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UMinho solidária em mais uma Dádiva de Sangue



A colheita realizada hoje, dia 23 de outubro,
embora longe dos números de outras colheitas, tal como dizia Otília Barbosa do
IPS “estávamos acostumadas a ter aqui na UMinho mais dadores num só dia”, mas
esta é, segundo o responsável pela atividade da parte dos Serviços de Ação
Social da UMinho (SASUM), Catarino Cunha “uma falsa questão” para este “A
Academia não está obviamente menos solidária, antes pelo contrário, no entanto
e desde 2008, período onde foi estabelecido protocolo entre os SASUM e o IPS, a
UMinho passou de 1200 dadores inscritos num ano para 2000 anuais, onde as
colheitas deixaram de ser semestrais (4 por ano) e passaram a ser semanais.
Desta foram, potenciamos a captação de dadores ao longo do ano, as curvas
aproximaram-se e nivelaram, dando lugar a mais dadores no somatório final do ano” disse.

Com uma adesão bastante reduzida da parte da
manhã, depois de almoço a comunidade académica mostrou-se bem mais solidária e
muitos foram os que decidiram dar um pouco do seu sangue, como foi o caso de
Ricardo Campos, aluno de Eng. Informática “Vim pois senti-me na obrigação de
ajudar as pessoas. Foi a primeira vez, mas para mim foi uma descarga de
consciência. Senti-me muito bem” disse.

Ao seu lado estava Ana Martins, que apenas
pode contribuir para a base de dados de dadores de medula, pois não tinhas as
condições necessárias para fazer a dádiva de sangue. Ana, que sempre quis ser
dadora viu nesta campanha a oportunidade para iniciar a sua ação, pois segundo
referiu “com esta ação dentro do Campus tornou-se mais fácil cá vir, por
preguiça ainda não me tinha deslocado aos locais de recolha, assim foi mais
fácil e não custou nada”. Para esta aluna de Eng. Informática “fazer parte
agora da base de dados de medula faz-me sentir bem pois um dia posso contribuir
para salvar uma vida” referiu. 


Foram vários os motivos que trouxeram os
participantes, quer ao Pavilhão Desportivo, quer às unidades móveis. Uns por
dever, outros por solidariedade, outros por impulso, outros por pensar no
futuro, outros por exemplos do passado, a verdade e que pouco a pouco, ao longo
do dia, a contribuição de hoje mostrou mais uma vez uma Academia muito
solidária. Para Patrícia, aluna de Biologia Aplicada, esta foi a sua sexta
dádiva, sempre aqui na UMinho “não custa nada, temos o dever de ser solidários,
ainda por cima com esta campanha aqui tao perto” disse. Tendo conhecimento da
campanha por vários meios (site, facebook, mail académico, etc.), para a aluna
esta dádiva fê-la sentir-se muito bem “foi muito bom poder contribuir mais uma
vez, tenho o sentimento de dever cumprido” afirmou. Para esta, estas ações
deviam ser obrigatórias “este sangue não nos faz falta, não custa nada e pode salvar
vidas” disse.

Esta “Competição pela Vida” que decorreu em três pontos do Campus de Gualtar pode
dizer-se que teve um saldo muito positivo e foi mais uma “lufada de ar fresco” para futuro das dádivas de sangue na UMinho e em Portugal.


Texto: Ana Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Out/2012)    

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