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O projecto NANOFOL trata-se de um consórcio internacional coordenado pelo Professor Artur Cavaco-Paulo, da Universidade do Minho, que vai ser financiado em cerca de 7 milhões de euros, no âmbito do 7.º Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento na União Europeia.
O projecto NANOFOL constituiu uma estratégia inovadora em nanotecnologia para o diagnóstico e tratamento da artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica que afecta, só na Europa, 2 milhões de pessoas. A artrite reumatóide, além de causar grande incapacidade física e afectar a qualidade de vida das pessoas afectadas – apenas 50% dos doentes mantém uma vida independente dez anos após o diagnóstico – reduz a esperança de vida destes doentes em uma década.
Esta patologia é caracterizada por um processo inflamatório contínuo nas articulações sinoviais, como os joelhos, por exemplo, de natureza auto-imune, que eventualmente resulta na destruição das articulações e do próprio osso. Os tratamentos actualmente disponíveis, incluindo fármacos inibidores da citocina pró-inflamatória TNF-alpha, estão normalmente associadas a efeitos secundários graves, incluindo maior susceptibilidade a infecções e ao desenvolvimento de cancros.
A equipa liderada pela Universidade do Minho, através das Escolas de Engenharia e de Ciências, propõe-se desenvolver terapêuticas mais eficientes, baseadas em nanodispositivos de acção localizada e também por isso com efeito anti-inflamatório mais potente e controlado. Desta forma, diminuir-se-ão os efeitos não desejáveis e melhorar-se-á a razão custo-benefício dos tratamentos.
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A equipa liderada pela Universidade do Minho, através das Escolas de Engenharia e de Ciências, propõe-se desenvolver terapêuticas mais eficientes, baseadas em nanodispositivos de acção localizada e também por isso com efeito anti-inflamatório mais potente e controlado. Desta forma, diminuir-se-ão os efeitos não desejáveis e melhorar-se-á a razão custo-benefício dos tratamentos.