LUF: Missão Pessoa cumprida de «olho» no primeiro lugar

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E assim começa mais uma grande noite de futsal…

A equipa da AAUM em futsal encarou este jogo em atraso, a contar para a LUF, de uma forma objectiva que desde cedo deixou a equipa da UFP sem argumentos. Os minhotos formaram um pressing à saída da defesa ´´invicta´´, não deixaram espaço de manobra para a UFP ter tempo de pensar o jogo e conseguiram fazer com que o segundo passe do adversário nunca tivesse destino. O esquema montado por João Macedo, técnico da AAUMinho, deu os primeiros frutos à passagem do minuto 7 da primeira parte. Numa perca de bola de José Loureiro, Fernando Oliveira é obrigado a comentar falta sobre um homem minhoto. Hugo Triunfante, rápido na marcação do livre, descobre Hugo Silva num dos postes da baliza da UFP que apenas teve de encostar a bola para o fundo da baliza, abrindo desta forma o activo no Pavilhão Desportivo Universitário de Gualtar. Uma dor de cabeça para o técnico da UFP, que não bastava ver a sua equipa não conseguir sair com o jogo dominado, tinha agora que ´´pasmar´´ com os erros defensivos da sua formação.

Hugo Silva, o homem do jogo, escapa-se em velocidade pela direita, em mais uma das suas perigosas investidas.

Rapidamente surge uma reacção dos visitantes mas muito por culpa de uma substituição mal calculada por João Macedo. Com a vantagem no marcador cedo fez rodar a equipa. Com a substituição de Hugo Silva, melhor jogador em campo, a equipa da AAUMinho perde o pressing e relaxa. Nesta fase surge o melhor período da UFP. Fernando Oliveira, António Taboada e Norberto Sousa testam por seis vezes o guarda-redes da AAUM mas Nuno Costa, que sempre se opôs de uma forma segura, brindou o público presente com um punhado de defesas de bom nível. Uma exibição segura que deixa o titular André Costa, que se encontra lesionado, com muito trabalho pela frente para voltar à guarda da baliza minhota.

Triunfante em grande grande estilo, faz um ´´chapéu´´ ao guarda-redes adversário.

Hugo Silva volta a entrar em jogo e a AAUMinho volta a pressionar. Coincidência ou não, a equipa da casa demorou dois minutos a marcar o segundo golo (e que golo!), que viria dar vantagem no marcador no regresso aos balneários. O capitão Pedro Cunha faz um passe de costa à costa na diagonal a isolar Hugo Triunfante, este, com um toque que tem tanto de subtileza como mestria, desvia a redondinha por cima do keeper da UFP. Simplesmente belo.

Mais uma sólida exibição do capitão, Pedro Cunha, desta vez coroada com um golo e uma assistência

Na segunda parte João Macedo mantém o mesmo cinco, já a UFP faz entrar o base com que terminou os primeiros 20 minutos. A toada de jogo mantém-se. Os da casa pressionam e os forasteiros tentam encontrar uma fórmula que desse para chegar com mais perigo à baliza do ´´Minho´´. E até encontraram, mais por demérito da AAUMinho. Num lance controlado, Pedro Cunha perde a bola em zona proibida e o camisola oito da UFP, Norberto Sousa (melhor em campo do lado dos visitantes) aproveita para marcar o tento de honra.

Nuno Costa, mostrou-se sempre um muro intransponivel para os “poetas” do Porto

Daqui para a frente só deu AAUMinho. Num lance a seguir ao golo da UFP, os minhotos fazem o terceiro. Remate a dez metros da baliza de Bruno António, a bola bate nas costas de José Macedo, sobra para a cabeça de Pedro Cunha e este só tem de colocar o esférico na baliza á guarda de Marcelo Marques, entretanto engano pelo ressalto do remate. Nos minutos finais assistiu-se a uma série de ocasiões perdidas do lado da AAUMinho e já nos segundos finais Hugo Silva concluí uma bela exibição bisando no encontro. Uma boa triangulação, em contra-ataque, de José Macedo, Miguel Gonçalves e conclusão do camisola treze, Hugo Silva, a dar o desfecho final à partida.

José Macedo, que alinhou no 5 inicial, mostou-se sempre muito voluntarioso e esforçado ao longo da partida

O 4-1 que registou o marcador foi um resultado justo para a equipa que melhor soube por em prática a objectividade que este encontro pedia. A AAUMinho soube sempre ser objectiva e movimentou-se com simplicidade mas transições defesa ataque, bola ao primeiro toque e conclusões ao segundo poste. A UFP não soube responder ao pressing quase constante que sofreu e mostrou-se imatura no seu modelo de jogo.