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CNU de Ténis F/M







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Dia 2


Final do Campeonato Nacional Universitário de Ténis Masculino


 

Pedro Magalhães vs Ricardo Canhão

 


Pedro Magalhães vs Ricardo Canhão

 

Para espanto de todos a final decorreu ainda da parte da manha, pois os tenistas sentiam-se deveras ansiosos e estavam prontos para “invadir” o campo.

Sem qualquer surpresa Ricardo Canhão chega à final juntamente com o batalhador e “suado” Pedro Magalhães.

Uma final é sempre um jogo muito competitivo, onde a motivação dos jogadores está no auge. Aqui não foi excepção! O portuense entrou melhor, mas aos poucos Canhão impôs o seu ritmo, e venceu de forma relativamente fácil o primeiro set por 6-2.

 

Após um pequeno descanso os tenistas voltam à partida, e para admiração de todos quem controlou o set foi mesmo Pedro Magalhães. Esteve a vencer por 5-4. Era previsível um terceiro set, o que seria muito negativo para Canhão pois era evidente o seu cansaço. Porém o atleta leiriense mesmo nem sempre dominando o jogo, nunca perdeu o seu controle. E virou o resultado a seu favor voltando a vencer o set por 7-5.

 

Nesta fase derradeira do encontro o atleta da UP ao perder pontos decisivos consecutivamente acabou por se desconcentrar, o que não é de forma alguma consentido nesta modalidade. Exímio nesse campo, Canhão aproveitou-se e conquistou a vitória final.

 

No término da partida o triunfante deixou uma pequena mensagem para todas as pessoas que simpatizem com esta modalidade: “Todos aqueles que se interessam e gostam de jogar ténis, devem aproveitar as condições oferecidas pela Universidade do Minho e começarem a praticar!” E avisou que para o ano estará de volta.

 

A prata ficou então para um excelente atleta, que na minha opinião proporcionou os melhores momentos de ténis: Pedro Magalhães. A medalha de ouro vai mais uma vez para Leiria ao peito de Ricardo Canhão, um justo vencedor!

 

 





 


3º/ 4º Lugar

 

Miguel Perez vs Jorge Guedes

 

 

Esta disputa pelo terceiro lugar decorreu de forma muito entusiástica! Os dois atletas estavam tranquilos e bem dispostos. Estes já se tinham confrontado noutros torneios, portanto conheciam na perfeição o tipo de jogo um do outro, o que proporcionou um ténis muito táctico.

Inicialmente Guedes parecia determinado a vencer, levando muito dos pontos à discussão em vantagens. Porém também acusou demasiado cansaço físico, que segundo ele se deve ao facto de estar febril. O que o impossibilitou de estar à altura do seu adversário! No entanto debateu-se sempre com muita garra e perseverança.

Perez com muita serenidade foi conquistando ponto após ponto encerrando o primeiro set em 4-1. Foi de facto superior! Encontrava-se mais concentrado e também possui uma maior agilidade física o que fez com que este alcançasse quase todas as bolas. As direitas perfeitas de Guedes não foram suficientes para derrotar o seu conterrâneo. No segundo set apesar de a pontuação ser idêntica, o nível foi superior. Guedes conseguiu apesar das condições físicas desfavoráveis colocar a vitória do seu opositor em causa.

Mas Perez apercebeu-se do que se estava a suceder e não permitiu mais nenhuma vantagem ao seu oponente, e rapidamente acabou com o jogo!

Miguel Perez leva para a invicta a medalha de bronze.

 






Final do Campeonato Nacional Universitário de Ténis Feminino


 Maria Leonor vs Carla Vieira

 

As regras do torneio expressam claramente que nas finais os set’s são disputados em seis jogos. E assim cumprindo o regulamento se procedeu nesta final feminina. Apenas foram necessários dois set’s para que a actual detentora do ouro derrotasse a sua conterrânea. No primeiro set Maria Leonor talvez por ainda não estar suficientemente integrada no jogo, consentiu alguns pontos à sua adversária. Mesmo assim conseguiu vencê-lo por 6-3. No segundo set entrou de forma avassaladora e sem dar tréguas à pequena Carla fechou o jogo com os parciais de 6-3 e 6-1.

Esta revalidação do título contudo já era prevista! Porém a segunda classificada do torneio revelou-se muito consistente e motivada, lutando incessantemente até ao último minuto de jogo. Ambas praticaram um ténis muito atraente, a um nível bastante razoável. O que nem sempre é comum no nosso país, principalmente por parte de tenistas femininas! Pois estas são cada vez mais escassas.

Maria Leonor está de parabéns pelo seu triunfo! Esta foi uma justa vencedora, porque executou o melhor ténis do campeonato feminino.

 






 

3º /4º – Lugar

 

Verónica Ponte vs Juliana Santos

 

Juliana Santos era a nossa aposta para o ténis feminino, não se apresentou no pleno da sua forma, no entanto teve uma participação bastante positiva. A madeirense que, no dia anterior tinha perdido a hipótese de atingir a final num jogo muito disputado com Carla Vieira, desta vez não deu hipótese. Derrotou a atleta da AAUM por dois set’s sem resposta: 4-0 e 4-1 respectivamente.

Considero importante notificar o quão esforçadas foram as atletas, executando um ténis agradável, com pontos muito disputados no fundo do corte. Provavelmente a maior falha técnica da nossa Juliana é a sua dificuldade em alcançar as bolas curtas. Verónica apercebendo-se disso desde cedo massacrou-a constantemente com esse tipo de jogo.

A tenista madeirense mostrou-se contente com o terceiro lugar, no entanto referiu que não se apresentou em Braga no seu melhor devido ao cansaço das viagens. Disse também, que nunca se adaptou completamente ao piso. Manifestou a sua satisfação, transmitindo que o mais importante era participar e o seu objectivo era vencer o maior número de jogos possíveis. Sendo assim regressa do continente com uma medalha de bronze ao peito e aterra na Madeira com o objectivo cumprido!

 

 






1/2 femininas

 

Chegamos então a uma fase mais avançada do torneio. Já é notável uma maior competitividade por parte das tenistas. A primeira meia-final foi disputada pelas atletas Maria Leonor e Juliana Santos. Para nossa infelicidade a atleta eliminada foi a da AAUM. De facto não podemos ignorar o excelente ténis praticado por Maria Leonor, que acaba por ser o “carrasco” de todas as outras tenistas. Não foi um mau jogo, foram bem visíveis as qualidades técnicas e tácticas das duas. O resultado foi bastante expressivo, o score foi de 4-0;4-2. No primeiro set a desportista da UPorto esteve imparável, conseguiu “amortis” magníficos que deixaram a Juliana sem qualquer reacção. O segundo set não foi nada simples, Maria Leonor desta ver teve mesmo que correr o campo inteiro para alcançar a vitória.

 

No entanto muito mais emocionante foi o jogo entre Carla Vieira e Verónica Ponte. A atleta da UPorto começou muito bem como era esperado, obrigando a atleta da AAUMa a correr bastante para alcançar as suas bolas. Mas a madeirense com um ténis muito lento e malicioso arrastou a pequena Carla a para o seu tipo de jogo, conseguindo então chegar a um Tie Break que venceu pelos parciais de 7-2. Neste momento tudo era possível, e ninguém conseguia adivinhar o que iria acontecer. No entanto críamos que a tenista da UPorto entrasse no último set um pouco desanimada. Ela conseguiu surpreender tudo e todos ao anular totalmente a adversária. Sem sequer dar tempo para a rival respirar, Carla Vieira fecha o jogo vencendo o terceiro set por expressivos 4-0.

Esta foi a histórias das meias-finais femininas, esperamos ansiosamente pela final de amanha entre Carla Vieira e Maria Leonor!

 

1/2 Final


½ Final 1:

 

Pedro Magalhães vs Miguel Perez

 

Os gigantes da UPorto encontram-se novamente nas meias-finais. Voltamos a assistir a um belíssimo jogo de ténis.

O primeiro serviço de ambos era potentíssimo o que dificultava imenso a resposta do lado contrario. Mas tal não impediu que estes tenistas nos deliciassem com longas trocas de bola no fundo do corte. Pedro Magalhães foi mais consistente na parte final do primeiro set, conseguindo desconcentrar o adversário, o que automaticamente lhe garantiu a vitória. Perez regressou ao campo muito determinado e conquistou o segundo set de uma forma justa. Apesar de ter uma excelente condição física, o seu rival portuense revelou estar mais exercitado e não lhe permitiu nenhuma vantagem no último set.

Mais uma vez Pedro Magalhães sai vitorioso deste confronto e apura-se então para a final. Contudo é de realçar as óptimas qualidades de Perez, e o quão discutido foi o encontro entre ambos.  

 






½ Final 2 :

 

Jorge Guedes vs Ricardo Canhão

 

Qualquer aspiração que Jorge Guedes pudesse ter em chegar à final, foi por “água à baixo” assim que defrontou Ricardo Canhão nas meias-finais.

Estes dois jogadores já se tinham encontrado na fase de grupos. Desta vez não foi muito diferente!O atleta da UPorto demonstrou ao longo do torneio ser um bom tenista, com óptimos serviços e direitas muito colocadas. Todavia o seu rival foi claramente melhor e mais uma vez esteve em pleno equilíbrio. Não falhou bolas, adivinhou sempre que possível o erro do adversário e ainda possui uma capacidade admirável: utiliza efeito e potencia em simultâneo tanto nas direitas como nas esquerdas. O primeiro set como era de esperar foi bastante disputado. Guedes entrou muito motivado, pronto para dificultar a tarefa ao ser grande rival. No entanto Canhão persuadiu-o para o seu tipo de jogo na segunda metade do encontro, e fez exactamente aquilo que quis da partida.

A pontuação final foi 4-2;4-0! No fecho do encontro, Ricardo Canhão encontrava-se muito satisfeito com o resultado obtido. No entanto destaca o aperfeiçoamento do seu adversário em ralação ao piso, explicando que este esteve sempre enquadrado com o “timing” correcto das bolas. O que não tinha acontecido no encontro anterior em que ambos se debateram. Segundo ele, a sua arma para o triunfo foi controlar permanentemente o jogo, e forçar o erro adversário. Revelou-nos ainda que a sua superioridade em relação aos outros tenistas deve-se principalmente ao facto de ele ter treinado em piso de terra batida durante sete anos. Logo, sente-se completamente familiarizado com este terreno.

Como todos aguardavam Canhão chega à final, desta vez o alvo “abatido” pertence à UPorto e chama-se Jorge Guedes!

 






¼º De final


 

José Malta vs Miguel Perez

 

Este era um dos jogos mais aguardados dos quartos de final, visto que ambos os tenistas têm uma excelente condição física e um ténis muito consistente.

Infelizmente José Malta revelou muito cansaço em campo, e não pôde oferecer ao seu rival tanta luta como se esperava. O atleta da UPorto conseguiu eficazmente introduzir a maioria dos seus primeiros serviços no terreno adversário, o que deixou José Malta sem reacção. O primeiro set tal como prova o resultado foi muito guerreado (3-5). Já no segundo, o desequilíbrio foi notável! No entanto muitos dos pontos conquistados por Perez, apenas se decidiram nas vantagens. Este encerrou o set com a pontuação de 4-1.

José Malta da AAC está então fora do torneio! Perez continua com aspirações de chegar até à final.

 






 

Pedro Magalhães vs Pedro Cristóvão

 

Um jogo que decorreu de forma muito tranquila! Pedro Magalhães esteve imparável desde o início, não permitindo nenhum ponto ao tenista da AAC. O resultado final demonstra-o nitidamente: 4-0;4-0 favoráveis a este. Pedro Cristóvão acusou ao longo da partida a sua inferioridade relativamente ao adversário falhando bolas imperdoáveis. Também não se mostrou muito motivado, o que facilitou ainda mais a tarefa a Pedro Magalhães.

Um dos principais candidatos ao ouro prossegue então em prova.

 






Ricardo Canhão vs Frederico Gonçalves

 

Segundo os outros participantes, o apelido deste tenista demonstra exactamente a sua forma de estar em campo: um “canhão”!

Defino este terceiro jogo dos quartos de final como: pobre tacticamente. Ao desportista do IPLeiria foi suficiente jogar a meio “gás”. O madeirense apesar de estar com a motivação no máximo, não conseguiu travar as potentes direitas do rival.

O score final foi: 4-1;4-0. O único ponto conquistado por Frederico Gonçalves foi através de uma dupla falta no serviço, por parte de Canhão. De resto este nunca esteve em vantagem, e terminou o jogo rendendo-se à soberania adversária.

Canhão, contínua em prova! Jogo a jogo até à ambicionada final?

 

 

Jorge Guedes vs João N. Soares

 

Logo pela manhã estes dois atletas defrontaram-se num dos cortes do Clube de Ténis de Braga. 

João Soares era uma das esperanças da AAC para lutar pelas medalhas. Desde o princípio que se mostrou determinado a vencer todas as partidas, e assim o fez de forma categórica até ao dia de hoje! João Soares, não se apresentou tão fresco como nos jogos anteriores. E apesar de ter oferecido oposição no primeiro set, em que o desportista da UPorto teve que se esforçar bastante para alcançar o triunfo, na segunda parte do jogo parecia de tal forma cansado, que cometeu inúmeras falhas técnicas. Assim sendo Jorge Guedes encerra a ultima partida dos quartos de final com uma pontuação de 5-3;4-1. A AAC deixa então a cidade de Braga sem nenhuma medalha?  

 

Claudia Garcia







Competição Masculina


















GRUPO A


Ricardo Canhão


Jorge Guedes


Artur Marinho


Vítor Espírito Santo


 

Grupo A

 

Neste primeiro dia da final do campeonato nacional Universitário de Ténis, Braga acordou sob um sol radiante, o que permitiu a realização deste sem qualquer contratempo. Logo pela manha iniciaram-se os jogos no Clube Desportivo de Ténis de Braga prolongando-se pelo dia inteiro.

 

O grupo A inaugurou o torneio com o jogo entre Ricardo Canhão do IPLeiria e Artur Marinho da AAUM. A superioridade do inicial foi evidente durante toda a partida. Este venceu o jogo pelos parciais de 4-0; 4-1. Notou-se no entanto que nenhuma das partes estava ainda no pleno das suas condições físicas. É de realçar neste grupo a hegemonia do atleta do IPLeiria que venceu todos os jogos com pontuações idênticas não dando a mínima hipótese a nenhum dos seus colegas. Apenas menciono uma maior competitividade na partida disputada entre este e o atleta Jorge Guedes da UPorto, onde existiu uma maior competitividade. O tenista central deste grupo sentiu algumas dificuldades, mesmo assim rapidamente provou o porquê de ser considerado o maior candidato ao título vencendo o jogo! Ricardo Canhão quando questionado quanto à sua posição relativamente a este primeiro dia de torneio, referiu: que o facto de o vento estar um pouco forte por vezes proporcionava a perda de controlo do jogo. Profere ainda que a prática da modalidade em piso de terra batida é muito diferente que em pisos rápidos. Logo requer uma certa habituação! E muitos dos desportistas não tiveram tempo para se familiarizarem com este tipo de solo, então cometeram erros graves, que automaticamente deram a vitória ao adversário.

           

Os jogos entre os outros atletas deste grupo foram de certa forma equilibrados entre si. Refiro-me ainda à “suada” partida entre Artur Marinho e Jorge Guedes onde o atleta da AAUM abriu vencendo o primeiro set, mas continuamente foi derrotado nos set’s seguintes revelando um certo cansaço.

           

No fim do dia alcançaram a fase seguinte Ricardo Canhão do IPLeiria e Jorge Guedes da UPorto em primeiro e segundo lugar respectivamente.

 





















GRUPO B


João Soares


Tiago Terroso


Frederico Gonçalves


Luís Gonçalves


 


Grupo B


No grupo B tivemos o destaque do tenista João Soares da AAC. Dos três jogos que disputou venceu todos eles com uma vantagem expressiva. Foi claramente melhor do que os seus adversários! No entanto neste grupo não foi notável uma disparidade tão exagerada entre os jogadores. O atleta da AAC mostrou-se agradado com a sua prestação durante o dia e muito satisfeito com as condições oferecidas pela nossa organização. Refere também o facto dos seus rivais não conseguirem ainda assimilar o “timing” correcto das bolas neste tipo de piso, falhando pontos imperdoáveis o que lhe permitiu adquirir a confiança suficiente para alcançar três vitórias consecutivas.

Tiago Terroso da AAUTAD iniciou o torneio da melhor forma vencendo Luís Gonçalves da AAUM pelos parciais de 4-2;4-2. Após este começo dominador, foram criadas algumas expectativas sobre a sua prestação no torneio. No entanto nos jogos que se seguiram não conseguiu manter o ritmo, sendo derrotado por João Soares e Frederico Gonçalves AAUMa respectivamente. Prontamente foi eliminado!

Luís Gonçalves foi o maior derrotado neste segundo grupo, não conquistando nenhum triunfo. O seu ponto alto foi no jogo contra Frederico Gonçalves onde alcançou um set de forma muito interessante. Fez sem duvida tremer o desportista madeirense. Este teve que transpirar para vencer o encontro!

Frederico Gonçalves foi um bom jogador, que se desvendou ao longo do dia. Mesmo demonstrando algum cansaço, conseguiu-se apurar para os quartos de final juntamente com a “estrela” do grupo.

 

















GRUPO C


Pedro Magalhães


Miguel Perez


Pedro Santos


João Pimentel


Grupo C


O grupo C na minha opinião foi o mais equilibrado! Os quatro atletas relativos a este praticaram um ténis de alto nível, deliciando a plateia com belas jogadas.

Pedro Magalhães da UPorto evidenciou-se mais do que os restantes, no entanto todas as partidas foram bastante pelejadas. Este defrontou Pedro Santos da AAUM logo pela manhã. Ambos proporcionaram um bom espectáculo! Jogadores completos, seguros e muito ágeis. Pedro Magalhães destaca o seu primeiro serviço como trunfo para vencer os seus adversários, e apresenta-se em Braga como claro candidato ao ouro.

Em simultâneo decorreu o encontro entre Miguel Perez da UPorto e João Pimentel da AAC. O dianteiro não pareceu estar a 100% tecnicamente, mas com a motivação no máximo e muito esforço demonstrado em campo conseguiu derrotar o atleta da AAC que nunca se deu por vencido lutando até ao fim. Apesar do resultado ser muito expressivo não espelha o quão disputado foi o jogo.

A principal arma do triunfante foram os bons “amortis” e uma excelente resposta ao serviço do adversário.

Mas o grande momento da tarde foi mesmo o encontro entre Pedro Magalhães e Miguel Perez! Um jogo intenso, bolas longas e muito bem colocadas de ambos os lados ministraram um ténis bastante aprazível. Os serviços eram de grande potência mas também possuíam um bom efeito o que dificultou imenso as respostas. Mesmo os assim os tenistas procuraram incansavelmente a melhor forma para aniquilar o adversário. Nesse ponto Pedro Magalhães foi mais inteligente.

Os outros jogos decorreram também de forma muito animada, sempre num nível sublime em relação aos diversos grupos.

Relembro também que o bom atleta da AAUM Pedro Santos viu-se obrigado a desistir devido a uma lesão no ombro direito que o impossibilitou de continuar em campo no jogo em que defrontava Miguel Perez.

No final das contas só dois podem progredir. De uma forma justa com alguma sorte à mistura os felizardos foram Pedro Magalhães e Miguel Perez, que amanha terão nova oportunidade para exibir o seu belo ténis.

 


 
















GRUPO D


José Malta


Pedro Cristóvão


Pedro Casaleiro


Filipe Leitão


Grupo D


Este foi talvez o conjunto de atletas mais simpático do dia. Os jogadores tinham sempre um sorriso no rosto mesmo nos momentos de maior “stress”!

Aqui o grau de ténis executado não foi tão soberbo como no anterior. Mesmo assim estes desportistas ainda nos ofereceram alguns bons momentos de ténis.

De certa forma José Malta da AAC alcançou um lugar de destaque, devido ao seu pleno de hoje. Este revelou ser um bom jogador, que discute jogo pelo jogo! De uma forma segura venceu Filipe Leitão da AAUM, e os seus colegas Pedro Cristóvão da AAC e Pedro Casaleiro também da AAC. Relembro que o jogo mais altercado foi entre ele e o Pedro Cristóvão. Apesar disso José Malta manteve sempre o domínio do jogo.

A meio da tarde assistimos a uma partida entusiástica entre os dois Pedro’s! Talvez pelo facto de serem amigos de longa data como eles próprios confessaram, garantiram momentos divertido com um primeiro set muito disputado. No segundo set Pedro Casaleiro mostrou-se mais desanimado e não esteve altura do adversário.

Filipe Leitão da AAUM, um atleta extremamente atencioso. No entanto ainda não possui a experiência necessária para triunfar neste tipo de torneio. Não obteve nenhuma vantagem e foi um adversário bastante acessível.

Não há muito mais para contar sobre este quarto e ultimo grupo. Classificaram-se para a próxima fase os atletas José Malta e Pedro Cristóvão.




Competição Feminina

















GRUPO A


Carla Vieira


Juliana Santos


Laura Alves


Stéphanie Dermagne ( ** )


Grupo A

 

Falo agora do ténis feminino, pois tivemos oportunidade de assistir a bons jogos neste primeiro grupo. A atleta de destaque logo no início do campeonato, desta vez foi da casa. Juliana Santos da AAUM venceu Laura Alves da AAUAv. Partida fácil, pois através das suas longas e potentes direitas a nossa jogadora aniquilou a adversária pelos parciais de 4-1;4-2.

Mas nem tudo eram facilidades para a nossa simpática Juliana, pois tudo se agravou quando esta se deparou com a pequena e irrequieta Carla Vieira da UPorto. Foi uma partida extremamente interessante e competitiva. Ambas usaram pancadas secas e longas, portanto o ténis praticado foi semelhante. Mas a nossa tenista falhou em momentos decisivos, que a adversária soube aproveitar de forma muito inteligente. Essa mesma atleta assegura ainda que o vento que se fez sentir esta tarde não permitiu que os tenistas estivessem no seu melhor.

Aconteceu também o encontro entre Carla Vieira e Laura Alves. No entanto este não teve grande importância no definir das posições do grupo. A atleta da UPorto venceu com facilidade a tenista da AAUAv.

Passaram então directamente para as meias-finais Carla Vieira e Juliana Santos.





 

















GRUPO B


Maria Leonor Matos


Verónica Ponte


Lia Temudo


Mafalda Neves ( * )


Grupo B

 

É no grupo B que se encontra a actual detentora da medalha de ouro Maria Leonor da UPorto! Esta apresenta-se em Braga num bom momento de forma, afirmando que veio revalidar o título. Foi sem dúvida a estrela do dia no que diz respeito ao campeonato feminino. Triunfou em todos os jogos não dando a mínima hipótese a nenhuma das adversárias. A atleta da UPorto tem um ténis muito atraente jogando direitas potentes junto à rede, possui também uma esquerda de classe invejável que é batida sem o apoio da segunda mão, o que é raro de ver no ténis feminino. Esta derrotou primeiramente Lia Temudo AAUTAD em seguida foi a vez de Verónica Ponte AAUMa que apesar de ter oferecido mais luta não fez transpirar muito a tenista ?canhão?. Mesmo estando ciente da sua superioridade Leonor revelou sempre humildade, dando constantemente mérito às outras competidoras, dizendo que os resultados foram bastante exagerados em relação ao que se sucedeu no jogo.

Neste grupo a atleta que ficou mais aquém das expectativas foi Lia Temudo. Não se mostrou muito empenhada nas partidas disputadas, logo não ofereceu grande luta às rivais.

Assim sendo passaram também às meias-finais as atletas Maria Leonor e Verónica Ponte.

 


Claudia Garcia


claudiiia@hotmail.com


     


 


 


 


 


 


 


   


 


       

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