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UMinho estimula negócios com a China

A promoção deste primeiro curso visa incentivar os contactos com o mundo exterior ao espaço universitário, mas será, apenas, uma das muitas iniciativas e projectos que os responsáveis pelo instituto, designadamente, Luís Cabral, professor de chinês, e Sun Lan, a respectiva directora, pretendem levar a cabo durante todo o ano lectivo.


Este curso, que decorre nos dias 22 e 23 de Setembro e 6 e 7 de Outubro, tem como finalidade principal “dotar os participantes de informação sobre um conjunto de temas referentes à realidade chinesa, permitindo-lhes maximizar as hipóteses de sucesso na abordagem ao mercado”, como é referido no programa.


Os empresários, directores e quadros superiores, gestores de mercado, responsáveis associativos e dirigentes são o público alvo a quem se destina esta formação especial. O curso custa 450 euros mas Luís Cabral justifica este preço pela sua “alta qualidade e excelência”. O responsável indica que este género de formação tem sido muito procurada pelos empresários que querem lançar e/ou manter os seus negócios em terras chinesas. O curso torna-se importante para “quem quer estabelecer contactos e negociar com outras culturas totalmente diferentes. Neste caso, com a China”, salienta Luís Cabral. De acordo com o docente de língua chinesa “há uma necessidade vital de conhecer o povo e a sua cultura com a qual se pretende estabelecer relações”.

A massa empresarial que pretende investir na China tem que a conhecer muito bem este país porque se trata de um país que “está a viver uma transformação externa social e interna psicológica muito profunda”, adverte o professor de chinês da UMinho. Ou seja, é necessário compreender as inúmeras alterações que estão a ocorrer na cultura chinesa, “fruto da globalização que hoje se vive a nível mundial, em que existe uma grande absorção de muitos elementos ocidentais que são assimilados pelos chineses”.
O conhecimento que os empresários poderão adquirir sobre a China ao frequentar este curso, dotá-los-á, no mínimo, “de algumas ferramentas interessantes que lhes facilitará a compreensão do outro lado com quem estabeleçam relações empresariais e contactos de portenciação de negócios”, assegura Luís Cabral.


Outros projectos semelhantes surgirão ao longo do ano, entre os quais se destacam os cursos culturais, exibições, projecção de filmes, entre outras iniciativas, que estimulam a cooperação e o intercâmbio cultural entre ambos os países, Portugal e a China, promovendo os respectivos negócios.


NC / CM

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