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Pedro Pinto Ribeiro, foi o português que no passado dia 7 de Fevereiro esteve em Nova Iorque a participar na competição anual do “Empire State Building Run-Up”, uma prova de escadas que consiste em subir 1576 degraus e 86 andares, equivalentes a um desnível de 320m. Já em 2004, este ?tuga? tinha conseguido o 10º lugar com o tempo de 12min27segundos e para a próxima, da qual já está à espera, promete que vai lutar por um lugar ainda mais cimeiro.
A viver em Hong Kong, foi de lá que voou rumo a Nova Iorque, viagem que demorou 23 horas. Depois de aterrar no aeroporto de Newark Liberty a meio da manhã de Sábado, do dia 4 desse mês, ficou instalado no Swissotel The Drake, aproveitando a noite para recarregar as baterias.
Em Nova Iorque encontrou um tempo gélido, com temperaturas médias diárias de menos 2 a menos 1 graus, temperaturas às quais fazia as suas corridas matinais e os seus treinos de preparação para o grande dia. A cidade não era a ideal para a sua preparação, com muito poucos espaços para treinar ao ar livre, as opções eram quase e só a marginal do rio Hudson ou ao o Central Park. Sendo estes praticamente planos, não eram os mais adequados para o treino de uma prova de subida de escadas.
Chegou Terça, o dia da grande prova…
Qualquer pessoa se pode inscrever e candidatar para competir na prova “Empire State Building Run-Up”, mas apenas uma minoria é aceite. Este ano, com 1600 atletas inscritos, nem 10% competiram. Para se ser aceite, os seleccionadores têm de ter provas dos seus feitos desportivos, enquanto outros são convidados e outros “adquirem” oficialmente o direito de participar por vencerem uma prova qualificativa noutro local.
Foi aqui que Pedro se encaixou, pois venceu o Swissotel Vertical Marathon em Singapura, em Novembro último.
Como se processou a prova
Na categoria masculina, estes foram divididos em dois grupos (95 participantes, no total) enquanto a feminina era constituída apenas por um grupo (55 participantes). Os homens considerados potencialmente favoritos partiram todos no primeiro grupo que, por sua vez, teve início cinco minutos após a saída das mulheres.
A partida foi caótica, 50 pessoas saíram juntamente do átrio do edifício (chão de mármore, escorregadio) e correram dez metros para uma porta com apenas um metro de largura. Nessas alturas regras de etiqueta não existem, é encontrões e cotoveladas, e não ser deitado ao chão é uma sorte.
Já nas escadas, o português tentou acompanhar os atletas mais rápidos, algo que não foi capaz de fazer por mais de cerca de vinte andares, mas não desanimou e depois de ter chegado à meta, no Observatório do 86º andar, a surpresa foi grande. O 7º lugar da geral com 11min47seg., foi algo que apesar da intensa preparação que tinha feito, não estava à espera.
A preparação tinha sido dura nas muitas semanas que antecederam a prova, mas os seus tempos foram progressivamente piorando ao longo dos treinos, ao invés de melhorarem. Estava longe das suas melhores marcas pessoais e cansava-se muito mais rapidamente do que era habitual. Por isso as expectativas foram superadas.
Para o ano lá estará novamente!
Ana Marques
Pedro Pinto Ribeiro
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