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Ambiente de festa no acolhimento aos novos alunos










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A sessão de abertura oficial do ano lectivo 2008/09, presidida pelo reitor da UMinho, Guimarães Rodrigues contou ainda com a presença de algumas das figuras mais ilustres da academia minhota, entre eles Pedro Soares, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) e Rui Jorge, Papa da academia, que deram as boas vindas aos novos alunos.

 

No apoio e comando dos mais de 2000 ”caloiros” estavam algumas centenas de alunos “seniores” que encheram por completo as bancadas do Pavilhão e ajudaram à festa. Todos juntos entoaram cânticos e gritos de ordem, compondo um barulho ensurdecedor mas alegre, que será inesquecível para estes novatos.

 






 

Esta foi sem dúvida uma das mais participadas cerimónias de acolhimento de sempre, com uma organização exemplar e muitos deles com fardas muito originais.  

 

A cerimónia abriu com a actuação dos Bomboémia, que animaram ainda mais os já animados caloiros, de seguida o hino da academia pôs em sentido todos os presentes.

 

Guimarães Rodrigues, no seu discurso deixou-se contagiar pelo ambiente, falando da necessidade da participação de todos, alunos e docentes, que devem estar ligados por um mesmo objectivo que é edificar o projecto que é a Universidade para que todos vejam as suas expectativas realizadas.

 






 

Apesar disso, Guimarães Rodrigues não deixou passar a oportunidade para falar aos novos alunos sobre as dificuldades que atravessa o ensino superior, culpabilizando o governo de José Sócrates pela sua política de não responsabilização dos actos de gestão das instituições de ensino superior público. Para o reitor a afirmação do primeiro-ministro de que “não faltará nada às Universidades”, não deve ser a forma de gestão. Como refere “Trabalhar no sentido de que o que faltar no fim, alguém virá acudir, não é indutor de incentivos à responsabilização, nem é forma de gestão responsável”.

 






 

Num discurso virado para os novos alunos, Guimarães Rodrigues falou ainda das responsabilidades que a Universidade tem perante eles referindo que esta “deve ser capaz de vos facultar um ambiente fértil para a vossa formação, e para o vosso desenvolvimento como cidadãos livres, responsáveis, críticos, tolerantes, e competentes para melhor construírem o futuro que será o vosso”. O chamamento à responsabilidade e sentido crítico foi também para os jovens que agora iniciam a sua vida académica, o Reitor diz que “Sem os estudantes não há Universidade”, mas que estes devem ter os olhos bem abetos para os problemas em seu redor, não lhe dar importância demais mas “também não os devem ignorar como se fossem meros espectadores”. A mensagem de Boas-vindas terminou com um incentivo, tomando estes alunos como privilegiados por terem entrado nesta academia, algo que foi conseguido com o esforço de cada um, mas que agora mais que nunca terão de ter capacidades e força para terminar o que agora iniciam.

 






 

Aos estudantes seniores, o reitor agradeceu a sua participação na construção da universidade e no acolhimento e acompanhamento dos novos estudantes.

 

Também Pedro Soares, presidente da AAUMinho, tomou da palavra para se referir à academia minhota como “a melhor universidade do país”. Foram sobre a qualidade da UMinho as primeiras palavras do dirigente académico, referindo que “vão encontrar aqui tudo o que necessitam e de grande qualidade”. Infra-estruturas, cursos adaptados a Bolonha, aceitação no mercado de trabalho foram alguns dos compromissos assumidos.

 

Pedro Soares, pretende com o seu discurso que os estudantes não olhem para a Universidade apenas como um lugar de estudo e conhecimento, mas que aproveitem tudo o que esta lhes oferece “estar numa universidade é aprender a conviver. É criar amizades. (?) É participar na vida académica (?)”.

 






 

Quanto ao papel da AAUMinho, o dirigente referiu que esta “estará sempre empenhada em que vocês adquiram uma formação melhor e mais completa do que aqueles que já saíram”.

 

O objectivo da associação será que com metodologias activas de educação não-formal, os alunos façam parte de um projecto que diminua o abandono e promova o seu sucesso escolar.

 

Pela primeira vez nesta cerimónia uma representante dos novos alunos falou também aos colegas, Sofia Ferreira, do curso de Engenharia Biológica, referiu-se à Universidade do Minho como “a melhor academia do país”, onde quer crescer e vingar na sua área. Lançou o alerta para a caminhada nem sempre fácil, mas que conta com o apoio de toda a academia para transpor todos os obstáculos.

 

Texto: Ana Marques


 

Fotografia: Nuno Gonçalves


 

 

 

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