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Eleito pelo colégio eleitoral com uma esclarecedora maioria de 76,6% dos votos, é com esta confiança em si depositada, que irá guiar a academia minhota por mais 4 anos, impondo a si próprio e para a academia a frase de Platão: Vencer-se a si próprio é a maior das vitórias.
Foi num salão repleto, com muitas individualidades presentes que a cerimónia foi iniciada. Para além do reitor foram investidos durante a cerimónia os vice-reitores e pró-reitores que, nos próximos quatro anos, integrarão a equipa da reitoria.
Para além das novidades reveladas no seu discurso, também a equipa do reitorado trouxe algumas novas, com dois catedráticos, Luís Amaral (de Informática) e Luís Filipe Lobo-Fernandes (de Relações Internacionais), pois se a principal ocupação nos próximos 4 anos será o Processo de Bolonha, nada mais natural que o reforço do trabalho na área da internacionalização e consequentemente com as novas tecnologias, o futuro de qualquer instituição.
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O Reitor da UMinho, Guimarães Rodrigues
Ocupando a cadeira de vice-reitores estarão: Manuel José Magalhães Gomes Mota, Acílio Silva Estanqueiro Rocha, Leandro da Silva Almeida. Como pró-reitores: Maria Irene Magalhães Assunção Montenegro, João Luís Marques Pereira Monteiro, Luís Alfredo Martins Amaral e Luís Filipe Lobo-Fernandes. Para além da investidura da equipa da reitoria, pelas 16 horas, no Campus de Gualtar, decorreu a inauguração das instalações do Instituto Confúcio na Universidade do Minho, na qual estiveram presentes o reitor da UMinho e do adido da embaixada da China em Portugal.
O primeiro a tomar da palavra foi o Senhor Prof. Decano da UMinho, realçando sobretudo o papel da Universidade como motor da mudança, onde elogiou também o reitor agora reconduzido pelo trabalho feito e conferindo-lhe confiança para os próximos 4 anos. Já o Presidente da AAUM para além dos louvores à equipa e ao trabalho feito anteriormente destacou sobretudo a Universidade que tem vindo a edificar-se, e a boa relação entre a equipa do reitorado e a AAUM. O que não quer dizer que em alguns temas como, aumento das propinas e a alteração às bolsas de estudo eles não vão lutar em prol dos estudantes.
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Roque Teixeira, Presidente da AAUMinho
Para finalizar a cerimónia António Guimarães Rodrigues durante a sua longa intervenção falou sobretudo da conjuntura existente, o trabalho feito durante os 4 anos passados e abriu algumas janelas sobre o futuro. Realçando que para além de alguns resultados já visíveis os 4 anos decorridos foram particularmente um trabalho de sementeira determinante para o futuro da Universidade.
Foram confessadas algumas das inquietações, como os tempos difíceis, as grandes mudanças previstas e muitas que não se conseguem prever mas foi deixada uma “lufada” de ar fresco quando falou das soluções, das decisões a tomar, da necessidade de agir e dos projectos para o futuro.
Em relação aos projectos as notícias são muitas, a começar pela instalação no Campus de Gualtar da Escola de Ciências da Saúde e da Escola de Direito. A construção da Escola de Enfermagem, estimada em cerca de 5 milhões de euros. Reivindicada foi também a nova biblioteca do Campus de Azurém orçada em 3,5 milhões de euros e a nova sede da Associação Académica. Classificada como obra imperiosa foi também assumida a recuperação das Residências Universitárias que segundo Guimarães Rodrigues “carecem de investimento tanto no sentido da sua manutenção, como da sua qualificação programada”.
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Guimarães e Braga lado a lado
Ao nível do ensino, as novidades estiveram principalmente na breve constituição de 2 Laboratórios Associados, um na área da Biotecnologia e outro na área dos Materiais, sendo que o que mais se destacou foi a decisão de criar uma licenciatura em Ciências Musicais.
No sentido de um maior apoio aos estudantes será criado um núcleo de apoio ao desenvolvimento vocacional, para ajuda na procura, obtenção e manutenção de emprego. Outras das novidades foi o lançamento de novos serviços como o curriculum-electrónico e e-portfolio e a criação das “casas do conhecimento”. No início do próximo ano lectivo começará a funcionar a plataforma de e-learning com maior divulgação a nível mundial, o BlackBoard que irá ser mais um suporte aos processos de ensino-aprendizagem. Muito em breve serão introduzidas simplificações adicionais aos procedimentos que permitirão a emissão de facturas e recibos electrónicos, reduzindo os milhares de documentos em papel actualmente enviados aos alunos. A Universidade está a terminar a instalação de um novo sistema de correio electrónico, para toda a comunidade académica que suportará contas de e-mail de 1 Giga Byte.
No campo da prática desportiva, a política actual será prosseguida, pois a UMinho está no topo com cerca de 30% da comunidade académica a praticar regularmente.
Finalizando a sua intervenção, falou no percurso exigente dos próximos 4 anos, referindo que “todas as capacidades serão poucas para enfrentar as dificuldades, para inovar, para definir e enfrentar os desafios, e para construir o futuro da Universidade do Minho”. Mas ele e a sua equipa estão lá para isso mesmo, ultrapassar os obstáculos impostos.
Ana Marques
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