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Inaugurações Simultâneas – Junho 2007




| Museu Nogueira da Silva |
“Virgínio Moutinho nunca deixou de brincar”, de Virgínio Moutinho

 

Arquitecto, nascido em 1952, desde criança aprendeu a construir os seus próprios brinquedos, como era uso na sua geração. Manteve viva essa prática, ao longo do tempo, recriando o seu universo pessoal. Hoje, a par da actividade profissional, mantém viva uma paixão de coleccionador e construtor de brinquedos. Partindo dos mais diversos materiais, em grande parte provenientes de reciclagem e reaproveitamento – matéria-prima disponível e adequada a uma experimentação constante – constrói objectos animados onde o humor e a surpresa constituem o cimento aglutinador. O seu trabalho, que numa fase inicial se manteve próximo do brinquedo popular, evoluiu posteriormente, do ponto de vista conceptual e construtivo, no sentido da produção de objectos lúdicos – esculturas com movimento – directamente relacionáveis com a Arte Cinética em geral, onde afluem referencias como o Circo de Calder, os Fantoches de Klee e as esculturas de Picasso, mas também, e sempre, os brinquedos dos meninos de áfrica e a Arte Primitiva.

 

| Livraria Centésima Página |
EMOÇÕES E SENSAÇÕES, pintura de Luciano Costa

 

Pintar é como fazer um “print screen” do estado de espírito. A pintura é como “fotografar” de forma rudimentar e artesanal as emoções e as sensações que vamos sentindo, os estados de espírito por que vamos passando e as várias experiências boas ou menos boas que vamos vivendo. No fundo é transpor para a tela uma filtragem de imagens, de sonhos, de momentos, de alegrias mas também de tristezas, que nos ficam armazenadas no subconsciente e que depois são descarregadas nos movimentos do pincel.

+ DON’T BE AFRAID, YOU ARE A PRINCESS… pelo atelier Vivian Cabral, no espaço infantil

+ LINHAS DE METRO by elefante, é a vida!, artesanato urbano de Ana Miriam Silva


| Velha-a-Branca – Estaleiro Cultural |
INSTANTES, fotografia e desenho de Rosália Dias, Mª Belmira de Moura Peixoto e Costa, Helena Ferreira Machado e Manuel Dias Vieira

 

INSTANTES que cobrem um curto espaço temporal recheiam a nossa memória de lugares, actores, paisagens e emoções. A compilação de fotografias e desenhos é talvez a tentativa de fixar momentos. Tudo se passa a partir de um lugar onde as emoções se cruzam. Mergulhar neste espaço é procurar figurar aquilo que não se vê, não se ouve e não se esquece ousar ficar durante horas diante de um passado | presente interrogando o futuro. Ocupa-se o espaço como se fosse único e o palco agitado da memória desfila. Os INSTANTES captados ora através da objectiva ora através da expressão mão humana pelo meio riscador sobre o papel, são a revelação de um encontro entre a sensação do instante e a memória, de um experiência que aqui ganha expressão pelo estudo e captação no trabalho de observação académico. Estes INSTANTES atravessam-nos com uma leveza só aparente. O desafio aceite pela Belmira, pela Helena e pelo Manuel deixam um rastro de serena mudança que demora a despedir-se do espírito.
 



Links:
http://www.mns.uminho.pt
http://www.centesima.com
http://www.velha-a-branca.net
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