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”Harry Potter: a ciência por detrás da magia ficcional”

    



Estas actividades, ligadas à ciência, são da responsabilidade do Departamento de Física da Universidade do Minho, sob coordenação de Bernardo Almeida e Sandra Carvalho (Profs. Auxiliares do Departamento de Física da UM). As actividades realizadas foram: ?O pião aprendiz de feiticeiro? e ?A Magia das Descargas Eléctricas?pelos professores José Carlos Gomes e Doutor Boris Bret do Departamento de Física da Universidade do Minho, onde estiveram envolvidos alunos do Colégio Nossa Senhora das Graças.


Não podemos esquecer que todos os livros e filmes de Harry Potter são um fenómeno de popularidade, que atraem os jovens massivamente. Consequentemente, a iniciativa ?Harry Potter – a ciência por detrás da magia ficcional?, a decorrer na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva durante o mês de Janeiro, é sem dúvida alguma uma oportunidade de ouro para atrair os jovens para a Ciência, mais concretamente para a Física, através de uma abordagem descontraída, apelativa, lúdica, divertida, mas responsável. Encontrar um elo de ligação entre a Física e a dita magia de Harry Potter tornou-se de facto um desafio para os Docentes e Investigadores do DF/CF envolvidos nas várias actividades propostas.


 

Serão realizadas ainda durante o mês de Janeiro e Fevereiro palestras e actividades experimentais, sob coordenação do Departamento de Física, pensadas para alunos do Ensino Básico, 2º e 3º ciclos e Secundário, sujeitas a marcação prévia pelo telefone 253 205 977. Serão elas:

 

Actividade 1 – Experimental

– título da actividade: A Magia do Vácuo – Experiências e curiosidades envolvendo o vácuo. Por exemplo: o que acontece a um balão em vácuo,  à propagação do som, aos líquidos?.

 Dia 23 de Janeiro –  manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 2 e 3º ciclo

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. Carlos Tavares

 

Actividade 2 ? Palestra com Demonstração Experimental

– título da actividade: Inteligência….. nos sapatos! –  Será mostrado e discutido o desenvolvimento de novos materiais denominados ?materiais inteligentes? que poderão ser utilizados tanto para a geração de energia como para a monitorização de sinais vitais, forças, deformações entre outras. Será discutida a utilização destes materiais no vestuário, especialmente nos sapatos.

Dia  30 de Janeiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. Senentxu Lanceros-Mendez

 

Actividade 3 ? Palestra

– título da actividade: A magia da Visão – Mais do que qualquer um dos outros sentidos a visão sempre fascinou o homem. Foi no entanto necessário esperar até ao século XVII para que Johannes Kepler mostrasse claramente como o olho funciona do ponto de vista óptico e para que Isaac Newton clarificasse as relações entre a luz e as cores que observamos. Hoje conhecemos muito sobre a óptica do olho, desenvolvemos tecnologias avançadas para caracterizar o seu funcionamento, mas sabemos relativamente pouco sobre como é processada informação visual pelo cérebro. Nesta palestra serão abordados alguns tópicos curiosos da história da visão como alguns aspectos do conhecimento actual sobre a forma como funciona a visão. Serão também demonstrados com o auxílio de ilusões alguns aspectos em que o nosso sistema visual falha redondamente.

Dia 6 de Fevereiro –  14h30m

– público a que se destina: Alunos do ensino básico e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Dr. Paulo Pinto

 

Actividade 4 ? Palestra com demonstração experimental

– título da actividade: É possível levitar no mundo dos Muggles ?
                                      A Supercondutividade e a Levitação Magnética –
 A supercondutividade é apresentada partindo das primeiras medidas efectuadas em metais e ligas metálicas em 1911, até aos compostos óxidos descobertos a partir dos anos 80. Discute-se a superfluidez observada no hélio líquido e a condensação Bose-Einstein, em seguida justifica-se o modelo que descreve a supercondutividade a partir do conceito dos pares de Cooper. Também são apresentadas algumas propriedades tais como o efeito Meissner, ou o efeito Josephson. A seguir, no caso especifico de YBa2Cu3O7-d, vê-se o processamento simplificado deste material supercondutor e, no final, usa-se uma amostra de supercondutor à temperatura do azoto líquido para mostrar o efeito Meissner, ou levitação magnética.

Dia 11 de Fevereiro  ? manhã ou tarde – + tempo de demonstração

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário –

– pessoa coordenadora da actividade: Professores M. Vasilevskiy e M. Pereira

 

Actividade 5 ? Actividade Experimental

título da actividade: O pião aprendiz de feiticeiro –  breve descrição: Pretende-se nesta actividade mostrar a levitação de um pião baseado num fenómeno conhecido como “levitação magnética estabilizada por rotação”. O efeito é conseguido fazendo rodar um íman (em forma de pião) a alguns centímetros acima de uma base, na qual se coloca um outro íman, em forma de um anel. O íman em rotação, efectivamente um dipolo magnético, vê o seu peso ser compensado por uma força magnética, fruto da interacção ente o seu momento dipolar magnético com o campo magnetostático da base. O resultado é a levitação do pião num movimento de rotação estável que pode ser observado em contínuo.

Dia 20 de Fevereiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. José Carlos Gomes e Doutor Boris Bret

 

Actividade 6 ? Actividade Experimental

título da actividade: Ver a alma do fogo –  Variações da densidade de um meio óptico são geralmente acompanhadas pela variação do seu índice de refracção, a razão entre a velocidade daluz nesse meio e a velocidade da luz no vazio. Uma forma, bastante impressionante, de ver variações do índice de refracção de um meio é através a utilização de um qualquer interferómetro. Nesta actividade pretende-se mostrar como varia a densidade (ou seja, a temperatura) de uma chama usando para tal um interferómetro de Michelson. A observação do padrão de interferência revela assim características físicas da chama não detectáveis a olho nu.

Dia  20 de Fevereiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. José Carlos Gomes e Doutor Boris Bret

 

Actividade 7 ? Actividade Experimental

título da actividade: Como saber o tamanho de um cabelo ? da bruxa malvada… –  Em parte relacionada com o fenómeno físico abordado na actividade anterior, propõe-se neste caso medir (ou apenas comparar qualitativamente) a espessura de cabelos de diferentes pessoas através do padrão de difracção que estes produzem quando iluminados por um laser de He-Ne. Ambos os efeitos descritos nas actividades 2 e 3, resultam na natureza ondulatória de luz. Fenómenos similares podem ser facilmente observados, por exemplo, nos padrões formados pelas ondas em superfícies de lagos ou tanques.

Dia  20 de Fevereiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. José Carlos Gomes e Doutor Boris Bret

 

Actividade 8 ? Palestra

– título da actividade: O jogo Quidditch –  Os divertimentos dos parques de diversão exploram muito o movimento de rotação e a consequente aceleração. Nós iremos olhar para a física do movimento de rotação aplicada a diversos desses divertimentos e perceber como ela é usada para criar situações que estimulam a surpresa e até o medo.

Dia e hora a definir

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. Nuno Peres

 

Actividade 9 ? Actividade experimental

– título da actividade: A Tecnologia de Reconhecimento de voz –  Esta actividade tem como objectivo principal analisar e identificar as características e qualidades de sons emitidos por diferentes fontes sonoras, entre os quais o diapasão e vários instrumentos musicais (tambor, xilofone, flauta e viola), com recurso a um osciloscópio. Será possível observar que o som produzido por um diapasão é característico por ter apenas uma frequência e por isso, é designado puro. Também se verificará que a maior parte dos sons, não são simples ou puros, mas resultados de várias frequências, sendo designados por isso por sons complexos. Tal como a nossa voz!!!

Dia 13 de Fevereiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Engº José Cunha

 

Actividade 10 ? Palestra

– título da actividade: ?Viagens no tempo? –  Visitar o passado e o futuro é um desejo da humanidade, pelo menos de uma grande parte dela. Será possível que os cientistas descubram as condições que permitam assistir ao nosso próprio nascimento? Será que poderemos ver os números que serão sorteados no Euromilhões da próxima semana? Antes de abordar este problema, deveremos em primeiro lugar tentar saber o que é o tempo. Nesta palestra/conversa será discutida a noção de tempo e também a possibilidade/impossibilidade de viajar no tempo. Nesta abordagem serão tomados em conta alguns factores como as comunicações, a velocidade da luz, as dimensões cosmológicas, a resistência do corpo humano, etc.

Dia 13 de Fevereiro –  – manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. Luís Cunha

 

Actividade 11  ? Actividade Experimental

– título da actividade: Poções Mágicas –  as substâncias podem ser classificadas como ácidos e bases. Será possível distingui-las graças à magia da Couve Roxa? Vem aprender a preparar Poções Mágicas, para depois fazeres o mesmo em casa, utilizando coisas simples do teu dia-à-dia, tais como copos de iogurte, colheres de café, microondas, água, vinagre, limão, sabão?.

Dia 23 de Janeiro ? manhã

– público a que se destina: Alunos do Ensino Básico

– pessoa coordenadora da actividade: Drª Mariana Marques

 

Actividade 12 – Palestra

– título da actividade: Há de facto Materiais Inteligentes? – Até muito recentemente, os períodos de desenvolvimento tecnológico têm estado associados às alterações na utilização de materiais (p.e. idades da pedra, bronze e ferro). O significativo crescimento da capacidade de processamento e armazenamento de informação, associado ao desenvolvimento de novos materiais, conduziu a uma nova família de materiais e estruturas.

Estes novos materiais, chamados de inteligentes, são capazes de realizar tarefas devido às suas propriedades intrínsecas e devido à sua sensibilidade e actuação podem ser utilizados no desenvolvimento de sensores, actuadores e produtos multifuncionais, podendo deste modo ser parte integrante das estruturas e sistemas inteligentes, que contribuirão decisivamente para a melhoria da qualidade de vida num futuro próximo.

Dia 20 de Fevereiro ? manhã ou tarde

– público a que se destina: Alunos do 3º ciclo e secundário

– pessoa coordenadora da actividade: Prof. Luís Rebouta

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