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“Tratamento eficaz“ na Recepção ao Caloiro










 

A Semana da Recepção ao Caloiro da Universidade do Minho é sem dúvida alguma, um dos momentos mais marcantes e mediáticos para qualquer estudante da Universidade do Minho (UMinho).

 

Animação, festas, concertos, actividades recreativas, e muita, muita diversão, são elementos que fazem desta semana única e à qual alguns apelidam de “Iniciação ao Enterro da Gata”.

 

Este ano, e apesar das más condições climatéricas, que condicionaram a realização das habituais “Latada” e “Caloiro ao Molho”, o ambiente voltou a ser de festa e envolvido de um saudável espírito académico.

 

5 Dias de folia, com várias actividades, desde a Serenata aos concertos de David Fonseca e Quim Barreiros, passando pelo Mega Jantar Académico fizeram com que esta semana fosse o “tratamento eficaz” que a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) se propunha a dar aos estudantes da Academia Minhota.

 

Hélder France, aluno do curso de Biologia e Geologia (Ensino), é presidente do Departamento Recreativo da AAUM, e um dos responsáveis pela organização da Semana da Recepção ao Caloiro.

             

Há quanto tempo estás na Associação Académica da Universidade do Minho?

Eu comecei o meu projecto da AAUM há cerca de 4 anos, como colaborador, passados 2 anos fui convidado a integrar o Departamento Recreativo da Associação Académica, convite que aceitei sem hesitar.

 

Como é ser vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM?

É muito interessante e motivador porque temos actividades de grande dimensão e visibilidade, mas também de uma certa dificuldade organizacional devido à grandeza dos eventos, mas dá imenso gozo levar a cabo actividades como o Enterro da Gata, Semana da Euforia, Recepção ao Caloiro, etc., e ver os estudantes, os meus colegas a divertirem-se e aproveitar ao máximo aquilo que nós preparamos.

 

Como tem sido a elaboração dessas actividades ao longo dos anos?

Ao longo destes anos, e falo desde que cá estou [AAUM], as actividades têm sofrido uma evolução positiva, tem havido um aumento da qualidade e da participação dos estudantes, e isto também é reflexo do trabalho e empenho de todos.

Também já estive do “lado de fora” e reparo que as pessoas sentem que há uma melhoria e também um reflexo da grande academia, da grande universidade que somos, e quando assim é…

 

E a última Recepção ao Caloiro como correu?

Correu bem; correu muito bem, já o ano passado tentamos mudar o modelo da Recepção ao Caloiro, com o intuito de melhorar esta actividade, diminuindo o número de dias e concentrar mais as pessoas e este ano foi igual. Penso que foi uma aposta ganha, tivemos grandes noites no Pavilhão Multiusos de Guimarães e pelo que tenho reparado, pelo que os estudantes me têm dito é que gostaram muito e ficaram satisfeitos. E também pelo que tenho lido e ouvido na comunicação social é que foi muito positiva esta Recepção ao Caloiro.

 

 Dificuldades e objectivos desta semana da Recepção ao Caloiro?

Tentamos dar as melhores condições aos estudantes, disponibilizar os transportes adequados, aliás como tem sido tentado nos últimos 2 anos. Dou o exemplo do ano passado que quase duplicamos o número de autocarros e consequentemente de viagens Braga – Guimarães / Guimarães – Braga, tivemos sempre gente no terreno a assegurar que tudo corria pelo melhor. Este ano, continuamos a apostar nesse modelo, com a mesma filosofia.

A nível da alimentação também há um esforço enorme por melhorar constantemente as condições e as prestações de serviços. A segurança também foi uma preocupação…em suma, o bem-estar dos estudantes acima de tudo!

 

A afluência dos alunos foi boa?

Sim. O 2º dia foi melhor que os 1º, mas mesmo assim as duas noites foram muito boas. Diferentes no estilo, são artistas diferentes, mas muito bem conseguidas, dentro das expectativas da AAUM.

Cerca de 2500 estudantes na primeira noite de concertos e quase o dobro de estudantes na segunda, mostram o dinamismo desta academia. Mas para isso é necessário muita organização e trabalho de equipa.

 

E para apoiar e assistir os estudantes quantas pessoas tinham no terreno?

Tínhamos a totalidade da direcção da Associação Académica, mais colaboradores e pessoas da nossa confiança, a zelarem pelo bem-estar dos estudantes.

A Recepção ao Caloiro é um pouco diferente do Enterro da Gata – que exige um esforço ainda maior – mas carece de muito trabalho, tanto dentro do Pavilhão Multiusos como fora, nas outras actividades, como o Mega Jantar Académico, as festas, os transportes, etc.

Queria aqui também salientar os apoios fundamentais, sem os quais não seria possível a realização desta e de outras actividades, como é o caso da Câmara Municipal, dos Bombeiros e da Policia que são, de entre outros, os principais apoios para realizar um evento destes.

 

David Fonseca, um nome sobejamente conhecido do panorama musical português, e o “Mestre da Culinária”, o “padrinho” de todos os caloiros, Quim Barreiros, foram os primeiros nomes a surgir?

Relativamente ao Quim Barreiros foi o primeiro nome a surgir, é inquestionável o entusiasmo que ele provoca nos estudantes; a nível académico tem uma mística muito forte, e por muito que às vezes as pessoas questionem “outra vez”? ele é um fenómeno e os números estão aí que não deixam mentir, ele arrasta multidões. David Fonseca, foi discutido, havia outras hipóteses, de outros estilos, mas optámos por trazê-lo cá, e julgo ter sido uma aposta ganha, é um excelente músico! Os estudantes gostaram.

 

Finalmente, há quem coloque no mesmo patamar, Enterro da Gata e Recepção ao Caloiro, é do interesse do Departamento Recreativo da AAUM que estas actividades sejam equiparadas?

São eventos distintos, em alturas distintas. O Enterro da Gata tem outra grandeza, que a Recepção não consegue ter, claro. Mas é do interesse, isso sim, e objectivo do Departamento Recreativo e da Associação Académica da Universidade do Minho, que os alunos fiquem o mais satisfeitos possível em ambos os eventos.

 

           

Hélder Miranda


 

Luísa Rego


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