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Orienta-te, Cultiva-te, Situa-te…








 


 

Qual o papel do vice-presidente da AAUMinho para o Dep. Pedagógico?

O Vice-presidente para o Departamento Pedagógico esforça-se no sentido de proporcionar um ensino com qualidade na nossa Universidade. Intervém junto dos órgãos da Universidade, através da denúncia de eventuais situações negativas verificadas e cooperando com o objectivo da reestruturação, numa lógica construtiva, do sistema de ensino ministrado.

 

Este Departamento da AAUMinho trabalha no sentido de ouvir os problemas e dificuldades que os estudantes possam encontrar ao longo da sua carreira académica, auxiliando os alunos na resolução dos mesmos. Pretende que os Delegados e Subdelegados sejam protagonistas do melhoramento da qualidade do ensino da Universidade, uma vez que são porta-voz dos estudantes que representam.O Departamento Pedagógico desenvolve iniciativas que visam promover o estreitamento das relações entre os Delegados/Subdelegados e a comunidade educativa.



Para além disso, é responsável pela promoção da consciencialização de toda a comunidade académica, onde os Delegados/Subdelegados têm papel fulcral, acerca dos assuntos importantes no contexto da Educação na nossa Universidade, no País e na Europa.

 

Estas têm sido exclusivamente as tuas funções dentro da AAUMinho, ou as tuas acções têm abrangido outros campos?

Tenho estado também envolvido noutras actividades, como presidente adjunto acabo por estar ligado a muitas outras coisas, nomeadamente, no que diz respeito à representação da AAUMinho e acompanhamento do trabalho dos departamentos da AAUMinho. Infelizmente o Departamento Pedagógico e o trabalho que acarreta não deixa tempo para muito mais.

 

 

Falando das novas actividades implementadas este ano,

 

 

Como surgiram as actividades Situa-te, Cultiva-te e Orienta-te?

Uma longa mas rápida história. Começou numa Formação de Formadores em Educação Não Formal promovida pelo Conselho Nacional da Juventude. A tomada de consciência daquilo que seria a Educação Não Formal rapidamente me fez encontrar uma janela de oportunidade para dar início a um projecto inovador que se enquadraria num projecto de combate ao abandono e insucesso escolar e que está a ser levado a cabo em parceria com a Reitoria da Universidade do Minho.

 

Em final de Agosto com a presença de dois formadores de elevada experiência em Educação Não Formal preparamos uma formação para um grupo de mais de duas dezenas de alunos que com trabalho, paixão, dedicação, entusiasmo decidiram empenhar todas as suas forças neste projecto.

 

Tendo em conta a situação de abandono e insucesso escolar que perpassa todo o país a AAUMinho considerou útil uma possível associação entre a Educação Não Formal e o Tratado de Bolonha como uma arma fortíssima no combate a esta situação. Assim, a iniciativa começou com a realização de uma acção de formação que contou com a participação de 22 estudantes minhotos, durante dois dias, em regime residencial. O nosso primeiro grande objectivo passou, deste modo, pela construção de um acolhimento baseado na Educação Não Formal.

 







 


Quais os traços que melhor podem definir estas actividades?

Inovação. Descontracção. Irreverência. 

 

Este é o teu segundo ano como dirigente da AAUMinho. Quais as razões para só agora levarem a cabo actividades como estas?

Só podemos fazer uma coisa de cada vez. O ano que passou teve já um acolhimento diferente que correu igualmente bem. Este ano a realidade era já diferente e tivemos que acompanhar as mudanças. Como em todas as actividades, o objectivo é sempre melhorar e aumentar a qualidade. Creio que desta vez conseguimos alguma coisa que em Portugal, que eu saiba, é a primeira vez que acontece.

 

Quais foram as maiores dificuldades sentidas na organização e implementação?

É sempre difícil alterar rotinas. O processo de inscrições, por exemplo, acontecia da mesma forma há muito anos. Alterar isso é um risco e não é fácil. Tendo em conta que nestas actividades todos somos alunos e temos aulas, é difícil encontrar tempo para organizar uma actividade que envolve 1700 novos alunos, com muitas actividades a decorrer ao mesmo tempo. É preciso muitas pessoas, muitas autorizações, financiamento… nada que o trabalho, motivação e força de vontade aliadas à ajuda que tivemos da Reitoria, a quem na pessoa da Professora Irene Montenegro gostava de agradecer, não fossem suficientes para ultrapassar.

 

Qual foi a resposta dos novos alunos a estas solicitações?

Creio que foi bastante positiva, logo na sala de matrículas a resposta foi positiva na maioria dos casos. Até os familiares e acompanhantes saudaram a AAUM no final das actividades.

 

Os objectivos propostos para cada actividade foram alcançados?

Sem dúvida, tínhamos consciência do curto espaço de tempo para um projecto tão arrojado. Mesmo assim, no final das actividades fizemos um questionário /avaliação aos novos alunos. A resposta a esse inquérito está a ser analisada pelos formadores que estiveram connosco ao longo do acolhimento com bastante rigor, e pelo que sei os resultados estão francamente positivos.

 

Qual foi o feedback dos novos alunos relativamente a estas actividades?

Os resultados dos inquéritos estão a ser analisados e serão em breve divulgados por nós. Mesmo assim na maioria dos casos os que participaram saíram bastante satisfeitos das actividades.

 

O lema da AAUMinho para esta iniciativa foi: “Um homem com uma ideia nova é considerado um excêntrico, até que a ideia resulte? Mark Twain” Que conclusões tiras?

Que não vamos ficar por aqui e queremos que nos chamem excêntricos mais vezes… até ao dia das actividades é claro!

 

Quanto ao futuro, que rumo tens traçado para ti?

Sou finalista de Biologia Aplicada, naturalmente quero acabar o meu curso. Vou também querer continuar os estudos e perseguir um objectivo de longa data, a criação de uma empresa na área da Biologia.

 

Nuno Gonçalves           

Nunog@sas.uminho.pt

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