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Café-Concerto WacthOut – Projecto Ciência na Cidade de Guimarães

    




As acções designadas por ?Café?Concerto? pretendem apresentar e discutir, num ambiente informal, os desenvolvimentos científicos que potenciaram o forte desenvolvimento das novas dimensões das artes plásticas, do cinema e da música.

As sessões combinarão palestras, demonstrações, exposições relacionando o artista/cientista e a sociedade.


 

Este segundo Café-Concerto, a realizar a 20 de Dezembro pelas 22:00h no café-concerto do Centro Cultural de Vila-Flor, será conduzido  pelo artista Rui Horta e moderado pela Drª Isabel Fernandes, Directora do Museu Alberto Sampaio.

 

A proposta de Rui Horta é levar-nos à descoberta do Watchout que corresponde a um software de sincronização imagem/vídeo que permite a possibilidade de criação de uma performance coreográfica/teatral.

 

Convidámo-lo desde já a assistir e a participar nesta iniciativa!

 

O Projecto Ciência na Cidade de Guimarães

 

Mais informação em www.ciencianacidade.com

 

 

 

Biografia de Rui Horta: Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos com o Ballet Gulbenkian. Estudou, ensinou e foi intérprete em Nova Iorque durante vários anos, após os quais regressou a Portugal, onde dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa, sendo um dos principais agentes no desenvolvimento de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.

    Mais tarde, com o seu próprio grupo de dança, criou Line e Interiors. Com estas duas obras, efectuou as suas primeiras digressões pela Europa. Foi então convidado a fundar a S.O.A.P. que se tornou a companhia residente noKünstlerhaus Mousonturm, em Frankfurt. Com a S.O.A.P., criou seis programas, que estiveram em digressão por todo o mundo, em alguns dos mais importantes festivais e teatros, tais como: Steps 92, em Zurique; The Turning World 92, 93, 95, 97 e 99 no Place Theater, em Londres; Festival International de Nouvelle Danse 92, em Montréal, onde recebeu o segundo prémio do público; Oriente Occidente 93, em Rovereto, Itália; Encontros ACARTE 93 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa; Dancin’ City 94 e 96, em Copenhaga; International Theater Festival 95, em Tóquio; Tanz im August 96, no Hebbel-Theater, em Berlim; Vooruit, em Gent, Bélgica; The Joyce Theater, em Nova Iorque; Harbourfront Centre, em Toronto; National Arts Center, em Otava; Moskojew Theater, em Moscovo; Maison de la Danse, Lyon; e Théâtre de la Ville, Paris.

    Rui Horta ganhou, em 1992, o primeiro prémio nos Rencontres Chorégraphiques Internationales de Bagnolet e o Bonnie Bird Award, tendo ainda recebido inúmeros prémios atribuídos pela imprensa. Colaborou regularmente com o Goethe-Institut em projectos internacionais, tais como workshops em desenho de luz em Budapeste e cursos de coreografia em Moscovo, Madrid, Gent, Salvador da Bahia, entre outras cidades. Dirigiu vários projectos de formação avançada, tais como o SiWiC (Schweizerischer Internationaler Weiterbildungskurs in Choreographie), em Zurique, The Coaching Project 2000, em Düsseldorf, e o COLINA (Collaboration in Arts) Project. Foi convidado para exercer funções de professor convidado em algumas das mais importantes escolas de dança, tais como o Laban Dance Centre em Londres, o Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris, o Conservatoire National de Lyon, a London School of Contemporary Dance, o Steps e a Perridance em Nova Iorque.

    Desde 1998 até 2000, Rui Horta trabalhou em Munique, como coreógrafo residente, no Muffathalle, com o apoio do Conselho Cultural da cidade. Para esta nova companhia (Rui Horta.stage works), criou uma peça a solo com o actor/bailarino Anton Skrzypiciel, Bones & Oceans, e duas novas produções colectivas, Zeitraum e Blindspot, que tiveram intensas digressões extensas nos finais dos anos 90. Em 1999 recebeu o Prémio Alemão de Coreografia, atribuído de dois em dois anos por um júri de 14 directores de teatro para premiar trabalhos notáveis da cena independente de dança alemã. Em Agosto de 2000, regressou a Portugal (Montemor-o-Novo), onde estabeleceu um centro multidisciplinar de pesquisa e criação, O Espaço do Tempo, num antigo Convento do século XVI ? hoje um dos mais importantes centros de produção em Portugal. Em 2001 dirigiu o seu primeiro filme, Rugas, e recebeu o prémio ACARTE, para a melhor produção desse ano – PIXEL.

    Em 2002, criou LP para a sua própria companhia, e em 2003 encenou uma nova produção para a Companhia de Novo Circo francesa Les Arts Sauts. Como coreógrafo independente, criou obras para companhias de renome tais como o Cullberg Ballet, Ballet Gulbenkian, Nederlands Danstheater II, Opéra de Marseille, Ballet du Grand Théâtre de Genève, Icelandic Ballet, Noordans, Scottish Dance Theatre, etc Encenou ainda The Rakes Progress, ópera de Stravinski, no Theater Basel, tendo ainda sido responsável pelo seu desenho de luz e cenografia. Nos últimos meses e para além da intensa digressão internacional da sua última criação ?SETUP?, Rui Horta, em conjunto com João Paulo Santos, criou uma obra de Novo Circo na disciplina de Mastro Chinês e que estreou no Festival de Avignon. Em 2007, para além de uma nova criação no Staatstheater Nürnberg, Rui Horta vai também trabalhar com a Malmö Opera e estrear uma nova produção independente no Outono no CCB ? Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

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