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Biblioteca Pública de Braga homenageia Eugénio de Andrade



A exposição está patente até 3 de julho no átrio daquela unidade cultural da UMinho, sita
na Praça do Município, tendo entrada livre todos os dias úteis, das 9h00-13h00
e 14h00-18h00.

Nascido
no Fundão em 1923, Eugénio de Andrade (pseudónimo de José Fontinhas)
destacou-se na poesia, prosa, literatura infantil e antologia, tendo obras suas
publicadas em dez línguas. O autor de “É urgente o amor” também traduziu nomes
como Safo, García Lorca e Jorge Luís Borges. Recebeu inúmeras distinções,
nomeadamente o Prémio Camões, o Prémio da Associação Internacional de Críticos
Literários, o Grande Prémio de Poesia APE e as comendas das Ordens do Mérito e
de Sant’Iago de Espada.

Apesar
do prestígio literário, este inspetor administrativo do Ministério da Saúde
preferiu viver algo distante da vida social, cultural e mediática, devido a “essa
debilidade do coração que é a amizade”. O seu percurso gerou unanimidade entre
escritores. “É dos raros que eu considero um grande poeta”, disse Agustina
Bessa Luís. Para Eduardo Lourenço, “foi um dos grandes poetas do século XX,
introduziu uma espécie de exigência musical na nossa poesia”. José Saramago
definiu-o como fazendo “poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração
contínua”. Já Mário Cláudio elogiou-lhe a “tenacidade e rigor” e as reuniões
entre artistas realizadas na sua casa no Porto. Com a extinção da Fundação
Eugénio de Andrade em 2011, o espólio do poeta foi entretanto integrado na
Biblioteca Municipal do Porto.

 

 

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(Pub. Jun/2015)

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