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Maior Escola da UMinho comemorou 37 anos



Este
foi um dia repleto de atividade, com visitas, palestras, entregas de prémios,
homenagens, discursos, e momentos musicais, no qual participarem entre outros,
o presidente da Fundação Cidade Guimarães, João Serra, o presidente da EEUM,
Paulo Pereira e o reitor da UMinho, António M. Cunha.

Tendo
como tema “Engenharia e Cultura”, a Semana de Engenharia teve por base “Guimarães,
Capital Europeia da Cultura”, cidade que acolhe a Escola e à qual esta pretende
cada vez maior ligação.

Foi
perante uma grande plateia que o presidente da EEUM, Paulo Pereira convidou
todos aqueles que de algum modo estão ligados à Escola (docentes, não docentes,
alunos, empresas, autarquias, dirigentes e ex-alunos) a serem embaixadores da
EEUM, motivando todos para que seja criada uma rede de amigos da EEUM.

Foi
neste contexto que Paulo Pereira fez um balanço do caminho que vem sendo
traçado e perspetivou o plano estratégico da Escola, dizendo que cabe aos
recursos humanos da Escola “procurar soluções científicas e tecnológicas para
fazer face aos desafios societais da nova época”. Segundo o presidente, esta
tem crescido nas mais variadas vertentes,
apontando ainda a internacionalização como objetivo
estratégico

da Escola.


A EEUM
ganhou um novo polo na cidade, o campus de Couros, sendo que agora Guimarães
tem dois polos universitários. Inserido no projeto Campurbis, concretizado pela
academia minhota e a Câmara de Guimarães, este polo tem quatro espaços
destinados à ciência e artes para estudantes de licenciatura e pós-graduação.
Segundo
Paulo
Pereira “este 3º Campus da Universidade é mais um exemplo da ligação cada vez
maior à cidade, sendo que será uma mais-valia para nós e para a cidade” afirmou. Para o presidente, a interação com a sociedade “é uma marca
identitária desta Escola”.

Quanto ao
futuro,
Paulo
Pereira disse “estaria preocupado se não fizéssemos nada, temos de atuar de
acordo com aquilo que é o ambiente envolvente”. O presidente da EEUM convidou a
um aprofundamento da interação com as empresas, referindo que a Escola deve
crescer em qualidade.

O
Reitor da UMinho, António Cunha fechou a sessão solene deste aniversário
afirmando que “celebrar o aniversário é pensar o futuro sobre a realidade
atual, tendo em conta os contextos atuais e perspetivando o seu desenvolvimento
englobado no plano estratégico e missão da Universidade, bem como os desafios
da Engenharia enquanto domínio do conhecimento”. Para o reitor, à Universidade
não basta afirmar a qualidade que tem, tem de a demonstrar de uma forma
inequívoca. “O projeto de uma grande Escola Universitária é sempre um projeto
inacabado, é sempre um projeto a pedir o melhor de todos” referiu.


Na
sua intervenção, António Cunha ainda anunciou o prémio recebido por um
investigador da EEUM, Rui Reis recebeu um dos mais importantes prémios para a
investigação. “A investigação é importante mas não podemos perder a qualidade
do ensino que fazemos” afirmou.

No
final, o responsável da UMinho deixou ainda críticas ao Governo e à tutela,
dizendo não perceber os constrangimentos que estão a ser colocados à autonomia
universitária “não percebo os retrocessos no quadro da autonomia e da
responsabilização da universidade moderna”. Para o reitor “só a autonomia
permite concretizar um projeto diferenciado que é aquilo que tem de ser o
projeto de cada universidade” afirmou.

Terminou,
deixando um apelo a todos os presentes para que encontrem a energia para os
desafios colocados com os quais continuarão a ser confrontados.

 

Texto: Ana
Marques 

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Out/2012)

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