Publicado em Deixe um comentário

Requiem de Mozart foi um sucesso

Os solistas Magna Ferreira (soprano), Deolinda Resende (mezzo soprano), Fernando Guimarães (tenor) e João Merino (baixo) e o Coro da Academia de Música de Viana do Castelo, superiormente acompanhados pela Orquestra de Câmara do Minho dirigida por Vítor Matos, fizeram
ecoar as suas vozes límpidas e marcantes nas paredes de uma Igreja repleta de pessoas rendidas à obra mais emblemática de W.A. Mozart.

 

De resto, muita gente não pôde assistir ao Concerto, uma vez que a
organização verificou que a 10 minutos da realização do mesmo, já se encontravam repletos o piso térreo e o coro alto, não havendo inclusive lugares a pé. Perante uma assistência extasiada com a qualidade musical do evento, foi então possível ouvir aquela que é uma missa de morte cercada de mistério. É que, em 1791, Mozart recebeu a encomenda do conde Walsegg zu Stuppach para escrever o Requiem. No entanto, em Dezembro daquele ano, o compositor faleceu e deixou a obra inacabada.

 

Conta-se que Franz?Xaver Süssmayr, aluno do compositor, ficara encarregado de concluir o trabalho, a pedido da viúva de Mozart, Constanze. Além de Süssmayr, também foram cogitados os nomes de Joseph Eybler e Albrechtsberger. A missa de Mozart é composta das partes Introitus: Requiem, Dies Irae, Tuba Mirum, Rex Tremendae, Recordare, Confutatis, Lacriminosa, Domine Jesu, Hostias, Sanctus Dominus e Benedictus.

 

Diz-se que o Requiem foi executado pela primeira vez em 2 de Janeiro de 1793, numa audição semiparticular organizada, em Viena, pelo barão de Sweieten. E, em seguida, em 14 de Dezembro, a obra foi apresentada em Wiener Neustadt, a pedido do conde Walsegg zu Stuppach.


Este Concerto organizado pelo Mosteiro de Tibães/IPPAR e Universidade do Minho, contou com o alto patrocínio da Delegação Regional da Cultura do Norte do Ministério da Cultura, o apoio da Fundação Bomfim e os patrocínios do BES e Cofinca, SA.
No final do concerto de Tibães, as pessoas felicitavam os responsáveis por esta iniciativa que juntou mais de uma centena de jovens a interpretar uma obra musical inesquecível, tudo numa Igreja bem restaurada onde “o sagrado e o profano” se renderam às virtudes da música.

 


 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *