.

 

Depois na área social temos um serviço muito
redirecionado para o estudante de 1º e 2º ciclo, o alojamento, onde estamos a
apostar também na requalificação das residências em espaços para 3º ciclo e
professores, que é uma área onde temos alguma procura e não temos oferta
adequada para este tipo de pessoas (serão pessoas que pagam mais mas também
exigem um serviço diferente). Ainda na área social, a vertente de atribuição de
bolsas aos estudantes 1º e 2º ciclo, serviço médico, onde temos o apoio ao 1º e
2º ciclo, no caso dos estudantes deslocados. São estas as grandes áreas de
serviço, depois temos algumas áreas de apoio, que são serviços internos a nível
da organização interna dos SASUM.



 

A proximidade com os estudantes e com muitos dos
seus problemas é uma das vertentes mais importantes dos SASUM. Como lidam com
isso?

A proximidade é feita em varias áreas e através de
vários canais, naquilo que chamamos de apoio direto ao estudante que tem a ver
com as bolsas de estudo. Os Serviços oferecem ao estudante todo o apoio
necessário, pois embora este processo esteja centralizado numa plataforma do
estado através da DGES, os SASUM localmente prestam todo o tipo de apoio ao
estudante. No conjunto do resto dos serviços, os SASUM primam pela interação
com o estudante e sempre que tenham alguma necessidade ou problema, todos os
departamentos respondem de uma forma muito próxima. Toda a estrutura está
envolvida no problema do estudante, nem todos os problemas são iguais e às
vezes as respostas também são diferentes. Esta proximidade é aquilo que
valoriza mais os Serviços, o contacto humano com as pessoas acrescenta valor,
somos a única forma do estudante resolver os seus problemas na Universidade e logicamente
é isso que nos dá mais prazer e nos orgulha mais.

 

Os
SASUM disponibilizam 4 residências universitárias aos seus estudantes em Braga
e Guimarães. As camas disponibilizadas conseguem dar resposta aos alunos que
solicitam alojamento?

Os
SASUM têm cerca de 10 blocos, ou seja, 10 edifícios. Em Braga estão cinco
centralizados em Stª. Tecla e um na Lloyd Braga; em Azurém temos também um
complexo com três residências e outra no centro de Guimarães. Embora elas sejam
distantes, o serviço está sempre presente, apenas numa residência (a dos
Combatentes) o serviço só está presente de dia, ou seja, durante a noite há um
aluno responsável por reservar pelo bem-estar de todos. São 10 blocos, cerca de
1300 camas, temos ainda as camaratas para situações mais urgentes. Temos um dos
rácios mais elevados em número de camas vs números de estudantes deste país. É
um numero de camas elevado, que trás problemas elevados para manter elevado o
nível de qualidade da infraestrutura. Em regra conseguimos responder a grande parte
da procura ou mesmo à totalidade da procura. As camas estão 100% ocupadas
durante um ano, mas isto obriga a que os Serviços também procurem os
estudantes, pois quando o estudante chega à UMinho, se o Serviço não está
presente, o estudante procura alternativas. Por isso o que fazemos é estar
presente no período de matrículas, estar lá a dar resposta ao estudante. Seja
no alojamento, desporto, alimentação, bolsa de estudo. Tentamos que o estudante
resolva no ato de matrícula todos os seus problemas, pelo menos que tenha
conhecimento que os Serviços existem e que estão cá para o ajudar caso
necessite.

 

Os
SASUM dispõem de 4 Complexos alimentares, sendo 3 em Braga (Gualtar, Santa
Tecla e Edifício dos Congregados), e um em Guimarães, dispõem ainda de restaurante,
grill, para além de vários bares. No que diz respeito aos serviços de
alimentação, há qualidade e preços acessíveis?

Nas
cantinas o preço é fixado pelo Estado, sendo que é um preço relativamente baixo
face ao que o mercado oferece e com um nível de qualidade elevado, sendo que o
nível de satisfação nas nossas cantinas é dos mais elevados do país. Nos também
temos vindo a ajustar aquilo que são as nossas realidades na área alimentar, e
sem dúvida que são bem vistas pelos estudantes, seja na cantina, nos bares?na
área alimentar na sua globalidade. Tirando alguns requisitos, as
infraestruturas são excelentes, os preços são bons, pois naquilo que são a
nossa preocupação em relação ao pequeno-almoço, lanche, os estudantes conseguem
com um valor muito baixo, fazer a sua vida no que diz respeito à área alimentar
dentro da Universidade, e nós reparamos que a procura continua a aumentar nos
bares. A área alimentar é um espaço da gestão onde ainda há capacidade de
crescer, pois os estudantes como todas as pessoas são comodistas e se tiverem
um bar ali ao lado é esse bar que vão frequentar. Gostaríamos de ter bares em
todos os edifícios da UMinho, mas não temos capacidade financeira, pois tudo
isso requer investimento e o retorno é a longo prazo. Os SASUM não têm todos os
serviços alimentares que encontramos no exterior, mas temos todos os serviços
básicos e com elevado nível de qualidade.

 

Os
SASUM disponibilizam benefícios na área do apoio clínico, com dois centros
médicos que asseguram Apoio Médico e
Apoio Psicológico, Enfermaria e
Medicina do Trabalho. De que forma se processam estes apoios?

Este
apoio é feito de forma direta, ou seja, grande parte dos serviços nestas áreas
tem custos mínimos e grande parte deles sem custos para o estudante.
Logicamente que estes serviços não se sobrepõem aos serviços que são prestados
pela sociedade, são serviços de primeira linha. Há uma oferta alargada na área
medica na UMinho. O caso da medicina do trabalho é uma área diferente pois é
uma área obrigatória dentro da Instituição, é direcionada para os recursos
humanos da Instituição.

. 

O
desporto é também uma das áreas de grande interesse para os SASUM. O que têm
para oferecer nesta área à comunidade académica?

Nós
somos das Universidade em Portugal que temos das melhores infraestruturas ao
nível de complexos desportivos, somos a que fornece o maior leque de serviços e
atividades desportivas, quer para os estudantes, quer para a comunidade. Embora
estejamos numa altura de crise, o desporto continua a ter procura pois existe
uma cultura de bem-estar, a qual os Serviços têm sabido dinamizar. Temos
tentado manter a infraestrutura num nível elevado de manutenção, pois as
pessoas querem partilhar espaços que sejam agradáveis, que estejam coordenados
por técnicos adequados e essa tem sido a nossa preocupação nos últimos anos.

 

É
sempre difícil encontrar um equilibro entre as atividades e os vários públicos
que nos procuram, pois as pessoas gostavam de ter tudo nas horas e locais que
lhe sejam mais favoráveis, logicamente tentamos responder às massas e sempre
que possível a focos organizados, tentamos também responder aos “nichos”. Desde
logo, quando o estudante entra na Universidade procuramos averiguar juntos
deles, se faz ou fez desporto, em que modalidades, se é atleta de alta
competição, o que gostaria de fazer, no intuito de o inserir o mais rapidamente
possível nas nossas estruturas, e isto acaba por ter um retorno interessante,
pois na vertente da competição, juntamente com a Associação Académica, somos
uma das universidades que se consegue manter no TOP3 nacional e Europeu, somos
das Universidade com melhores resultados desportivos e que não tem um curso
específico de desporto.

 

Acabamos
por aproveitar estudantes com percursos desportivos relevantes, somos também diferenciadores
pois temos programas específicos de apoio ao atleta de alta competição, ou
seja, sempre que detetamos um atleta de alta competição, para além de ser
motivado a participar e competir pela UMinho, nós vamos-lhe oferecer todas as
condições para que ele possa praticar cá desporto ao mais alto nível e fazer o
seu curso.

 

É
isto que tem feito com que nos mantenhamos no TOP3 a nível nacional e Europeu,
temos uma dinâmica desportiva interessante e não tenho duvida que isto também
está ligado ao sucesso escolar. A velha máxima ? corpo são mente sã? acaba por
produzir resultados. Esta área é um aspeto importante da nossa missão e que nós
estamos sempre a tentar inovar.


Quais são os grandes projetos que faltam aos SASUM?

Falta-nos uma infraestrutura ao nível do restaurante
panorâmico em Guimarães, falta-nos um serviço ao nível de Pizzaria em Gualtar, diferente
do que estamos habituados em Portugal (projeto que pretendemos iniciar no prazo
de um ano). Ao nível do desporto, falta-nos a Piscina nos campus de Gualtar,
falta-nos também um complemento ao nível de algumas estruturas exteriores para
o campus de Azurém e no caso das residências, aumentar ainda mais o nível de
qualidade dos nossos espaços, oferta de outro tipo de serviços.

 

Também queremos melhorar ainda mais ao nível dos
sistemas de segurança, quer na área desportiva, quer nas residências. Estes são
os projetos que estão identificados ao nível do plano estratégico dos SASUM e
são sem dúvida aquilo que nos falta para termos um nível muito mais elevado,
embora ao nível dos SAS em Portugal estamos num patamar superior.

 

Nós trabalhamos para a excelência, mas também
queremos que toda a estrutura responda a este objetivo, e tem respondido. Posso
dizer que me sinto feliz, os nossos recursos humanos são muito bons ou
excelentes, a nossa estrutura é das melhores do país, são pessoas que têm
níveis de motivação elevados, sentem prazer em trabalhar nos SASUM. Esta
cultura demora anos a construir e sem dúvida nesse aspeto sinto-me feliz. Somos
uma família para os estudantes, mas também somos uma família dentro da nossa
estrutura.

 

Para quando a piscina que já é um projeto com muitos
anos?

A piscina não é um projeto que dependa de nós exclusivamente.
Estamos a falar de uma infraestrutura que tem um custo elevado, algo que
rondará os 4 a 5 milhões de euros, não tenho duvida que é aquilo que nos falta
em termos de infraestrutura desportiva. Não é fácil, já concorremos a vários
QRENs, já fomos rejeitados apenas por decisão politica e não pelo projeto,
têm-nos sempre cortado o acesso a essa infraestrutura, mas ?em quanto há vida
há esperança? e nesse sentido iremos lutar pois seria muito interessante em
termos de oferta de serviço, não só para a comunidade académica, mas também
para a envolvente exterior.

 

 O que nos diferencia dos outros SAS em Portugal?

Quando surge uma coisa nova, nos SASUM discutimos com todos os níveis
aquilo que vamos fazer ou aquilo que estamos a projetar, e procuramos o
envolvimento de todos, pois se todos contribuírem as coisas vão sair muito
melhor. Isto vesse ao nível de projetos como o que decorreu este Verão, no caso
da atividade ?Envelhecimento + Ativo?, que foi
uma cooperação transfronteiriça entre
Portugal e Espanha, no âmbito do Projeto POCTEP visando oferecer à comunidade
idosa de ambas as regiões uma semana de sessões informativas que teve como base
o alerta para hábitos de vida saudável. Nesta situação, por exemplo, houve um
envolvimento quer da estrutura do Departamento Desportivo e Cultural, quer do
Departamento Alimentar, quer do Departamento Financeiro, toda a gente
contribuiu para que o projeto tivesse um elevadíssimo nível de satisfação da
parte das pessoas que o frequentaram e foi o que aconteceu. Isto tudo para
dizer que não é um Departamento que faz o sucesso da Instituição, mas sim o
entrosamento transversal de toda a estrutura e nisto não tenho duvida que somos
diferentes de todos os SAS em Portugal. A isto adicionamos o fato de sermos os
únicos Serviços em Portugal certificados por duas normas ISO, ou seja, em
termos de gestão interna é tudo muito mais fácil pois a informação está
disseminada por toda a gente, toda a gente sabe o que se passa nos SASUM, toda
a gente tem informação daquilo que é a sua atividade e isto é uma cultura de
trabalho e funcionamento dos Serviços que é ímpar a nível nacional.

 

Relativamente
às bolsas de estudo e face à conjuntura atual, preveem mais candidaturas que no
ano anterior?

Este ano é um ano novo. É mais um ano novo em que
mais uma vez, como tem acontecido nos últimos três anos, têm sido feitas
experiencias que depois têm impacto naquilo que são os critérios de avaliação.
Estamos no terceiro ano de mudança consecutiva de Regulamentos, isto cria um
problema, que é o fato dos estudantes terem que absorver um regulamento novo e
depois isto tem implicações ao nível das candidaturas, ao nível dos prazos, e
claro traz alterações ao nível dos resultados.

 

Este ano penso que será dos anos mais complicados e
por outro pode ser que tenha resultados diferenciados daquilo que foram os anos
anteriores. Digo isto porque o prazo de candidatura é um prazo que está aberto
o ano todo, o que é um aspeto novo, ou seja, o estudante candidata-se quando
quiser, isto traz alguns constrangimentos ao serviço, pois nós defendemos que o
prazo de candidatura na primeira fase deva ser estanque, definido um prazo
temporal 30 dias ou 60 dias, em que há um período para avaliação, para se
produzirem resultados, e depois poderia estar o prazo aberto o ano todo, isto
porque assim concentraria aquilo que eram as candidaturas da 1ª fase num único
espaço, pois como ficou atualmente cria diversas complicações.

 

Por exemplo, até final de julho concorreram 1500
pessoas, entre julho e agosto concorreram 500 pessoas, em setembro concorreram
mais cerca de 1500 pessoas, o que acontece é que os serviços não têm capacidade
para concentrarem o período de análise, pois estão a receber candidaturas, a
fazer análises e estão constantemente a receber processos, isto faz com que os
resultados saiam aos poucos. A parte positiva do Regulamento é que é possível
fazer uma análise célere do processo no sentido de responder à bolsa de estudo,
se verificarmos que o estudante nos dá o conjunto de dados necessários para lhe
dar a bolsa de estudo, nós damos a bolsa de estudo e depois cumprimos os
trâmites legais, que é pedir a documentação que falta para o estudante cumprir
o processo.

 

Este ano é ímpar relativamente aos anos transatos,
ou seja, temos alguns objetivos muito apertados para produzir resultados em
outubro, quer seja para os anos anteriores, quer seja para o 1º ano. Não
olhamos para o processo de bolsa de estudo como o aluno que se candidatou ao
1º, 2º, 3º ou seguintes anos, mas este ano é processo seriado por data, o que
nos interessa é que são todos estudantes matriculados na UMinho e temos que
responder a essa necessidade, independentemente do ano de frequência.

 

Isto obriga-nos este ano a trabalhar de forma
diferente do que foram os anos anteriores, e isto requer adaptação por parte
dos estudantes, das estruturas, dos recursos humanos e tudo isto é difícil de
conjugar. Mas digo que, em outubro vamos produzir resultados, e isto tem sido
um trabalho contínuo com as nossas equipas, no sentido de os motivar, de os
ajudar com novas metodologias de trabalho no sentido de se produzirem resultados
o mais rápido possível.

 

Outro dos aspetos importantes, é que como o processo
é novo também para os estudantes e daí várias complexidades, por isso é
importante que após a candidatura e quando é solicitado ao estudante a entrega
de algum documento em falta, é importante que o faça logo, tanto para acelerar
o processo como para não deixar chegar à situação de que pelo não cumprimentos
dos prazos venha a ficar sem bolsa, pois não temos interesse em indeferir
processos por razões de ordem administrativa.



 

Face
ao aumento das restrições no acesso às bolsas de estudo, preveem uma diminuição
de bolseiros para este ano letivo?

É difícil responder a essa questão por causa da
questão dos prazos, pois pode haver estudantes que concorram em outubro ou
novembro, pois pode concorrer em qualquer altura. Uma coisa que notamos é que o
número de candidatos tem diminuído assim o número de bolseiros tem diminuído
por causa do Regulamento que é mais restritivo, logo o número de estudantes com
acesso a bolsa tem diminuído.

 

O aluno carenciado de há 4 anos atrás não é o mesmo
aluno carenciado de hoje em dia, o patamar de carência baixou, há 4 anos um
aluno carenciado tinha rendimentos per
capita
na ordem dos 800 euros, neste momento estamos num nível bem mais
baixo (cerca de 600 euros) o que faz com que o número de bolseiros seja
inferior. Há quatro anos havia uma relação de bolseiros/candidatos de 85%,
atualmente estamos em níveis de 70%. Ou seja, há 15% que se perdeu e isto não
foi opção dos Serviços, mas sim por opção política, ou seja, consequência dos
diversos Regulamentos que têm sido aprovados e que fizeram com que se
afastassem um conjunto de pessoas que nos consideramos que são pessoas
carenciadas.

 

Na
sua opinião, como é que tem evoluído a política de Ação Social Escolar no
âmbito do Ensino Superior?

Mal. Digo mal baseado naquilo que é a análise do
número de bolseiros nos últimos anos e estou a falar exclusivamente nos apoios
da ação social direta. E digo isto, quer em relação ao processo, quer em
relação aos regulamentos. Há áreas em que não podemos cortar, por exemplo nos
SASUM não podemos, porque não temos orçamento, cortar na alimentação dos
estudantes (qualidade e quantidades servidas). Temos de trabalhar com outros
pressupostos, se temos de reduzir orçamento vamos ver se temos e podemos cortar
?gorduras?, se podemos cortar um serviço que de alguma forma não é tão
rentável, agora há áreas onde é proibido cortar.


Em relação à Ação Social, o Estado investia 160
milhões de euros há 4 anos, no ano seguinte só 140 milhões de  euros, e este ano 100 milhões de euros, não
faz sentido o Estado estar a retirar da Ação Social direta financiamento para
estudantes que não têm capacidade para se manter no Ensino Superior se não tiverem
aquele apoio do Estado, não faz sentido reduzir o apoio da Ação Social direta.

 

Nenhum estudante deverá desistir do Ensino Superior
por não ter capacidade financeira para se manter. O Estado tem obrigações a
cumprir, se tem de cortar que corte noutros setores. O que era válido há 4
anos, não é valido agora. A Ação Social direta não pode ser vista como um
número, é uma pessoa que desiste de estudar, é uma pessoa que poderia
contribuir de forma direta para o sucesso do nosso país. Neste aspeto, o
caminho que estamos a seguir é mau, não sei qual vai ser o fim, mas não se pode
encarar a Ação Social apenas como um valor financeiro.

 

Tendo
em conta o atual contexto económico, os Serviços de Ação Social têm vindo a
adotar algumas medidas para ajudar os alunos em dificuldades?

Temos. Sempre que um aluno chega à Universidade, nós somos a primeira
linha para resposta aos seus problemas, ou através da bolsa de estudo, ou
através do alojamento. Mas também oferecemos um conjunto de situações, temos um
conjunto de programas onde inserimos um conjunto vasto de estudantes nas nossas
atividades, umas vezes por opção do estudante porque quer fazer alguma coisa,
contribuir para ter algum dinheiro extra, mas também há alguns que são
colocados por necessidade, pessoas que têm um nível de carência elevado, cujos
pressupostos das bolsas acabam por estar mal definidos e os rejeitam nos
sistemas de bolsas.

 

 Nós tentamos inserir estes
estudantes na nossa estrutura, ou seja, não podemos ter estudantes a passar
fome, pois então os SASUM assumem isso em troca de algumas contrapartidas, por
exemplo colaborar no Dep. Alimentar. Esta é a capacidade que nós temos de apoio
direto ao estudante, embora atualmente também haja uma abertura da parte da
Universidade para que durante este ano letivo seja criado um fundo específico de
apoio ao estudante, que fique de fora do sistema de Ação Social e que possa
complementar e que os ajude em situações que o possam excluir do ensino
superior.

 

A Universidade tem essa sensibilidade, já foram dados passos no sentido
de criar esse fundo, de o regulamentar e penso que durante este ano letivo o
Reitor da UMinho irá anunciar as regras e a forma dos alunos se candidatarem a
estes fundos. Estes são os programas que temos na Universidade para apoio aos
alunos, fora do sistema da Ação Social através da bolsa de estudo.

 

Como prevê o futuro do ensino superior nos próximos anos?

O futuro infelizmente só depende do futuro político. Nós tivemos algumas
alterações de fundo com o RJIES, mas no que diz respeito à gestão do Ensino
Superior e tirando a vertente Académica que é apenas da responsabilidade da
Universidade, no que diz respeito à gestão financeira e aquilo que são os
recursos da Universidade, têm sofrido um conjunto vasto de restrições que têm
acabado por prejudicar a dinâmica do Ensino Superior.

 

Recentemente saiu mais um despacho que retira capacidade de gestão
corrente às Universidades. As Universidades adquiriram um estatuto há cerca de
3 décadas e não podem ser tratadas como direções gerais, têm órgãos de governo
próprios, têm que funcionar. Costumo dizer que às Universidades tem que se
aplicar aquele lema ?deixem-nos trabalhar?, as universidades são das poucas
estruturas no país que não têm derrapagens em obras, não contraem dívidas,
assumem o rigor orçamental previsto no OE e não percebo porque se aperta cada
vez mais o cerco a estas entidades, não faz sentido!

 

As universidades têm que ter autonomia suficiente para fazer uma gestão
rigorosa como tem sido feita até agora, mas sem a pressão constante do Governo.
Não tem lógica, darem os órgãos de governo a uma Universidade e depois não lhe
darem a capacidade e flexibilidade de gestão que elas necessitam. A nível da
gestão financeira, nos últimos anos têm sido feitas verdadeiras ações de
terrorismo às Universidades, porque quando o Governo legisla e raramente avalia
o impacto das medidas.

 

Atualmente o desemprego é um dos maiores flagelos da nossa sociedade. Os
SASUM preveem dispensar alguém dos seus recursos?

Os SASUM e as universidades também estão sujeitos, às restrições dos OE e
às leis da Assembleia da Republica. Nós temos definido um mapa de pessoal para
o conjunto de serviços que fornecemos atualmente. Temos algum défice, que ainda
não conseguimos colmatar, não por razoes financeiras, porque os SASUM acabam
por ter de pagar esse serviço fora, não é por não termos dinheiro para esses
serviços, para nós teria o mesmo impacto se fosse um recurso próprio.

 

Temos cerca 10% de défice para completar a nossa estrutura, cerca de 20
pessoas, que colmatamos com o fornecimento de serviços externos. Pois, se nos
faltar 1 trabalhador ou 2 ou 10, o aluno não pode esperar pelo serviço, o aluno
quer o serviço e pronto.

 

Por isso trabalhamos com esse objetivo, se não temos, temos de ir
contratar fora, o aluno não pode ser prejudicado porque os SASUM não podem
contratar pessoas para os seus quadros e por isso não poderiam oferecer esse
serviço.

 

É algo que temos vindo a cumprir todos os anos, fazemos tudo para não
perdermos recursos humanos, por isso, sempre que sai um, metemos outra pessoa
no seu lugar, a lei dá-nos essa margem de liberdade. Não temos perdido nenhum
recurso desde que estou à frente dos SASUM, não temos é tido a capacidade de
colocar os elementos adicionais que nos faltam e que são importantes para a
qualificação dos SASUM.

 

Que
mensagem gostaria de deixar aos estudantes da Universidade do Minho?

Aproveitem
o leque de serviços que oferecemos, quer seja ao nível da alimentação nos
bares, nas cantinas, ou no desporto. Pratiquem desporto de forma regular,
maximizem a vossa vida cá dentro. Usem sempre que possível os nossos serviços,
sempre que precisem de apoio procurem-nos, é para isso que cá estamos.

 

A
nossa missão é contribuir de forma significativa para que as condições de
frequência e vivência dos estudantes sejam as melhores durante o seu percurso
académico na UMinho, criar as melhores condições para que se sintam o mais
felizes possível.

 

Não
tenho dúvida de que se as pessoas se sentirem realizadas do ponto de vista
material vão ter tudo aquilo que é necessário para ter sucesso académico, por
tanto, durante o tempo que cá estiverem aproveitem ao máximo. Usem e abusem dos
nossos Serviços!



Texto: Ana Coimbra


Fotografia: Nuno Gonçalves



(Pub. Out/2012)

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