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Este ano de 2018 corre ”de vento em popa” ao
Voleibol da AAUMinho. Se no feminino já eram comuns longas séries de vitórias e
qualificações fáceis para as Fases Finais (a academia minhota continua a sua
impressionante caminhada de 42 vitórias e 0 derrotas, iniciada em 2015), no
masculino a história é bem diferente.
Nos últimos anos, a equipa masculina da AAUMinho
nem sempre tem marcado presença neste que é o ponto alto da competição nacional
universitária, e é preciso recuar até 2001 para encontrarmos o último registo
de medalhas (Prata em Aveiro).
As três vitórias conquistadas nesta 2ª Jornada,
todas elas por dois sets a zero, garantiram a tão desejada presença em Aveiro
(local onde estas se vão realizar) e garantiram também um capital de esperança.
”As ausências de dois muito bons jogadores desta
geração devido a lesão, não nos vai permitir apresentarmo-nos nas fases finais
na nossa máxima força. Contudo, se os clubes onde perfilam os nossos jogadores
não colocarem entraves à sua participação no evento, estou convencido de que
podemos ir longe”, confidenciou João Peixe, treinador dos minhotos.
Ainda segundo o mesmo, o facto de a AAUMinho ”ser
cabeça de série para o sorteio dos grupos promete, em teoria, um apuramento
tranquilo para os quartos-de-final e, aí, como dizia alguém, é o ‘mata-mata’ e
tudo pode acontecer”.
No feminino, e apesar de a inclusão de novos
elementos, a equipa manteve o seu nível de excelência exibicional e ”cumpriu
inteiramente os objetivos definidos para esta fase”, como relatou Carlos Dias,
técnico tricampeão nacional universitário pela AAUMinho.
Sem ceder, mais uma vez, qualquer set, as minhotas
venceram sem qualquer dificuldade as três partidas disputadas e aumentaram para
42 o número de partidas sempre a vencer em competições nacionais.
”A próxima etapa será o Campeonato Nacional
Universitário, onde, e fazendo jus aos pergaminhos dos últimos três anos, vamos
tentar revalidar o título. Será muito competitivo, mas pelo que conseguimos
demonstrar nestas duas jornadas, podemos aspirar a esse desígnio”, rematou
Carlos Dias.
Texto: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2018)
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