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Doutoramento Honoris Causa: Rámon Villares tornou-se no mais recente Doutor da UMinho


 


A cerimónia decorrida
no Salão Medieval da Reitoria, em Braga homenageou uma das referências da
Histografia Hispânica, que já foi decano da sua Faculdade de Geografia e História
e Reitor da Universidade de Santiago de Compostela, entre muitos outros cargos
que integram o seu vasto curriculum.


Rámon
Villares teve como padrinho, o Professor José Viriato Capela, que fez a
apresentação do homenageado, uma tarefa que como disse “É tarefa ao mesmo tempo
fácil, pela notoriedade académica e pública de Ramón Villares (…), mas difícil
pela extensão, mais alta valia e significado da sua obra científica, académica
e cultural…”.


Sendo
Rámon Villares, um c
onhecedor
e admirador da história e da cultura portuguesa, José
Viriato Capela destaca a sua obra como sendo também um “guia e roteiro para a
compreensão da História Portuguesa e também Minhota, numa perspetiva da história
galaico-minhota portuguesa e peninsular”.


Rámon
Villares afirmou no seu discurso de agradecimento que “Esta honra engrandece o
seu interesse pela história e pela cultura portuguesa” a qual acompanha há
muitos anos. Lembrando também as suas participações nas comemorações que
assinalaram o início da UMinho em 1974, referindo que “mal poderia imaginar que
acabaria por estar aqui novamente para receber esta honra”.


José
Viriato Capela que apadrinhou a imposição das insígnias colocou no homenageado
o capelo, a borla, a medalha e o livro, colocando o António Cunha o pin da
UMinho.


O
Reitor da UMinho, que é considerado por Rámon Villares como um “Engenheiro
Humanista” encetou a sua intervenção dizendo que esta cerimónia de homenagem é “a um homem, a um povo… e à sua cultura”. Um tributo que é um reconhecimento da
obra e do percurso de Rámon Villares.




António
Cunha sublinhou ainda a importância do ato na relação existente entre as duas
regiões separadas pelo rio Minho, uma relação que segundo este “queremos cada
vez mais forte (…) queremos que este momento seja de comunhão desta região e
dos seus povos” disse.


Sobre
o futuro, o responsável minhoto diz que esse deve assentar nas universidades,
pretendendo que se faça da EuroRegião Galiza-Norte de Portugal “um espaço de
bem-estar, capaz de produzir e atrair talento”sendo que para isso se deve
reforçar a aposta nas seis universidades do Norte de Portugal e da Galiza que
formam a plataforma que é a Fundação CEER, tornando-as fortes e de referência
internacional “comprometidas com o desenvolvimento e com a afirmação da nossa
identidade” patenteou.


Uma
identidade que é também circunscrita a um espaço “especial”. O espaço da Galiza – Norte, o qual para António Cunha, deve continuar a ser a ser construído,
sendo segundo este, é um desafio para as “nossas sociedades” para os “seus
académicos”, os quais refere que devem seguir o “exemplo de Rámon Villares”.

 

Texto:
Ana Marques

Fotografia:
Nuno Gonçalves

 

(Pub.
Jun/2015)

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