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Sagrou-se Campeã Nacional Universitária por equipas a Universidade Lusófona, Campeões Nacionais Universitários de Surf – Marco Silva (IPLeiria) e Filipa Prudêncio (ISTécnico) e Campeões Nacionais Universitários de Bodyboard – João Barciela (U.Lusófona) e Marta Fernandes (U.Lisboa).
Nesta 4ª e última etapa realizada na Praia da Rainha, Marco Silva e Filipa Prudêncio venceram na categoria de Surf masculino e feminino respectivamente, enquanto que na categoria de Bodyboard os vencedores foram o Hugo Chicharro (IPLeiria) e a Ana André (AAULHT).
A Universidade do Minho, que já tinha sido representada na 2ª etapa por dois participantes (Nuno Catarino no Surf e Melanie Campino de Línguas Aplicadas no Bodyboard), nesta etapa voltou a ter dois participantes, Bruno Vasconcelos (Eng. Biológica) em Bodyboard e o Filipe Oliveira (Doutoramento) no Surf.
Os atletas chegaram à Praia da Rainha sob um sol agradável, a lembrar o verão, e encontraram uma praia com um grande areal onde foi montada mais uma vez uma excelente infra-estrutura pela organização que está de parabéns pelo excelente campeonato que realizaram e que teve uma grande adesão.
Tudo apontava para mais uma etapa de grande espectáculo mas Neptuno não ajudou e faltou o mais importante, as ondas. A ondulação não chegava ao meio metro e eram poucas as ondas surfáveis, mas os surfistas da UMinho não esmoreceram e atiraram-se às ondas com vontade, esforçando-se para apanharem as ondas menos más.
O esforço acabou por ser inglório pois a escolha de ondas acabou por ser determinante e acabaram ambos por ficar em 3º lugar nos respectivos heats não sendo suficiente para passar à fase seguinte pois só passavam os 2 primeiros de cada heat. Bruno Vasconcelos que é também o monitor da modalidade na UMinho, considerou que ”foi positiva a nossa participação para ganharmos experiência, o facto de a nossa universidade ficar a 38 km da praia mais próxima faz com que se parta em desvantagem em relação às universidades costeiras, mas este ano lectivo penso que vamos conseguir criar condições para reduzir um pouco essa desvantagem, e estou certo que vamos apresentar uma equipa com elementos em todas as categorias e mais próxima das melhores”.
Filipe Oliveira, veio do Brasil e já tinha participado em campeonatos universitários no Brasil considerou que ”O Heat não correu bem para mim. Tentei pegar poucas ondas porém um pouco melhores, mas foi difícil para mim, que peso 90kg, me movimentar nas micro ondas que tinha na bateria. Espero que no próximo ano tenha mais sorte com as condições do mar. Gostei da organização e da estrutura do evento, além do clima de confraternização e cordialidade que é a essência do surf. Achei que o circuito aqui em Portugal está muito bem estruturado e conta com mais patrocinadores de peso que no Brasil e possui também um bom nível. Pena que as condições das ondas não favoreceram os atletas”.
No site criado pela organização (http://www.nacionalsurfuniv.com/ ) podem-se ver todas as classificações e fotos das quatro etapas.
Texto: Redacção
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