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Enterro da Gata 2007 – Quarta






 


                                                      Fotos  disponiveis online na Galeria BIG



No dia em que toda uma Academia em festa desfila pelas ruas da nossa Bracara Augusta, a noite foi pequena para tanta alegria, diversão e ?música popular?. Com o gatódromo a abarrotar pelas costuras, Leonel Nunes e Quim Barreiros, mostraram o porquê de a Quarta-Feira ser o dia mais animado de todo o Enterro. Sempre com muita boa disposição à mistura, estes dois interpretes mantiveram os estudantes minhotos em ?rotação máxima?, até ser chegada a hora de  rumar às tendas e às barraquinas de curso.

 

Leonel Nunes: música ?p?ra pular?

 

A ?noite pimba?, como já é conhecida agradou a  gregos e a troianos, pois os artistas convidados estiveram muito acima do esperado pelo público.

 

Leonel Nunes entrou em palco acompanhado pelo seu garrafão de 5litros, como não podia faltar, e contagiou todos com a sua boa disposição e discurso improvisado.

 

O ?Homem do garrafão? como é apelidado, sentiu-se muito próximo do público e muito satisfeito com o calor humano que os estudantes minhotos lhe proporcionaram.

 

Leonel Nunes afirma que gosta ?muito de actuar em festas académicas, porque adoro a juventude?

 

Diz que a sua ?fonte de inspiração é o vinho, o melhor amigo que podemos ter, seja verde ou tinto?.

 

Cantou temas como a ?Mulher Ingrata?, ?Porque não tem talo o nabo? e ?Tosca o meu badalo?, algumas das músicas que o tornaram conhecido.

 

Há trinta anos que Leonel põe todo o país a cantar e a bater o pé, seja Queima ou Romaria, nada lhe escapa. Em tom de brincadeira, Leonel Nunes diz que ?a sua música não é popular, mas sim p?ra pular?.

 

De tricórnio posto e garrafão na mão, não houve quem tivesse ficado com o pé no chão.

 

 

Quim Barreiros, mais que uma tradição

 

Quim Barreiros quase que dispensa apresentações. Um cantor popular português que toca acordeão, conhecido pelas suas letras de duplo sentido. Qualquer bom estudante sabe que não há Queima sem Quim e o Enterro da Gata não é excepção.

 

Apelidado de o ?Rei das Queimas?, o Quim Barreiros foi fiel à tradição e animou, mais uma vez, a noite de quarta-feira. A alcunha não agrada ao artista pois ?há quem me chame tudo, até nomes feios! Mas tenho que ter cabedal para isso tudo?.

 

O cantor adora o público jovem e diz que até se sente mais novo ao ver os seus concertos transformados em arraiais.

 

Temas como ?A garagem da vizinha?, ?A cabritinha?, ?A padaria?, ?Chupa Teresa? e ?Bacalhau à portuguesa? nunca são esquecidos nos seus concertos e nesta noite em especial, serviram de estímulo a um público desgastado com o cortejo realizado nessa tarde.

 

Em relação a futuros projectos, Quim Barreiros vai continuar fiel ao estilo de música popular, pois ele é o verdadeiro ícone da música portuguesa, com o bigode e acordeão.

 

Este dia foi marcado pelo lançamento do seu novo trabalho, um tanto diferente daquilo a que já nos habituou, ?mas penso que a malta vai gostar?, refere feliz Quim Barreiros.

 

No final, o cantor deu-nos o segredo do seu sucesso, ?temos de acreditar sempre, e eu acreditei?. Pediu ainda para o deixarem ?andar cá mais uns aninhos?.
            “

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