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Jantar do Caloiro – ´´Obrigado Gatuna…´´

É quase impossível encontrar palavras, adjectivos e verbos para poder reproduzir na íntegra o mega repasto, recheado de música (made in UMinho), loucura e exultação. Se dúvidas houvessem, a verdade é só uma, a Universidade do Minho é, como o DJ residente do jantar aclamava de cinco em cinco minutos, “a melhor academia do Mundo”.

 

Mais de 800 caloiros não quiseram faltar ao “seu” jantar e para alguns, já perfeitamente identificados com a “alma da UMinho” justificavam a presença com uma frase simples “quem bate palmas é do Minho?e nós somos, com todo o orgulho, da UMinho”.

 

O ambiente era de loucos. Os caloiros berravam pelos seus cursos, algumas cordas vocais já só soltavam grunhidos, auto praxavam-se, soltavam olhares repletos de emoção e o arroz com rojão rapidamente se tornou secundário, afinal de contas estão no mundo “universitário”.

 

Sem interrupções, “o bem organizado jantar” como nos confidenciou a Engª Celeste dos SASUM, os Bomboémia rapidamente abriram as hostes e improvisaram um cortejo cheio de ritmo. O Grupo de Percussão da Universidade do Minho galvanizou os caloiros e de 20 elementos passaram a 820.

 


E porque parar é morrer, a Tuna Universitária do Minho continuou com a irreverência acampada na cantina, embora, nesta altura, chamar cantina a este espaço só era sintoma de que estava a precisar de uma consulta nos laboratórios de Optometria da UMinho. A “Menina que estás à Janela” e “Rapsódia” foram músicas que contribuíam para mais alguns afónicos e mostraram que existem muitos candidatos aptos para integrar uma das muitas tunas da academia minhota. A Augusta apresentou-se de uma forma original. Os farricôcos, vulgo seminas, tomaram de assalto a “rave” tunal e o “Senhor Vinho” fez concorrência com as Bohemias de serviço. Esta tuna provou que “Tunna não é crime” e a Augustuna só é mais uma boa tuna da casa.

 

As Gatunas, que “roubaram” os caloiros às comissões de praxe, tornaram o seu verde na cor oficial dos novos alunos. As Senhoras (o S maiúsculo é bem merecido) foram veneradas pelos presentes, conquistaram de tal forma os caloiros que “só” puseram 800 vozes, em uníssono, a gritarem por “Gatuna, Gatuna, Gatuna”. A Azeituna encerrou com chave de ouro o Jantar do Caloiro. Com duas rapsódias, uma delas do “tio” Quim que levaram os caloiros ao um derrame de loucura, provaram que ninguém queria ir embora dali para fora.

 

Nuno Cerqueira

 

 

 

 

 

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